quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

REPLANTANDO REFLEXÕES CRIADAS DO FACEBOOK

Reflexões ao final de uma jornada de trabalho
Cada vida é um livro, produzido pelo grande Escritor. Seja um bom editor da sua história, conheça os outros livros e tire deles o que de melhor eles têm para compor o seu roteiro, evitando o caminho errado que os outros já trilharam. Mas sobretudo busque seu próprio destino, sem medo de ser feliz. Ignore os críticos mal-intencionados e absorva com inteligência as advertências dos sinceros. Viva um capítulo após o outro e torça para não ficar esquecido na estante.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

SAUDADE DE JOGAR BOLA

Entrados na terceira idade, muitos têm saudades de coisas que não desfrutam mais. Alguns têm saudade do cigarro embora vibrem por ter conseguido deixá-lo, outros de outros divertimentos, até mesmo o sexo. E há quem, como eu, tenha saudade de jogar bola. De vez em quando eu até sonho com o futebol de rua da minha infância e adolescência. E a saudade se torna ainda mais forte quando noto algo curioso que me acontece. Parece que não sou só eu que tem saudade. Ela, a bola, também tem. Não é uma nem duas vezes que ela me procura. Quando caminho pelas ruas e passo por algum lugar onde se realiza uma pelada ou as pessoas simplesmente brincam, a bola parece se livrar dos que a dominam e se atira em minha direção. Ela lembra um cachorrinho que reencontra o dono algum tempo depois. Primeiro, lambe os meus tênis, pula no meu joelho, delicia-se carinhosamente sob a sola dos meus pés. E depois aceita que eu a empurre de volta ao jogo.
   Pois hoje à tarde, a caminho da padaria, aconteceu de novo. Não sei como a bola conseguiu pular aquela tela com mais de dois metros de altura e vir em minha direção. Acho que não a estavam tratando com a dignidade e carinho que ela merecia. O certo foi que, quando eu passava pela quadra de futebol, na praça, a bola passou voando e cruzou sobre os carros na Avenida Gastão Mazeron. Quando passou por mim, virou-se e eu percebi que ela piscou o olho, como quem diz, vem me buscar. Quando me dei por mim, já havia atravessado a rua, por entre os carros, e ido pegá-la já quase no muro do velho Estádio Olímpico que aguarda melancolicamente a hora de ser implodido. A gurizada que jogava futebol achou estranho aquele idoso ter ido atrás da bola. Talvez tenha até passado pela cabeça de alguém de que iria pegar para ele. Quando peguei a pelota, fiz duas embaixadinhas e até iria tentar mais algumas jogadinhas, mas me lembrei da impaciência dos jovens jogadores de futebol. Esperei uma pausa no fluxo dos carros e chutei com o pé esquerdo para o jogador que aguardava na outra calçada.
 Quando entreguei a bola, o jogo recomeçou. Não ouvi um obrigado sequer. A não ser que tinha sido prejudicado por uma deficiência auditiva. É que, quando eu era guri e a bola saía intempestivamente do recinto por algum atacante descalibrado ou zagueiro sem muitos recursos técnicos, ficávamos contentes quando alguém nos ajudava reconduzindo a bola para a quadra, ou cancha, como chamávamos. E, quando a bola voltava, ouvia-se um festival de "muito obrigado". Parece que o futebol de rua já não é mais o mesmo. Nem a educação.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

CONHEÇA OS GANHADORES DO PRÊMIO ARI 2014

Em cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira, no Salão Nobre do Banrisul, foram conhecidos os vencedores da 56ª edição Do Prêmio ARI de Jornalismo. Os classificados em primeiro e segundo lugares receberam, além de valor em dinheiro, o troféu em bronze Negrinho do Pastoreio, confeccionado pelo artista Valdomiro Motta. Os ganhadores de terceiro lugar receberam Certificado de Menção Honrosa.
 
