quarta-feira, 30 de novembro de 2011

AJUDE A LOCALIZAR ESTE DESAPARECIDO

Rafael: sumido desde o dia 18
A família de Rafael Dornelles da Silva, de 28 anos, está angustiada. O rapaz, que sofre de esquizofrenia, está desaparecido desde o dia 18 deste mês de novembro, quando saiu de casa na Chácara da Fumaça, zona norte da Capital. Ele carregava com uma bola debaixo do braço para jogar futebol em um caminho das proximidades e não foi mais localizado. O temor da mãe, Juçara Dornelles, é que o filho, que está sem medicamentos, possa se envolver em alguma situação de risco:


- Ele nunca bebeu, nem fumou, nem usou drogas. O problema é que, quando ele está sem remédios, fica agressivo. Tenho medo de que aconteça alguma coisa com ele. Por isso estou pedindo ajuda da polícia e de quem possa ter visto ele – apela a mãe.

Rafael tem a doença desde pequeno. O diagnóstico foi feito quando ele tinha seis anos e começou a estudar. Com o problema, estudou em uma escola especial.

O desaparecimento de Rafael foi registrado na Delegacia de Homicídios e Desaparecidos, e a foto de Rafael foi publicada no Diário Gaúcho, na edição de 26 e 27 deste mês. Com a polícia, ainda não conseguiu nada. O site de desaparecidos da Polícia Civil ainda não conta, até a data de hoje, com a foto dele. Por conta própria, Juçara descobriu que o filho andou pela Vila Bonsucesso, na Lomba do Pinheiro, onde mora um de seus irmãos. Um pé do chinelo dele foi encontrado na rua. Mas nenhum outro sinal.

Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro dele, ou notícias de algum local por onde ele tenha passado, poderá ligar para a polícia ou para o telefone da família, (51) 9296-5011.  Ou avisar aqui.

sábado, 26 de novembro de 2011

UMA RECEITA MÍSTICA PARA SOLUCIONAR UM CASO DE AMOR ROMPIDO

   Nunca pensou que iria se sentir assim. Quando ela disse que tudo estava terminado entre eles e se foi, achou que ela havia levado um pedaço do seu coração. Na verdade, deve ter sido um pedaço do pulmão. Isso porque imediatamente ele teve dificuldade de respirar. Irrequieto, ia de um lado para o outro do apartamento. Quando se dava conta, estava na área dos fundos, ou saía na frente, tentando respirar.
     A falta de oxigênio deve ter atingido também o cérebro. Isso talvez explicasse aquela confusão de ideias, aquela mistura de imagens do passado e os planos se desfazendo em pedaços. A visão também parece ter sido atingida. Cada menina que ele via parecia ela, mesmo que os cabelos fossem diferentes, mesmo que as roupas fossem diferentes. A audição também foi afetada. Cada barulho na porta parecia indicar que ela voltara. Cada voz feminina que ouvia parecia ser de palavras dela. Aquele mal chegou também ao estômago. Não conseguia comer nada e foi emagrecendo um pouco a cada dia.
     Ele não teve vergonha de dizer que chorou, que sofreu demais. Sem dinheiro para pagar psicólogo, aceitou um conselho de procurar um centro de umbanda, que é a psicoterapia dos desafortunados. Diante do preto velho incorporado em uma mulher branca e obesa, repetiu várias vezes que amava aquela garota, que iria morrer se ela não voltasse para ele:
- Mas suncê ama ela de verdade mifio? - perguntou a entidade.
- Sim, muito - respondeu.
- Não tá me pareceno que o calçudo ama mesmo essa bonecra – insistiu o preto velho, mas se tu ama mesmo ela, eu vou te dar uma receita. Se tu fizé como eu vou dizê, ela vorta pra ti. Se não, cada um vai seguir o seu caminho.
     O pai-de-santo então mandou que ele comprasse uma rosa e mandasse um menino entregar pra ela, sem dizer quem estava enviando a flor. No dia seguinte, deveria mandar duas rosas, no terceiro dia, três rosas, no quarto dia, quatro, no quinto dia, cinco e, assim por diante até o décimo segundo dia.
     - Deixa ela ficar curiosada. Não deixa ela saber que foi tu. A cada dia vai ficá sestrosa pra saber quem está mandando as frô. No décimo segundo dia, suncê se apresenta e se declara. Se fizé isso, ela vorta.
     Totalmente sem dinheiro, com dívidas, ele parou para pensar e fez o cálculo. No final, seriam 78 rosas. Ao preço que estava cada rosa, não teria dinheiro. E precisaria ainda pagar o moleque, que certamente não lhe faria o favor de graça. Foi então que desistiu de reconquistar o seu amor. Talvez o pai-de-santo tivesse razão. Ele não tinha dinheiro para amá-la tanto.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PARABÉNS AOS VENCEDORES DO PRÊMIO PRESS 2011

