terça-feira, 24 de novembro de 2009

MAIS UM PRÊMIO DE JORNALISTAS

O Prêmio Press 2009 divulgou, nesta quarta-feira, os resultados da votação sobre os melhores profissionais de imprensa do Rio Grande do Sul. As etapas do voto popular e do voto profissional registraram 202 mil indicações, envolvendo aproximadamente 500 nomes diferentes de jornalistas. A festa de premiação foi realizada no Auditório Dante Barone, da Assembleia Legislativa, contou com a presença de 350 pessoas.



RELAÇÃO DOS PREMIADOS



Repórter de Rádio do Ano - empate entre Flávio Dal Pizzol (Guaíba) - Nathália Fruet (Band AM)


Repórter de Televisão do Ano - Daniel Scola (RBS TV)


Repórter de Jornal/Revista do Ano - Marcos Santuario (Correio do Povo)


Colunista de Jornal/Revista do Ano Troféu Senac-RS - Fernando Albrecht (Jornal do Comércio)


Comentarista de Televisão do Ano - Lasier Martins (RBS TV)


Comentarista de Rádio do Ano (Troféu Ruy Carlos Ostermann) - Nando Gross (Gaúcha)


Apresentador de Televisão do Ano - Alexandre Motta (TV Record)


Apresentador de Rádio do Ano - Oziris Marins (Band AM)


Jornalista de Web do Ano - Políbio Braga (www.polibiobraga.com.br )


Chargista/Grafista do Ano - Iotti (Zero Hora)


Repórter Fotográfico do Ano - Jefferson Bernardes (Palácio Piratini)


Narrador Esportivo do Ano - Marco Antonio Pereira (Gaúcha)


Plantão Esportivo (Troféu Antonio Augusto) - Cleber Glabauska (Rádio Gaúcha)
Locutor/Apresentador de Notícias do Ano (Troféu Milton Jung) - Maria Luiza Benitez (Rádio Guaíba)


Jornalista destaque do Interior - Emilio Rotta (O Informativo do Vale/Lajeado)


Jornalista do Ano (Troféu Nestlé) - Felipe Vieira (Band)



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

EM 8 DE DEZEMBRO, SAEM OS NOVOS VENCEDORES DO PRÊMIO ESSO

    O mais importante prêmio para jornalistas do Brasil já está em sua 54ª edição. Idealizado e realizado pelo diretor de Serviço de Imprensa da Esso, Ney Peixoto do Vale, o concurso teve, na primeira edição, em 1956, uma só premiação. Os vencedores de 1956 foram Ubiratan de Lemos e Mário de Moraes, que contaram, na Revista O Cruzeiro, "O drama dos retirantes". O primeiro prêmio de fotografia foi instituído em 1961.


Até agora, o grande vencedor do prêmio principal do Esso é o Jornal do Brasil, com dez conquistas. Seguem-se o Globo e a Folha de S.Paulo, com nove. Com oito premiações, aparece o Estado de S.Paulo. Depois vêm Veja e Correio Brazilienze, com três, Isto É, e O Cruzeiro com dois. Com uma vitória, consagraram-se Correio da Manhã, Realidade, Fatos e Fotos, Ultima Hora, Jornal da Tarde, Jornal de Brasília e Jornal Já (RS).
Entre os jornalistas, Fernando Rodrigues é o recordista de prêmios em nível nacional, com quatro conquistas. Ele ganhou o Premio Esso de Jornalismo em 1997 e mais três por Melhor Contribuição à Imprensa (2002, 2003 e 2006).
William Waack é o único a ganhar o prêmio principal, de Jornalismo, por duas vezes, em 1991, juntamente com Hélio Campos, e em 1993, sozinho. Os dois prêmios foram ganhos com reportagens realizadas quando ele estava no Estado de S.Paulo. Waack atualmente é apresentador do programa de notícias Jornal da Globo.


Se contar os Essos regionais, o grande vencedor é o repórter Carlos Wagner, de Zero Hora, que já ganhou sete vezes. Em telejornalismo, o SBT do Rio Grande do Sul ganhou em 2004, e a RBS TV venceu em 2006 e em 2007.