Primeiro lugar em charge/ Elias Ramiro Monteiro
 
 
Os premiados nas 14 categorias foram os seguintes

JORNALISMO IMPRESSO – REPORTAGEM GERAL

Paulo Roberto Tavares
 

 1º Lugar: PAULO ROBERTO SOUZA TAVARES, Zumbis no Volante, Correio do Povo

 

2º Lugar: JULIANA BUBLITZ, CARLOS ROLLSING e JOSÉ LUIS COSTA, Casacas do Golpe – 50 Anos do Golpe Militar, Zero Hora

Menção Honrosa: MICHELE DE CARVALHO FERREIRA, Infância Esquecida, Diário Popular, de Pelotas



 

JORNALISMO IMPRESSO – REPORTAGEM ECONÔMICA
Caio Cigana
 
1º Lugar: CAIO CEZAR CIGANA, Proibidos, Falsificados e Perigosos, Zero Hora

2º Lugar: NILSON CEZAR MARIANO – A Invasão dos Javalis, Zero Hora

 

Menção Honrosa: GERALDO HASSE, Plano da Águas, Revista Já




JORNALISMO IMPRESSO – REPORTAGEM CULTURAL

1º Lugar: TÂNIA HELENA DE LIMA E SILVA GOULART, Os Alemães na Revolução Farroupilha – Freiheit, Gleichheit, Menschlichleit – Liberdade, Igualdade, Humanidade, Jornal NH

2º Lugar: CARLOS ANDRÉ MOREIRA, O Golpe na Cultura, Zero Hora

Menção Honrosa: RICARDO COELHO GRUNER e MICHELE ROLIM, A Própria Sorte, Jornal do Comércio


JORNALISMO IMPRESSO – REPORTAGEM ESPORTIVA
Leandro Behs

1º Lugar: LEANDRO BEHS, Fernandão – Morte e Vida de um Ídolo, Zero Hora

 
2º Lugar: JONES LOPES DA SILVA, Copa de 1950 – Porto Alegre em Cima da Hora, Zero Hora

 
Menção Honrosa: PAULO GERMANO, Dinheiro Farto para Organizada, Zero Hora
 
 
JORNALISMO IMPRESSO – CRÔNICA


Claudia Laitano

1º Lugar: CLAUDIA LAITANO, O Fim e o Começo, Zero Hora

 


2º Lugar: DIOGO OLIVIER MELLO, PAPÁ E PAPA, Zero Hora

 

Menção Honrosa: ANDRÉ CARLOS MORAES, o Fantasma na Máquina, Jornal NH
 

JORNALISMO IMPRESSO – FOTOJORNALISMO

Samuel Maciel

1º Lugar: SAMUEL ALLGAYER MACIEL, Homens e Ratos em Busca da Sobrevivência, Correio do Povo
 
2º Lugar: CARLOS QUEIROZ, Infância Esquecida, Diário Popular, de Pelotas

Menção Honrosa: LUIS TADEU VILANI, Touro Indomável, Zero Hora

 




JORNALISMO IMPRESSO – CHARGE
Elias Ramires Monteiro

 1º Lugar: ELIAS RAMIRES MONTEIRO, Morre Mandela, Zero Hora


 
2º Lugar: GILMAR LUIZ TATSCH, Nossas Copas, ABC Domingo

 
Menção Honrosa: GILMAR DE OLIVEIRA FRAGA, Um “Tombini” na Inflação, Zero Hora

 
JORNALISMO IMPRESSO – PLANEJAMENTO GRÁFICO

1º Lugar: CAROLINA SALAZAR MOREIRA, 1964 – 50 Anos Depois do Golpe, Zero Hora

2º Lugar: PEDRO GUILHERME DREHER, Redesenho do Jornal Correio do Povo, Correio do Povo

Menção Honrosa: JOSÉ PAULO ZARIF FIGEIREDO, Seival – A Grande Batalha, ABC Domingo
 

RADIOJORNALISMO– REPORTAGEM GERAL
Cid Martins
1º Lugar: CID MARTINS, Os caminhos da Maconha no Uruguai, Rádio Gaúcha
 


2º Lugar: JOSÉ RENATO RIBEIRO, Golpe do Falso Parente Atinge Estado, Rádio Santa Cruz, de Santa Cruz
 



Menção Honrosa: JULIA FINAMOR e VOLTAIRE SANTOS, Clínica Clandestina de Aborto: Um Mercado Cruel, Rádio Gaúcha



RADIOJORNALISMO – REPORTAGEM ESPORTIVA
Ribeiro Neto
1º Lugar: FRANCISCO RIBEIRO NETO, Fernandão, Dor, Ausência e Celebração, Rádio Bandeirantes

 

2º Lugar: ROGÉRIO DE OLIVEIRA BARBOSA, São José 100 Anos - Um Século de Simpatia, Rádio Estação Web

 