                                                     Acrescentado em 24/11
Em cerimônia realizada hoje (22 de novembro) no Auditório Dante Barone, da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, foram divulgados os nomes dos vencedores do Prêmio Press 2011.


Os ganhadores



  Melhor Repórter de Rádio do ano: Felipe Chemale, da Rádio Gaúcha, 31 anos.
Formado pela PUC há nove anos, começou a trabalhar na Rádio Bandeirantes em 1999.
 Em 2003, foi para a Gaúcha. Em 2007 e 2008, também atuou como repórter na TV Com.



Melhor Repórter de TV do ano: Rodrigo Lopes, da RBS TV, 33 anos. Formado pela Ufrgs, em 2001, é jornalista multimídia no Grupo RBS, apresentador TVCOM, colunista de assuntos internacionais de Zero Hora e comentarista da Rádio Gaúcha.


Melhor Repórter de Jornal: Patricia Comunello, do Jornal do Comércio. É também assessora de Imprensa do Sindicato Médico do RS (Simers). Nasceu em Capinzal (SC) e se formou em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria em 1993. Atuou em Zero Hora, no clicRBS SC, no Portal Terra e no Correio do Povo.
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Melhor Colunista de Jornal: David Coimbra,
 de Zero Hora. Formado pela PUC, com 49 anos, é diretor executivo de esportes e colunista do jornal Zero Hora e participa dos programas Sala de Redação (Rádio Gaúcha) Pretinho Básico (Rádio Atlântida) e Café TV Com (TV Com) e blog no Click RBS.


Melhor Comentarista de TV do ano: João Garcia, da TV Bandeirantes. Nascido em Arroio Grande (RS), em 1949, João Antônio Lopes Garcia já trabalhou em inúmeras emissoras, entre elas a Gaúcha, Alvorada de Brasília, Sucesso, de Porto Alegre, TVE.
Melhor Comentarista de Rádio: Adroaldo Guerra Filho, o Guerrinha, da Rádio Gaúcha
     Guerrinha, 55 anos, é também integrante do programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha e colunista de esportes do jornal Diário Gaúcho, além de comentar jogos pela RBS TV e Rádio Gaúcha. Começou como repórter de turfe na Folha da Manhã e no Correio do Povo, na antiga Caldas Junior e depois integrou a equipe de Esportes de Zero Hora.





Carla Fachim
Melhor Apresentador de TV:  empate entre Carla Fachim, da RBSTV...

Carla Fachim é editora e apresentadora do Bom Dia Rio Grande. É formada em jornalismo pela Unicruz, de Cruz Alta. Ela começou na RBSTV de Cruz Alta, onde era âncora do Jornal do Almoço regional.
                                   
E Magda Beatriz, da TV Pampa. Aos 18 anos, Magda
Beatriz Rodrigues Alves (quase ninguém conhece o sobrenome dela) começou sua carreira como apresentadora do Telejornal Portovisão, com Clóvis Duarte e Tânia Carvalho na antiga TV Difusora. Depois, Magda participou, com Tânia, do programa Guaíba Feminina, da TV Guaíba, em 1980. Atuou também na TV Bandeirantes. 

  

Melhor Apresentador de Rádio: André Machado, da Rádio Gaúcha
Âncora dos programas Atualidade e Chamada Geral, André Machado, 44 anos, começou a faculdade de jornalismoc na Urgs e se formou na Puc. É filho do advogado, jornalista, ex-deputado e ex-vereador Dilamar Machado, falecido em 27 de agosto de 2001. Ele trocou a faculdade de biologia pelo jornalismo e começou sua carreira na TV. Está há 15 anos na Rádio Gaúcha.  


