domingo, 5 de abril de 2015

DOIS CASOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DA VÍRGULA

Na folga promovida pela relembrança da saga do herói dos católicos, aproveito para deixar aqui duas dicas sobre o uso da virgula, (varinha, em latim) esse pequenino sinal gráfico existente ao lado do pé direito das palavras, que pode, com sua ausência ou colocação em lugar errado, mudar o sentido dos termos:

1) Não atire uma vírgula inconsequentemente no texto, deixe-a no lugar onde deve estar, como uma chave, que é mais facilmente encontrada pelo proprietário da casa e pelos demais moradores no local mais provável: o porta-chaves. Isso evita, como no caso da vírgula, desencontros e paradas para entender. Exemplo: Ela é só minha, amiga. Se essa vírgula caiu ali e você queria dizer "ela é só minha amiga", dependendo das circunstâncias a situação pode ficar mal para você.

2) Ainda com a ideia de deixar a chave no porta-chaves. Você comprou um veículo, mostrou a um amigo e ele respondeu-lhe por escrito: "Parabéns pelo belo carro velho." Se você quis chamar seu amigo de chapa, ou velho, e esqueceu a vírgula, necessária antes do vocativo, então você pode arrumar um inimigo. Ele vai lhe responder que velho é o seu pai porque o carro é zero quilômetro.

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