Menção Honrosa: FARID GERMANO FILHO, O Racismo no Futebol e a Outra Face de Patrícia Moreira, Rádio Grenal

RADIOJORNALISMO – REPORTAGEM ECONÔMICA

1º Lugar: JOSÉ RENATO RIBEIRO, Fábrica de Falsos Engenheiros Afeta Mercado Imobiliário Gaúcho, Rádio Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul

2º Lugar: GIANE HEIDRICH GUERRA, Finanças é Coisa de Criança - As Primeiras Lições para a Vida Financeira, Rádio Gaúcha

Menção Honrosa: JOSÉ RENATO RIBEIRO, Máfia do Consignado, Rádio Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul

TELEJORNALISMO – REPORTAGEM GERAL
Matheus Felipe da Silva
1º Lugar: MATHEUS FELIPE DA SILVA, Sabrina, as Pernas de um Anjo, TV RECORD

 
2º Lugar: MARCELO DA SILVA COELHO, Cavalgada dos Extremos, SBT

 
 
 
Menção Honrosa: ANDREI ROSSETTO, Kiss – 1 Ano, SBT


TELEJORNALISMO – REPORTAGEM ESPORTIVA


Mariana Osellame
1º Lugar: MARIANA CORSETTI OSELAME, Amor de Mãe, RBS TV
 


2º Lugar: GLAUCO DE OLIVEIRA PASA, Em Cartaz: 30 Anos do Mundial, RBS TV
 
 
Menção Honrosa: ROBERTA SALINET, Nas Redes da Lembrança, RBS TV

WEBJORNALISMO


Karina Sgarbi
 

1º Lugar: KARINA SGARBI, Violência Contra a Mulher: Uma Luta que Precisa ter Fim, Site Jornal NH

 


2º Lugar: LUCAS OSÓRIO RIZZATTI, Grêmio Campeão do Mundo, GlooboEsporte.com/RS

 


Menção Honrosa: MAURÍCIO TONETTO, A Maior Rebelião da História do Estado, zerohora.com
 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

DIVULGADA LISTA DOS FINALISTAS DO PRÊMIO ARI DE JORNALISMO 2014

 



A comissão julgadora da 56ª edição do Prêmio ARI de Jornalismo concluiu a avaliação dos 274 trabalhos inscritos. Foram apontados os cinco finalistas em cada uma das 14 categorias, de onde sairão os três classificados (1º e 2º lugares e menção honrosa). Os nomes dos vencedores serão anunciados no próximo dia 19 (sexta-feira), às 10h, em solenidade no Salão Nobre do Banrisul, patrocinador do concurso.
Confira abaixo os finalistas, por categoria:
Jornalismo Impresso - Reportagem Geral
- JOSE LUIS COSTA –Zero Hora, BANDIDO TIPO EXPORTAÇÃO: O BRASILEIRO QUE ENGANOU TODO MUNDO

- JULIANA BUBLITZ – Zero Hora, CASACAS DO GOLPE – 50 ANOS DO GOLPE MILITAR

- LETÍCIA DUARTE – Zero Hora, LIÇÕES DA TURMA 11 F

- MICHELE DE CARVALHO LEITE –Diário Popular, Pelotas – INFÂNCIA ESQUECIDA

- PAULO ROBERTO TAVARES –Correio do Povo – ZUMBIS NO VOLANTE



Jornalismo Impresso - Reportagem Econômica
- PATRÍCIA COMUNELLO – Jornal do Comércio – A GUERRA PELO BOI

