quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

POR QUE TEM GENTE QUE ACHA QUE A TERRA É PLANA?

Acho que descobri por que muita gente acredita que a Terra é plana. É por um sentimento de procurar o diferente em sua maneira de pensar. Uma espécie de egoísmo e autoestima intelectual, de entender que, ao analisar as coisas diferentemente dos autodenominados sábios e de seus seguidores, usam o direito de discordar. Ou é só burrice mesmo. Acham normal, em alguns casos que, por serem brancos, são superiores às outras raças e, por serem héteros, que todo e qualquer tipo de comportamento sexual diferente deles é errado.
  O que leva, na minha opinião, a pensarem que a Terra é plana é o fato de que, quase tudo o que os rodeia, é aparentemente reto. Quase tudo produzido pela ação do homem é  quadrado ou retrangular: as casas, as paredes e os quadros nelas pendurados, os automóveis, as mesas, as cadeiras, as praças, a  tela do cinema e da televisão, os celulares. O campo de futebol tem forma geométrica reta. As exceções são a bola e as formas dos corpos dos jogadores,
    Eles não se dão conta de que tudo, ou quase tudo, que é da Natureza, não tem forma quadrada ou retangular, ou triangular. A Lua e o Sol aparentam a forma esférica. Não há plantas quadradas, e a forma geométrica do homem e dos animais não tem nome estipulado (pelo menos não tenho conhecimento. No caso das frutas há há várias relativamente redondas como laranja, limão, maçã, mais ou menos helicoidais como o abacaxi, o mamão e outras.
   Essas pessoas que seguem o guru diferente normalmente são fechadas a qualquer argumento ou prova. Não basta essa observação sobre a forma da Lua e do Sol. Elas contrapõem com a aparência de planitude da água do mar. E alegam, ingenuamente, que se a Terra não fosse plana, a  água do mar derramaria. O astronauta-ministro do governo Bolsonaro, que não gosta de contrariar seus correlionarios, já reafirmou que a Terra é redonda. E mesmo com a experiência de quem já viu nosso planeta a distância, no espaço sideral, tem gente que segue com a mesma ideia.

domingo, 26 de janeiro de 2020

THE VOICE E A MÚSICA DO RIO GRANDE DO SUL

Pra começo de postagem, quero dizer que curto muito o The Voice Kids. Infelizmente nem sempre consigo assistir integralmente ao programa. Mesmo assim, não posso deixar de fazer uma crítica construtiva: gostaria de ver músicas do Rio Grande do Sul no repertório dos participantes. Não estou pedindo para cantarem obras do Teixeirinha ou do Gildo de Freitas, que surtariam os produtores, jurados e boa parte do público. Mas há algumas que se encaixariam no programa como Asa Morena, do Zé Caradípia, gravada pela Zizi Possi,  algumas do Lupicínio Rodrigues, Cordas de Espinho, do poeta Luiz Coronel, e mais recentes como do Humberto Gessinger. Não faço uma crítica geral à Globo e posso dizer que fiquei feliz quando a novela Bom Sucesso colocou, na sexta-feira, personagem declamando uma poesia do gaúcho Mario Quintana.
Isto aqui não é chororô de bairrista. É apenas uma questão de justiça. Fico muito feliz quando ouço músicas nordestinas, especialmente as baianas no programa, ou de qualquer outro estado. Não sei se são os participantes que preferem cantar músicas bem mais conhecidas, algumas nem tanto, ou se é a produção que alija as músicas gaúchas. O próprio gauchinho que ganhou um dos programas se apresentou pilchado, mas cantou Beijinho Doce, música sertaneja. Até nas entrevistas repetiu o Beijinho, quando poderia aproveitar para mostrar a nossa música. Mas sinto que o Rio Grande do Sul é prejudicado e esquecido talvez por estarmos aqui no garrão do Brasil, tão longe do centro do país. Mas isso não faz sentido já que a Globo é nacional e seu produto consumido por todos os brasileiros, inclusive os gaúchos.
P.S. Tudo o que eu disse vale para o The Voice adulto