Melhor Jornalista de Web: Polibio Braga. Nascido em Jaraguá do Sul (SC), Polibio é jornalista, escritor e político. Trabalhou no Diário Catarinense, Correio da Manhã, Última Hora, Gazeta Mercantil, Zero Hora, Correio do Povo e Jornal do Comércio, além das revistas Veja e Exame. Apresentou programas na RBSTV, Band, Pampa, e RV Guaíba. É colunista de O Sul e foi premiado pelo seu blog http://www.polibio.blogspot.com/. Foi secretário de Indústria e Comércio e da Fazenda e de Relações Exteriores, além de chefe da Casa Civil no governo de Alceu Collares. 


Melhor Fotógrafo do ano: Pedro Revillion, do Correio do Povo
Pedro é natural de Porto Alegre, tem 25 anos, e se formou em jornalismo na PUC, em 2009. No mesmo ano, entrou para o Correio do Povo, depois de ter trabalhado como free-lancer no Jornal do Comércio e em O Sul. Foi também estagiário na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.


Melhor Locutora de Notícias: Maria Luiza Benitez, da Rádio Guaíba
 Maria Luiza nasceu em Bagé. Além de apresentadora de notícias, Malu, como é chamada, brilha também na área musical. Aos quatro anos, começou a cantar em programas de auditório na sua cidade e, paralelamente ao trabalho na rádio, participa do movimento nativista, fazendo shows ou atuando como jurada ou mestre  de cerimônia na maioria dos festivais do Estado. Em Bagé, começou a apresentar programas na Rádio Cultura e também trabalhou na Difusora e na Clube. Em Porto Alegre desde 1976, atuou como locutora nas rádios Gaúcha, Princesa, na rádio e TV Difusora e na Guaíba onde ficou, na primeira fase por 15 anos. Também atuou na TV Educativa e na Rádio Rural, da RBS.

Melhor Jornalista do Interior: Acacio Silva, da Rádio Uirapuru, de Passo Fundo
Melhor Jornalista do ano: Felipe Vieira. Nasceu em Butiá (RS), onde começou no rádio aos 13 anos, cobrindo futsal para a Rádio Sobral em 1979. Formado pela Famecos (PUC). Trabalhou na Gaúcha, na CBN 1120, Itapema FM, RBS TV, TVCom, Band AM, Bandnews FM e Band TV. Desde fevereiro deste ano está na na Rádio guaíba. Este foi o oitavo Prêmio Press conquistado,dois deles como melhor jornalista do ano.


Melhor programa de rádio: Band Repórter, da Rádio Bandeirantes AM.
Programa de TV: Conversas Cruzadas, da TVCom
     Além dos troféus por categorias, foram entregues outros três prêmios. Otácio Gadret, da Rede Pampa, recebeu o Troféu Sistema Fiergs - Homenagem Especial em reconhecimento à sua contribuição ao desenvolvimento das comunicações e da atividade jornalística no Estado nos últimos 40 anos. O Troféu Banrisul Comunicação em Agrobusiness foi entregue, in memorian, ao jornalista Hugo Hoffmann, que morreu no ano passado, proprietário de  A Granja, a revista mais antiga em circulação no país. O Troféu Banrisul Comunicação em Agrobusiness foi entregue à jornalista Denise Nunes, pelos seus mais de 20 anos dedicados ao jornalismo econômico, 14 dos quais assinando a coluna de Economia do jornal Correio do Povo, extinta recentemente.
     Outra novidade ocorreu na categoria de Colunista de Jornal ou de Revista do Ano, cujo troféu passa a se chamar Troféu Fernando Albrecht, nome que, a partir de agora, é hour concours do Prêmio Press.


