segunda-feira, 5 de agosto de 2019

PATROCINADO PELA INSÔNIA

Estou jogando bola. O local é o campo de futebol do Santa Rosa, em Seival, doado pelo meu tio-avô Floriano Brisolara  da Rosa da herança do pai dele, Egydio Brisolara da Rosa.. É um terreno cercado de casuarinas e eucaliptos. Os lances principais são na goleira de baixo, na direção da caixa d'àgua e da estrada antiga de quem vem de Bagé, pela estrada antiga, passando pela Trigolândia, na Hulha Negra.
Jogo com desenvoltura, com incrível energia física ainda, faço passes, mato a bola no peito ou no pé, faço gols. Tem rede nas goleiras, mas não é partida oficial. Digo isso porque são constantes as trocas de goleiro. Todos querem jogar na linha, por isso há constante revezamento. Quando chega a minha vez de ir para o gol, ouço um voz:
- Podes pôr o Luciano para fazer xixi.
 Saio do sonho para a realidade.
 Acho que o sonho, quase real de estar jogando futebol tem origem na saudade constante dos tempos de pré-adolescente, do futebol e da terra natal. Reforçado do fato de uma postagem retirada do meu blog Vidacuriosa e colocada no Facebook.
Depois de atender o filho especial, pego por momentos de insônia, registro o sonho para não esquecer. Se não faço isso, as lembranças do que sonhei e meus pensamentos desaparecem da memória no dia seguinte.





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