- GERALDO HASSE – Revista Já – PLANO DAS ÁGUAS

- NILSON MARIANO – Zero Hora, A INVASÃO DOS JAVALIS

- CAIO CIGANA – Zero Hora, PROIBIDOS, FALSIFICADOS E PERIGOSOS

- PATRÍCIA CARDOSO - Correio do Povo, ANALFABETISMO RURAL

Jornalismo Impresso Reportagem Cultural

- MARCELO GONZATTO–Zero Hora, TROPEIROS DO SÉCULO 21

- TÂNIA HELENA DE LIMA E SILVA GOULART – NH, OS ALEMÃES NA REVOLUÇÃO FARROUPILHA-FREIHEIT, GLEICHHEIT, MENSCHLICHKEIT

- CARLOS ANDRÉ MOREIRA –Zero Hora, O GOLPE NA CULTURA

- RICARDO COELHO GRUNER – Jornal do Comércio, À PROPRIA SORTE

- MICHELE DE CARVALHO FERREIRA – Diário Popular,Pelotas– VENCEU A LIBERDADE

Jornalismo Impresso Reportagem Esportiva

- GUILHERME KOLLING – Jornal do Comércio, CAMINHO DO GOL FOI PALCO DA MASSA DE ESTRANGEIROS

- SERGIO FERNANDO TRIBUTINI VILLAR – Zero Hora, GIGANTE

- LEANDRO BEHS – Zero Hora, FERNANDÃO- MORTE E VIDA DE UM ÍDOLO

- JONES LOPES DA SILVA – Zero Hora, COPA DE 1950: PORTO ALEGRE EM CIMA DA HORA

- PAULO GERMANO – Zero Hora, DINHEIRO FARTO PARA ORGANIZADA




Jornalismo Impresso – Crônica
- ANDRÉ CARLOS MORAES – NH, A ELITE DOS INESQUECÍVEIS

- CLAUDIA LAITANO – Zero Hora, O HOMEM ERRADO

- ANDRÉ CARLOS MORAES – NH, O FANTASMA NA MÁQUINA

- DIOGO OLIVIER - Zero Hora, PAPÁ E PAPA

- CLAUDIA LAITANO, Zero Hora, O FIM E O COMEÇO



Jornalismo Impresso – Fotojornalismo
- CARLOS QUEIROZ - Diário Popular, Pelotas – REFLEXOS DA DESOLAÇÃO

- SAMUEL ALLGAYER MACIEL, Correio do Povo, HOMENS E RATOS EM BUSCA DA SOBREVIVÊNCIA

- LUIS TADEU VILANI, Zero Hora, TOURO INDOMÁVEL



- MAURO DOS SANTOS VIEIRA, Zero Hora, INVASÃO GANESA
- CARLOS QUEIROZ - Diário Popular, Pelotas – INFÂNCIA ESQUECIDA



Jornalismo Impresso – Charge
- GILMAR DE OLIVEIRA FRAGA – Zero Hora, FICOU PRA DEPOIS

- ELIAS RAMIRES MONTEIRO – Zero Hora, MORRE MANDELA

- GILMAR LUIZ TATSCH – NH, NOSSAS COPAS

- GILMAR DE OLIVEIRA FRAGA – Zero Hora,UM "TOMBINI" NA INFLAÇÃO

- GILMAR LUIZ TATSCH – NH, O BRASIL DAS COPAS



Jornalismo Impresso - Planejamento Gráfico
- CAROLINA SALAZAR MOREIRA, Zero Hora, 1964 – 50 ANOS DEPOIS DO GOLPE MILITAR

- MELINA GALLO DE ARAUJO, Zero Hora, MANUAL DO ESPUMANTE

- JOSÉ PAULO ZARIF FIGUEIREDO, Jornal ABC, SEIVAL – A GRANDE BATALHA

- MELINA GALLO DE ARAÚJO, Zero Hora, O QUE É QUE A FRANCESA TEM?

- PEDRO GUILHERME DREHER, Correio do Povo, REDESENHO DO JORNAL CORREIO DO POVO



Radiojornalismo - Reportagem Geral
- CARLOS GUSTAVO SOEIRO GUIMARÃES, Rádio Guaíba, A HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES NA NOVA REPÚBLICA

- JULIA FINAMOR e VOLTAIRE SANTOS, Rádio Gaúcha, CLÍNICA CLANDESTINA DE ABORTO: UM MERCADO CRUEL

- JOSÉ RENATO RIBEIRO, Rádio Santa Cruz, Santa Cruz do Sul – GOLPE DO FALSO PARENTE ATINGE ESTADO

- CID MARTINS – Rádio Gaúcha, OS CAMINHOS DA MACONHA NO URURGUAI

- SAMANTHA KLEIN, Rádio Guaíba, PARA DESCOMEMORAR: 50 ANOS DO GOLPE MIDIÁTICO-CIVIL-MILITAR




Radiojornalismo – Reportagem Esportiva
- JOÃO VITOR FERREIRA DE ARAÚJO, Rádio Guaíba, ESPECIAL BEIRA-RIO- A INAUGURAÇÃO DO GIGANTE