Fontes: twitter do jornalista e radialista André Machado, da Rádio Gaúcha (no dia da divulgação dos prêmios), com outras informações
























domingo, 20 de novembro de 2011

UMA LEMBRANÇA NO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

     Neste dia, apontado como um marco na luta contra o racismo, que relembra o nascimento do líder negro Zumbi, em 1695, no Quilombo dos Palmares (Alagoas), destaco a figura de um gaúcho pouco valorizado pela história. Refiro-me ao negro Paulino Azurenha. Muita gente já ouviu esse nome, afinal é nome de rua e de linha de ônibus em Porto Alegre. Mas pouca gente sabe que ele foi um dos primeiros, ou quem sabe o primeiro jornalista e escritor negro gaúcho.
Adicionar legenda
José Paulino Azurenha nasceu no dia 28 de maio de 1860, em Porto Alegre, onde morreu, em 3 de julho de 1909, vítima de apoplexia fulminante. Ele começou como gráfico do Jornal do Comércio. Um dia, mostrou um soneto de sua lavra para o dono do jornal, o jornalista Achylles Porto Alegre. Imediatamente, Aquylles tirou aquele mulato dos caixotins e o passou para o escritório.
     Quando Caldas Junior, genro de Achylles e que trabalhava lcom ele, fundou seu próprio jornal, o Correio do Povo, em 1895, levou Paulino Azurenha para a nova empresa. Paulino, segundo Achylles, era o único de quem Caldas Junior aceitava conselhos e ponderações. Ele começou como revisor, noticiarista e repórter. Aos domingos, escrevia uma coluna de crônicas chamada Semanário. Depois, com o médico e jornalista porto-alegrense Mário Totta e com o poeta pelotense Souza Lobo, escreveu o romance Estrychnina em 1897. A obra mescla romance policial relatando o duplo suicídio de um casal com descrições naturalistas. Paulino Azurenha foi integrante da Academia Riograndense de Letras, ocupando a cadeira número 31.

Fontes:
* História Popular de Porto Alegre de Achylles Porto Alegre
* Dissertação de Pós-Graduação de Adriana dos Santos Moraes, para mestrado em História na PUC/RS

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MAIS UM ERRO EM PROPAGANDA DA CAIXA FEDERAL

A Caixa Federal não dá sorte com os anúncios históricos. Primeiro foi o Machado de Assis branco. Ele era mulato. A propaganda foi refeita, e o detalhe corrigido. Agora, com o Coruja, fizeram uma lambança. O apelido dele não tem nada a ver com ficar lendo de noite. Antônio Alvares Pereira ganhou essa alcunha quando era guri e estudava latim, em Porto Alegre, com o Padre Tomé de Souza. "Seus pais para sua estréia tinham-lhe mandado fazer uma casaquita de pano mescla, cor da pele do diabo ou cor de burro quando foge. Ao apresentar-se na aula pela primeira vez com este fato novo, gritou logo o Cândido Batista lá do seu banco da direita: Olhem, parece mesmo uma coruja. E como Coruja foi proclamado pelo Cabo-Regente, e como Coruja foi aclamado por toda a assembléia latinante: e Coruja
ficou, e... pegou" (Coruja, 1885/1996, p.88-89). Mais tarde, para desfazer qualquer confusão com um parente homônimo, que vivia se metendo em confusões, Antônio anexou o apelido Coruja ao seu nome.
Antônio foi suplente de deputado provincial e chegou a assumir o cargo. Com a retomada de Porto Alegre pelos imperiais, ele, que aderira à causa farroupilha, foi preso e mantido no navio-prisão Presiganga. Ao ser libertado, foi embora para o Rio de Janeiro. Morreu pobre, sustentado pelo filho adotivo.
 No vídeo da Caixa, dizem que Coruja era comendador. Comendador foi o filho, que usava o mesmo nome do pai adotivo, com o Coruja incorporado. Esse filho deve ter sido o cliente da Caixa, se foi mesmo correntista. Enfim, uma misturança.
Fico me perguntando se o pessoal da agência sabia o que estava fazendo, pretendendo com isso dar mais impacto à peça publicitária ou se foi por desconhecimento de um personagem que até mesmo a imensa maioria dos gaúchos nunca ouviu falar. Isso me remete ao premiadíssimo e denso curta-metragem Ilha das Flores, do gaúcho Jorge Furtado. O lixo, do qual pessoas se alimentavam, ficava na Ilha dos Marinheiros e não na Ilha das Flores. Como o segundo nome se adequava mais ao roteiro e ao texto do excelente filme, o diretor optou por cometer um pequeno erro geográfico. É a tal licença poética, da qual já ouvi falar. A história localiza Porto Alegre e até o bairro da zona sul da Capital onde o tomate foi plantado, mas troca o nome do local do lixão. O pessoal da llha das Flores não deve ter gostado, se é que viu o filme. Apesar desse deslize, eu achei o documentário sensacional. Curta também:




 * Fontes: Antiqualhas, Reminiscências de Porto Alegre, de Antônio Álvares Pereira Coruja, com pesquisas e notas de Sérgio da Costa Franco, 2ª edição ampliada, editada pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre em 1996.
* História Popular de Porto Alegre, Achylles Porto Alegre, Projeto Coruja, coordenação de Luís Augusto Fischer, editado pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre em 1994.
* A Escola e o Ensino em Porto Alegre, RS: Antigualhas do Professor Coruja, Maria Helena Camara Bastos, Doutora em História e Filosofia da Educação, PGE/PUCRS.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VEJA OS VENCEDORES DO PRÊMIO ESSO 2011

A série de reportagens intitulada O Patrimônio e as Consultorias Que Derrubaram Palocci, dos jornalistas Andreza Matais, José José Ernesto Credendio e Catia Seabra, publicada na Folha de S.Paulo, foi o grande vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo de 2011. A premiação consiste em um diploma e R$ 30 mil. O resultado foi divulgado hoje no site do prêmio, após o exame, por duas comissões, de 1.272 trabalhos, recorde nas 56 edições do mais importante concurso de jornalismo do país. Além do prêmio principal, e do Prêmio Esso de Telejornalismo, foram divulgados os vencedores de outras 12 categorias de mídia impressa. Os nomes foram definidos no dia 10 de novembro, e a cerimônia de entrega dos prêmios está marcada para o dia 1º de dezembro deste ano, durante um jantar no Rio de Janeiro.

                               OS VENCEDORES
Telejornalismo – Vencedor foi a equipe da Rede Record, composta dos jornalistas amazônica, a equipe da Rede Record formada pelos jornalistas Gustavo Costa, André Tal, Cátia Mazin e Rodrigo Beti, que produziu o trabalho Especial, 40 anos,- Transamazônica, a Estrada Sem Fim, numa exaustiva jornada de 28 dias e cinco mil quilômetros, em plena floresta. O prêmio é de diploma e R$ 20 mil.
Reportagem - Fabiana Moraes, do Jornal do Commercio, do Recife, ficou com o primeiro lugar, com o trabalho O Nascimento de Joicy, sobre um agricultor de 51 anos que se submeteu a uma mudança de sexo.
Foto salvou uma vida/Epitácio Pessoa
Fotografia – Epitácio Pessoa, de o Estado de S.Paulo, ganhou o prêmio com o trabalho Violência Abortada. A sequência mostra um reciclador de 19 anos, que estava amarrado e seria assassinado, mas os agressores fugiram ao perceber que estavam sendo fotografados. Ganhou diploma e R$ 10 mil.
Informação Econômica - David Friedlander, Leandro Modé, Fausto Macedo e Sonia Racy, com o trabalho As Fraudes no Banco de Sílvio Santos, publicado no O Estado de S.Paulo. Diploma e R$ 5 mil.
Informação ciêntica, tecnológica e ambiental - Daniela Chiaretti, com o trabalho No Topo do Mundo, publicado no jornal Valor Econômico. Diploma e R$ 5 mil.
Educação - Tatiana dos Santos, Cleisi Soares, Gilmar de Souza e Arivaldo Hermes, com o trabalho Mestre com Carinho, publicado no Jornal de Santa Catarina, Blumenau. Diploma e R$ 5 mil.
Especial de Primeira Página - João Bosco Adelino de Almeida, Ana Dubeux, Carlos Alexandre, Plácido Fernandes, Marcelo Agner, Luis Tajes e Marcelo Ramos, com o trabalho Eles nos envergonham... ela nos orgulha, publicado no jornal Correio Braziliense. Diploma e R$ 5 mil.
Criação Gráfica – Categoria Jornal - Dennis Fidalgo Doimo e André Graciotti, com o trabalho Troca de Olhares, publicado no jornal O Estado de S.Paulo. Diploma e R$ 5 mil.
Criação GráficaCategoria Revista - Elohim Barros, Adriana Verani, Jaqueline Amaral, Eva Uviedo, Flavia Durante, Ivan Obara, Fernando Luna, Paulo Lima, Lino Bocchini, Bruno Torturra Nogueira, Camila Fudissaku, Alex Vargas Cassalho, Thiago Bolotta, Vivian Villanova e Ricardo Calil, com o trabalho Edição Especial Futuro, publicado na revista TRIP. Diploma e R$ 5 mil.
PRÊMIO ESSO REGIONAL NORTE/NORDESTE
Diploma e R$ 3 mil
Ciara Carvalho, com o trabalho O Paraíso às Avessas, publicado no Jornal do Commercio (Recife).
PRÊMIO ESSO REGIONAL CENTRO/OESTE
Diploma e R$ 3 mil
Vinicius Sassine, com o trabalho A Morte no Berço das Águas, publicado no jornal Correio Braziliense.
PRÊMIO ESSO REGIONAL SUL
Diploma e R$ 3 mil.
Itamar Melo, com o trabalho Caça-Níqueis, Caça-vidas, publicado no jornal Zero Hora.
PRÊMIO ESSO REGIONAL SUDESTE
Diploma e R$ 3 mil
Antonio Werneck, Waleska Borges e equipe da Editoria Rio, com o trabalho Depois da Tempestade, vem a Corrução, publicado no jornal O Globo.
Imagem correu o mundo/Rogério de Paula
Melhor Contribuição ao Telejornalismo – Repórter cinematográfico Rogério Miguel de Paula, da Rede Inter TV, pelas cenas contidas na reportagem O Resgate de Dona Ilair, exibida em várias emissoras do Brasil e do mundo, cujo trabalho, segundo a comissão “evidenciou o senso de oportunidade, a coragem e a perseverança do profissional para registrar as imagens, características que destacam a atuação do repórter cinematográfico, função fundamental para o Telejornalismo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O GOOGLE E O FACEBOOK