Prêmios do Rio Grande do Sul

Só cinco órgãos de imprensa do Estado ganharam até agora o prêmio nacional do Esso. O primeiro foi de fotografia, com João Carlos Rangel, com o trabalho Grave Acidente na Festa da Cavalaria, publicado no Correio do Povo em 1978.
O segundo, também de fotografia, foi vencido por Ronaldo Bernardi, de Zero Hora, com a foto Guerra na Praça da Matriz, na edição de 1990.
Em Telejornalismo, o SBT venceu em 2004 enquanto a RBSTV ganhou em 2006 e 2007.
O único vencedor de prêmio principal de texto, O Esso de Jornalismo, foi o jornal Já, de Porto Alegre, que ganhou no ano de 2005, com o trabalho A Tragédia de Felipe Klein, do jornalista Renê Antunes de Oliveira.

Jornalistas e empresas gaúchas competem na edição regional do prêmio, que atualmente engloba Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. O primeiro gaúcho a ganhar o Regional do Esso, foi Rui Pratini, pelo Diário de Notícias de Porto Alegre, com o trabalho O Drama das Populações Marginais, em 1969.
Em 1960, Kleber Borges de Assis, ganhou o prêmio regional com Polígono dos Contrastes, publicado no Correio do Povo.


Zero Hora voltaria a ganhar também em 1992 com Contrabando de Lã, publicado em Zero Hora por Ricardo Stefanelli e Jones Lopes da Silva.
Em 1993, Nilson Mariano foi agraciado com o prêmio pelo trabalho O Extermínio de Menores no Rio Grande do Sul, em Zero Hora.
No ano seguinte, Solano Nascimento foi o ganhador com a reportagem Xenofobia na América, publicada em Zero Hora.
Em 1995, Carlos Wagner emplacava o seu quinto prêmio com O Brasil de Bombachas, publicado em Zero Hora.
Em 1997, Eduardo Veras e Itamar Melo, ganharam com No Limiar da Civilização, publicado em Zero Hora
Em 1998, o sexto prêmio de Wagner, desta vez acompanhado de Humberto Trezzi e Nilson Mariano, com a reportagem A Fronteira do Crime.
Em 1999, foi a vez de Eliane Brum conseguir o prêmio com a série A Vida que Ninguém Vê, publicada em Zero Hora.
Em 2002, o primeiro prêmio do Pioneiro, de Caxias do Sul, com Adolescência Prostituída, dos repórteres Letícia Duarte e Ciro Fabris Neto.
Em 2003, a sétima conquista de Carlos Wagner, desta vez com Uma Viagem ao País Bandido.
Em 2005, Renato Bertuol Barros e Júlio Cordeiro e equipe venceram com a reportagem Paixão pelo Futebol, publicada em Zero Hora.
Em 2006, Nilson Mariano ganhou seu segundo prêmio, com Carlos Etchuchury, pela reportagem O Novo Retratodo Pampa, publicado em Zero Hora.

Prêmio do Interior

O Rio Grande do Sul ganhou, em 2007, com Herculano Barreto Filho, do Correio de Gravataí, ganhou o prêmio destinado para veículos de cidades que não sejam capitais nem Distrito Federal, com a reportagem Agressão Policial e Morte do Pedreiro Vilson.
Em 2008, o prêmio Interior foi ganho por Iara Lemos, do Diário de Santa Maria, com a reportagem No Coração do Haiti.

Fotografia dos gaúchos

O prêmio para fotografia no Esso só começou a ser entregue a partir de 1961. Só João Carlos Rangel, do Correio do Povo, em 1978, e Ronaldo Bernardi, Zero Hora, em 1990, ganharam o Esso nacional da categoria. As conquistas regionais de fotógrafos atuantes em jornais gaúchos foram as seguintes.
Em 1976, José Abrahan Diaz ganhou o prêmio de fotografia com o trabalho A Queda, publicado no Correio do Povo.
Em 1977, Antônio Vargas, de Zero Hora, conquistou o Esso de Fotografia Regional, com a foto da visita do Ministro Sylvio Frota a Osório (a foto mostra um cavalo que seguiu sozinho, normalmente, no desfile após a queda do cavaleiro.