- FARID GERMANO FILHO, Rádio Grenal, O RACISMO NO FUTEBOL E A OUTRA FACE DE PATTRÍCIA MOREIRA

- FRANCISCO RIBEIRO NETO, Rádio Bandeirantes, FERNANDÃO, DOR, AUSÊNCIA E CELEBRAÇÃO

- ROGÉRIO DE OLIVEIRA BARBOSA, Rádio Estação Web, SÃO JOSÉ, 100 anos – UM SÉCULO DE SIMPATIA

- FRANCISCO RIBEIRO NETO, Rádio Bandeirantes, THE BEST JUMP: HISTÓRIA DE OUTROS CAMPEÕES



Radiojornalismo – Reportagem Econômica
- JOSÉ RENATO RIBEIRO - Rádio Santa Cruz, Santa Cruz do Sul, FÁBRICA DE FALSOS ENGENHEIROS AFETA MERCADO IMOBILIÁRIO GAÚCHO

- GIANE HEIDRICH GUERRA, Rádio Gaúcha, FINANÇAS É COISA DE CRIANÇA – AS PRIMEIRAS LIÇÕES PARA A VIDA FINANCEIRA

- JOSÉ RENATO RIBEIRO - Rádio Santa Cruz, Santa Cruz do Sul, MÁFIA DO CONSIGNADO



Telejornalismo – Reportagem Geral
- TICIANO KESSLER, Band/RS, A VIDA SEM ASFALTO

- MARCELO DA SILVA COELHO, SBT/RS, CAVALGADA DOS EXTREMOS

- MATHEUS FELIPE DA SILVA, TV Record, SABRINA: AS PERNAS DE UM ANJO

- FÁBIO ALMEIDA, RBS TV, GOLPE DOS BENEFÍCIOS SOCIAIS – URUGUAIOS COM BOLSA FAMÍLIA

- ANDREI ROSSETTO, SBT/RS, Kiss – 1 ANO



Telejornalismo – Reportagem Esportiva
- GLAUCO PASA, RBS TV, EVERALDO: O ÍDOLO QUE VIROU ESTRELA

- MARIANA CORSETTI OSELAME, RBS TV, AMOR DE MÃE

- DÉBORA DE OLIVEIRA, SBT/RS,DÉBORA FUTEBOL CLUBE-GETÚLIO GOLEIRO

- LEONARDO MÜLLER,TVCOM, DIA DO AMIGO, DIA DE FERNANDÃO

- ROBERTA SALINET, RBSTV, NAS REDES DA LEMBRANÇA



Webjornalismo
- PAULO LUDWIG, GloboEsporte.com/RS, COBERTURA DA COPA DO MUNDO

- MAURÍCIO TONETTO , Zero Hora, A MAIOR REBELIÃO DA HISTÓRIA DO ESTADO

- LUCAS RIZZATTI, GloboEsporte.com/RS, GRÊMIO CAMPEÃO DO MUNDO

- PAULO GERMANO – Zero Hora, PROGRAMA NA CHINCHA, DO PROJETO LA URNA

- KARINA SGARBI – Site Jornal NH, VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UMA LUTA QUE PRECISA TER FIM

Divulgação Associação Riograndense de Imprensa -

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

UM AGRADECIMENTO PÚBLICO PARA QUEM ME DEVOLVEU UM PEN DRIVE PERDIDO

    Às vezes, ao depararmos com alguma atitude lamentável de pessoas que não se importam com os outros e que só fazem o bem visando a um retorno direto e imediato, a tendência é acharmos que o mundo todo está errado, que é o fim, etc. Já as coisas boas que são feitas nem sempre são repassadas e muito menos alardeadas. Esse nariz de cera todo é pra fazer um grande elogio a um cidadão chamado Carlos Gatto, dono de uma pequena padaria-lancheria na Avenida Farrapos, na Zona Norte de Porto Alegre. O motivo é o seguinte.
   Um dia, quando entrei lá para adquirir um lanche, Carlos me perguntou se eu havia perdido um pen drive e, antes que eu respondesse, me informou que havia encontrado. Na realidade, eu carregava o pen drive na carteira até que um dia encontrei só o esqueleto dele, aquela partezinha que entra no computador, sem o cérebro do miniequipamento. Nele, eu guardava toda a parte das minhas memórias que havia passado do papel para o computador e também as pesquisas que fiz sobre a história do Guarany de Bagé, além de fotos e uma série de textos que havia retirado do computador antes de mandar para o conserto.
    Daí que me sentia triste por ter perdido todos esses registros. E não é que a alma caridosa de Carlos Gatto me devolveu o arquivo perdido?
Normalmente, quando encontram documentos ou objetos extraviados, muitas pessoas não se dão ao trabalho de devolver e, no máximo entregam para os Correios quando a primeira dificuldade de encontrar o dono aparece. Pois Carlos teve a bondosa curiosidade de acessar o conteúdo do pen drive para tentar devolvê-lo. Ao ver minha foto, lembrou-se do cliente. Por isso, agradeço demais por esse gesto que nos leva ainda mais a acreditar que no mundo não há apenas pessoas egoístas, oportunistas e maldosas.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