                                                       Acrescentado em 12/5/2012
Quando conheci o Google, fiquei maravilhosamente impressionado com o ganho de informação com rapidez. É só pôr uma palavra-chave e lá vêm montanhas de informações. Basta separar o joio do trigo. Com ele, dá para saber, às vezes, quem comete plágio e quem é o verdadeiro autor de frases, textos ou fotos. Mais recentemente, fiquei encantado com o Facebook pela oportunidade de encontrar velhos amigos e fazer novos.
 Também me divirto com a possibilidade de publicar impunemente (nem tanto assim) as minhas bobagens. Resolvi reunir as frases que cometi, correndo o risco sem importância de ser ignorado ou mais grave, de ser bloqueado. Mas, enfim, assim como neste blog, posto o que quiser. Quem gostar, legal. Quem não gostar, azar.


* Ser avô é ficar sabendo quase tudo sobre dinossauros sem ser paleontólogo.
* Eu sou pela Justiça e não levo ninguém pra compadre, nem o padrinho do meu filho, nem o pai do meu afilhado.
* Não sou supersticioso porque tenho convicção de que ter algum tipo de superstição dá um baita dum azar.
* Contrariando ditado antigo: Existem conselhos bons sim. Se não forem bons, não serão conselhos, mas sim meros palpites ou obras de mal-intencionados. Para alguém que a gente ama, um bom conselho não se vende, dá-se e ganha-se de volta a felicidade de ter ajudado.
*Não me atraem os holofotes. Quem se atrai pelos holofotes são as mariposas e os cascudos. Eles não têm a utilidade das abelhas nem o labor das formigas.
* Contrariando muita gente que conheço, arrependo-me por muita coisa (errada) que fiz e quase nada pelo que deixei de fazer. É que sei os prejuízos que tive com o que fiz e não há como ter ideia do que aconteceu por eu ter deixado de fazer.
* O ser humano é uma máquina que vem da fábrica sem manual de instruções nem recall.
*Os ditados antigos vão ficando desconhecidos para as novas gerações porque os mais antigos não os repetem por acharem que já são por demais conhecidos.
* Eu não perco o amigo por causa de uma boa piada. Se perdi algum, é porque não era meu amigo.
* Conselho que eu mesmo tento seguir: não me abaixar demais para não pagar cofrinho, mas não andar de nariz empinado para não pisar em buracos da calçada nem em cocôs de cachorro.
*Não é que eu seja convencido, mas um monte de gente vem batendo palmas para mim. Coincidentemente, isso acontece desde que estragou a campainha lá de casa.
* Consertei a campainha. Obrigado pelas palmas.
* Sonhei que jogava futebol e acordei cansado. Já não tenho preparo físico nem mesmo para sonhar.
* Achei que iria ganhar uma boa grana com humor. Me faltou competência. Só consegui uns trocadilhos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