Pra Ser Sincero-Humberto Gessinger
Cordas de Espinhos-Luiz Coronel-M.A.Vasconcelos
Asa Morena-Zé Caradípia-Zezé Possi
Cadeira Vazia-Lupicínio-Elis Regina

domingo, 19 de janeiro de 2020

ANALISANDO DITADOS ANTIGOS


Águas passadas não movem moinhos

     De certa forma, essa frase faz sentido. Nunca ouvi falar de que as mesmas águas façam funcionar de novo o mesmo moinho, ainda que a topografia seja irregular e os rios, como a vida, deem voltas. Isso porque a lei da gravidade impede que elas subam e assim seguem inapelavemente na direção do mar.
      Mas é preciso dar-se conta de que as nossas águas poderão mover outros moinhos. Por isso, é importante que cuidemos de nossas vidas, que a nossa água seja forte, que não saiamos desnecessariamente do leito do rio e do caminho a ser percorrido em direção ao mar, a suprema felicidade. E que, embora não nos preocupemos em voltar atrás, reconheçamos a importância de ter feito moinhos funcionarem e o autorreconhecimento do bem que fizemos.


sábado, 18 de janeiro de 2020

RE(DES)CONSTRUINDO OS DITADOS ANTIGOS

A ocasião faz o ladrão

Essa frase parece te sido criada por advogados de defesa dos amigos do alheio. Para mim, o ditado correto seria: "O ladrão se aproveita da ocasião". Para quem não é ladrão, não importa se a porta está aberta, se a janela está destrancada, se a chave do carro está na ignição. Na verdade, os ladrões, os estelionatários, os assaltantes vivem buscando ocasiões, oportunidades, chances de cometer seus crimes. Os criminosos se aproveitam da ocasião, da fraqueza das vítimas. No caso dos vigaristas, dos estelionatários de plantão, eles se aproveitam-se não só da ingenuidade das vítimas como também do egoísmo de algumas delas e do seu espírito de levar vantagem em tudo e sobre os outros.
Não há um tipo único de ladrão, nem um único motivo para a existência dele. Há ladrões que se criam pela necessidade. Mas esse é um ladrão eventual que não segue roubando quando cessa a sua dificuldade a não ser que, além da necessidade, ainda tenha falha de caráter. Há ladrões que surgem devido à desigualdade social. Isso não abrange todos os casos, já que existe um grande número de ladrões ricos, que cometem delitos mesmo sendo integrante da parte mais abonada da sociedade, alguns descendem de famílias abastadas, outros são políticos que ganham altos salários. Para esses, a explicação é o egoísmo, que se verifica em ricos ou pobres.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

DIEGO GUICHARD DEIXA RBS E VAI PARA PORTUGAL

Depois de 20 anos de atuação, Diego Guichard está deixando a RBS. Ele anunciou planos de mudar-se para Lisboa, Portugal e, de lá, promete anunciar as suas novas atividades. Diego atuava ultimamente como editor do Globoesporte.com e como comentarista esportivo do programa Bom Dia Rio Grande. Em entrevista ao site Coletiva.net, Diego comentou que só tem boas recordações sobre o período de duas décadas no Grupo RBS. "Foi espetacular. Realizei muitos sonhos. Fiz de tudo lá", relembrou.
 Depois de se formar em jornalismo na Unisinos, Diego começou sua carreira aos 18 anos no Grupo RBS e ficou no mesmo emprego até agora.  Ainda que não tenha trabalhado em outras empresas, passou por diversos setores, adquirindo experiência desde o cargo de auxiliar de redação na RBS, passando por colunista de games de ZH Digital, redator do Click RBS, fotógrafo, setorista de Grêmio e Inter, entre outras atribuições. "Saio muito satisfeito", concluiu Diego Guichard. Até ontem, ainda não havia anúncio de quem irá substituí-lo nas funções.