UMA PIADINHA SOBRE FALTA DE MEMÓRIA

Casado há muito tempo com Maria Memória, 25 anos mais nova do que ele, Cornellius recebera a visita de um amigo. Na sala, comentou:
- Estou com um problema. A memória vem me traindo.
Antes que continuasse, a mulher voltou da cozinha, toda arrumada e maquiada e disse:
- A comida está pronta, na mesa. É só se servirem. E o vinho está na geladeira. Vou sair para passar na igreja e depois no hospital onde uma amiga minha está internada.
Assim que ela saiu, o amigo tentou retomar a con
versa:
- E aí?
- E aí o quê? Não me lembro mais do que nós estávamos falando.

- Tu disseste que a Memoria está te traindo.
- Ah, tá, me lembrei. É que tem me dado uns brancos. Ontem mesmo eu estava falando com um amigo nosso, fui comentar algo sobre e tu acreditas que não conseguia lembrar o teu nome?
- Não esquenta, isso é normal. Acontece com muita gente.
 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

OS VENCEDORES DO PRÊMIO ESSO DE 2014

O jornal Zero Hora ficou com o primeiro lugar no Prêmio Regional
Letícia Duarte

da Região Sul do Premio Esso de Jornalismo, edição 2014. Letícia Duarte e Félix Zucco foram premiados com o trabalho Lições da Turma 11F. Os vencedores do Prêmio Esso foram anunciados nesta quarta-feira. Um total de 1047 trabalhos foram inscritos e analisados por 85 jurados. O prêmio principal, Prêmio Esso de Jornalismo foi para o jornal O Estado de São Paulo, com a reportagem Sangue Político, de Leonêncio Nossa, que discorreu sobre os assassinatos por motivos políticos ocorridos no Brasil, depois da proclamação da Lei da Anistia, em 1979. Na fotografia, venceu o trabalho do repórter fotográfico Domingos Peixoto, do jornal O Globo, que registrou o momento em que o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, foi atingido por um rojão, no mês de fevereiro, quando cobria uma manifestação no Rio de Janeiro.

OUTROS PREMIADOS

Telejornalismo
Fábio Pannunzio, Victor Sá, Anísio Barros, Denis Romani, Alziro Oliveira, Fernanda Chamlian, André Pereira, Fábio Nikolaus, Raphael Cadamuro e Diego Costa, com o trabalho "O avanço da maconha", veiculado na Rede Bandeirantes.

Reportagem
Vinicius Jorge Sassine, José Casado, Danielle Nogueira e Eduardo Bresciani, com o trabalho "Farra de Aditivos na refinaria Abreu e Lima", publicado no "O Globo".

Fotografia
Domingos Peixoto, com a sequência de fotos intitulada "Crime à liberdade de imprensa", publicada no jornal "O Globo"Informação econômica
Vicente Nunes, Antonio Temóteo, Celia Perrone, Deco Bancillon, Diego Amorim, Luiz Ribeiro, Nívea Ribeiro, Rodolfo Costa, Rosana Hessel, Paulo Silva Pinto, Simone Kafruni e Vera Batista, com o trabalho "20 anos do real", publicado no "Correio Braziliense".