Telejornalismo

A partir de 2001, o Prêmio Esso também passou a distinguir os trabalhos de jornalismo na televisão. o primeiro ganhador foi Tim Lopes, da Rede Globo, com o trabalho Feira de Drogas. Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, natural de Pelotas, viria a ser morto por traficantes, no ano seguinte, quando fazia uma reportagem sobre os bailes funk e o tráfico de drogas na favela
O primeiro Prêmio Especial de Jornalismo foi conquistado em 2004 por Cristriane Finger, Milton Cougo, Karina Chaves, aline Dallago, com o trabalho Mulheres que Amam Demais, que foi ao ar pelo SBT. Em 2006, os ganhadores foram Giovani Grizzoti, Laura Nonoay, Jonas Campos e Sérgio Favanello, com A Farra dos Vereadores Turistas, que foi levada ao ar na RBSTV. No ano seguinte, novamente Grizzoti ganhou, desta vez com Fantasmas de Sapucaia, trabalho do qual fizeram parte também Christiane Pastorini e Guto Teixeira. A reportagem foi ao ar também pela RBSTV.


Em 1963, Aldir Schlee, ganhou com O Xisto Betuminoso no RS. O Seu Aproveitamento e a Sua Industrialização, publicado no Diário Popular, de Pelotas. Foi o primeiro prêmio Esso ganhou por jornal do Interior do Estado.


Em 1966, Esther Guendelman, foi a primeira gaúcha a ganhar o Esso com Porto Alegre Pesquisa, publicado na Folha da Tarde.


Pedro Maciel ganhou, em 1972, com Um Povo Condenado, publicado em Zero Hora.


Em 1973, Carlos Alberto Kolecsa foi o vencedor com Tratado de Itaipu, publicado na Folha da Manhã.


André Pereira conquistou o prêmio, com a série A Euforia da Soja, publicado em Zero Hora.


Seria também de Zero Hora, o prêmio de 1975, ganho por Delmar Marques, com a reportagem Migração e Marginalização.


Em 1978, o Correio do Povo voltaria a ganhar, com Dois Séculos de Desmatamento no Rio Grande do Sul, escrito por uma equipe.


Em 1979, a Coojornal levaria o título com os Relatórios do Exército Sobre as Guerrilhas, assinado por Elmar Bones e Osmar Trindade.


Otilia Rieth e equipe ganharam o Esso Regional em 1981, com Encruzilhada Natalino, publicado em Zero Hora.


Em 1984, André Pereira ganhava o seu segundo título, desta vez em parceria com Carlos Wagner, com a reportagem Clandestino, publicada em Zero Hora.


Wagner levaria o seu segundo Esso regional em 1985, juntamente com Irene dos Santos e Mônica Gugliano, pelo trabalho Eis a Indústria da Corrupção, publicado em Zero Hora.


Em 1986, a terceira conquista de Carlos Wagner, com Os Brasiguaios, publicado em Zero Hora.
Zero Hora viria a ganhar de novo em 1987, com O Homem Errado, de autoria de Darci Demétrio da Silva e João Carlos Rodrigues, publicado em Zero Hora.

Em 1990, o quarto título de Wagner, com O Rio Grande Castelhano, em Zero Hora.
Em 1991, Eugênio Bortolon e equipe ganharam com O Rio Grande Devastado, publicado em Zero Hora.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O DIA EM QUE TIVE DE ENFRENTAR UMA VAIA COLETIVA

Foi tudo muito engraçado. O único senão foi o fato de ter acontecido comigo. Pouco depois de eu chegar à redação, por volta de 14h, começamos a ouvir um zumbido estranho e forte. Ninguém sabia de onde era. Pensei comigo: só falta ser do meu computador. Desliguei a máquina e o barulho continuou. Deveria ser então de outro computador. Os colegas diziam que o som inconveniente vinha das proximidades da minha mesa. Na redação com cerca de 30 computadores, todo mundo se perguntava de onde estava saindo aquele ruído perturbador. Era como se fosse de um rádio ligado em uma emissora fora do ar.
Uma colega teve a idéia de pedir ajuda ao help desk, os responsáveis por manter em funcionamento os computadores. Ligou e pediu urgência, que não dava mais para aguentar aquele barulho. Quando o técnico chegou, eu estava na reunião de pauta.

Ao final da reunião, quando voltei, toda a redação me vaiava. O barulho era do meu celular que eu esquecera do lado do computador. O técnico examinou as máquinas e até subiu na mesa para olhar as lâmpadas. Até que percebeu o celular ao lado do CPU. Foi só desligar o telefone, e o barulho sumiu. Agora tenho de aguentar a gozação.