PRESTIGIANDO UM AMIGO TALENTOSO

Dudu e o livro/ foto Ricardo Jaeger
    Quando a gente sai de um emprego, sempre lamenta algumas coisas. Uma delas é a interrupção da convivência diária com bons colegas. Um deles é o Eduardo Rodrigues, repórter de Geral corajoso e intransigente com tudo que é errado. Preocupado com o descaso de certas autoridades que colocam suas carreiras políticas acima dos deveres que têm para com o povo, Eduardo vai com tudo quando descobre uma falcatrua ou descumprimento de promessas feitas à população, independente do partido.
    Paralelamente a sua tarefa mais árdua no Diário Gaúcho, Eduardo escreveu um livro mais light, sentimental de certa forma, mas nem por disso menos importante. Na quarta-feira, estive presente à sessão de autógrafos, na Feira do Livro, da obra Sem Bossa, Não Há Quem Possa! Cassino dos Operários – Uma história. O livro resgata a história do clube Cassino dos Operários, de General Câmara, na Região Carbonífera, terra natal do autor. O cronista Kenny Braga fez a apresentação.
  Estive lá por dois motivos. O primeiro é a amizade com Eduardo. O segundo é que eu tive a honra e o prazer de fazer a revisão. O livro foi editado pela Livraria Martins Livreiro e custa 24 reais.
   Daqui envio um grande abraço ao Eduardo com votos de crescente sucesso. No twitter e na vida, eu atendo ao conselho do Chapolim Colorado, personagem do grande ator mexicano Roberto Bolaños, e sigo os bons.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

DESAPARECIMENTO MISTERIOSO NA ZONA SUL DA CAPITAL

Cristiane está sumida desde o dia 27 de outubro
A Polícia Civil gaúcha está com mais um mistério de desaparecimento para resolver. Desde o dia 27 de outubro, Cristiane Oliveira de Oliveira, 32 anos, residente no Bairro Restinga, na Capital, está sumida. Funcionária de uma farmácia e em licença de saúde há seis meses por causa de uma tendinite no pulso direito, Cristiane foi vista pela última vez depois de ter deixado a filha Gabriela, de sete anos, à uma da tarde, no colégio e ter seguido, de bicicleta para ver como estavam as obras de sua casa no Bairro Lajeado, também na zona sul da Capital.

   Após registrar o desaparecimento de Cristiane, a família passou a procurar pelas ruas buscando alguma informação que permita descobrir o que aconteceu com ela. Os familiares alugaram até um helicóptero, que sobrevoou o local onde ela foi vista pela última vez, mas nenhum resultado foi obtido.
   Um pedreiro que trabalha nas obras da nova casa, disse à família que Cristiane esteve no local, deu banho no cachorro e saiu dizendo que iria buscar a filha no colégio. Ao ouvi-lo, policiais descobriram que ele era foragido da Justiça por furto e ficou detido.
   Cristiane não foi mais localizada. Conforme a família, ela vestia uma camiseta branca, calça legging preta e boné de cor laranja. A bicicleta branca e azul que ela utilizava também não havia sido encontrada até ontem. Angustiados, os familiares dela ¬- pais e sete irmãos - já fizeram buscas nos hospitais da cidade e região e colocaram cartazes com a foto dela para tentar localizá-la. Policiais da 16ªDP e da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos investigam o caso.
   O marido de Cristiane, Rodrigo Veloso Freitas, 30 anos, disse que ela não tinha qualquer problema, que pudesse levar a um desaparecimento voluntário:
   - Ela não bebia e não fumava. A gente não brigava, só as brigas normais de casal, nada alarmante – comentou Rodrigo, acrescentando que tudo estava pronto para a mudança e que o casal e a filha passariam o Natal na nova casa.


Qualquer informação para ajudar a localizar Cristiane ou descobrir o que houve com ela poderá ser dada para a polícia ou para o telefone da família, 8565-7376.
* Com informações do Diário Gaúcho