Informação cientítica, tecnológica ou ambiental
Cristiane Segatto, com o trabalho "O lado oculto das contas de hospital", publicado na "Revista Época"

Educação
Daniel Barros, com o trabalho "A diferença começa na escola", publicado na revista "Exame"

Especial de primeira página
Humberto Tziolas, Joana Ribeiro, Giselle Sant'Anna, Eduardo Pierre, André Hippertt e Sidinei Nunes, com o trabalho "Não vai ter capa", publicado no jornal "Meia Hora"

Criação gráfica - jornal
Gil Dicelli, Luciana Pimenta, Guabiras e Pedro Turano, com o trabalho "Sertão a ferro e fogo", publicado no jornal "O Povo"

Criação gráfica - revista
Rafaela Ranzani, Fernando Luna, Alex Cassalho, Bruna Sanches e Ian Herman, com o trabalho "De olhos fechados",  publicado na "TRIP"

Prêmio regional - Norte/Nordeste
Júlia Schiaffarino, com o trabalho "Vidas Partidas", publicado no "Diário de Pernambuco"

Prêmio regional - Centro-Oeste
Mateus Parreiras e Luiz Ribeiro, com o trabalho "A nova fronteira da sede", publicado no Estado de Minas"

Prêmio regional - Sudeste
Guilherme Amado, com o trabalho "Os ebaixadores do narcosul", publicado no jornal "Extra"

Melhor contribuição à imprensa
A Comissão de Premiação da Mídia Impressa concedeu a distinção de Melhor Contribuição à Imprensa à "Revista Piauí", "pelo resgate da grande reportagem, o trabalho do texto e o aprofundamento de temas atuais, com informação e espírito crítico".


Com o G1.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

CARREIRAS INTERROMPIDAS

 1.Cirurgião-cardiologista - Era muito nervoso. Não aguentou viver o tempo todo com o coração na mão.

 2. Romancista - Era um escritor de pouco fôlego. Morreu afogado na piscina na festa de lançamento da sua primeira obra.

 3.Telefonista - Tinha um temperamento muito irritadiço. Por qualquer coisa já perdia a linha.

 4.Costureira - Também se irritava por qualquer coisa. Por qualquer crítica ao seu trabalho já perdia a linha....


5 Ferroviário - Fazia questão de andar sempre na linha. Morreu atropelado pelo trem.

6.Recepcionista de motel - Era educado demais. Perdeu o emprego porque respondia igualmente quando o cliente lhe desejava bom trabalho (baseado em conto do Mauro Taxitramas Castro do blog www.taxitramas.com.br.)



7.Soldado da Aeronáutica - Foi pego comendo um brigadeiro no horário de serviço.


8. Oftalmologista - Quase não tem clientes porque, pelo preço que cobra, arranca o olho. 

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

OS PASSOS INICIAIS DA HISTÓRIA DA BICICLETA

O Google é sensacional, mas ainda é relativamente novo e não tem tudo o que a gente procura. Por isso, sou apaixonado por livros antigos. Na semana passada, me caiu às mãos uma obra, editada em 1961, chamada Conquistas Humanas e me surpreendi com um volume que fala sobre a evolução dos transportes no mundo. E me prendi ainda mais sobre a parte que fala da bicicleta. Posto esse texto a seguir como uma homenagem a ex-colega, Poti Siqueira Campos, um apaixonado pelo veículo mais econômico e ecológico que existe.


      "A bicicleta nasceu do aborrecimento de um homem obrigado pelo seu trabalho a andar continuamente e desejoso, por razões diversas, de poupar seus pés nas andanças diárias. Chamou-se ele Draîs, um inspetor florestal em Baden, Alemanha. Era sua obrigação percorrer trechos dos bosques confiados à sua guarda. Isso o ocupou anos e anos. Cansado de bater pernas, sonhava com um veículo para seu uso pessoal enquanto via passar carruagens pela estrada real e os pesados carros dos camponeses pelos caminhos transversais.
  Draî deu muitos tratos à bola até que, em 1871, ligou duas rodas de madeira, uma adiante da outra. Sobre a trave de ligação, empoleirou-se em uma incômoda situação pois ficava obrigado a um esforço ainda maior do que o de andar. Devia permanecer curvado para um dos lados e empurrar o veículo com repetidos e fortes impulsos de pé sobre o solo.
  Houve riso, vaias, correrias de moleques e Draî teve que superar um dos piores acompanhamentos de ironias que a história registra ao lado dos transportes. Não parece que ele se tenha incomodado com isso. E nem devia. Pois o resultado foi que à força de empuxões com os pés, conseguiu vencer em apenas uma hora a distância que usualmente exigia quatro horas. Era o triunfo para a nova modalidade de veículo.
Apesar disso, a popularização não aconteceu. Era por demais custoso e só alguns poucos encontravam vantagens no esforço e na descomodidade próprios do veículo. Um que outro esportista exibia a sua resistência lutando contra a falta de equilíbrio. Um deles foi Ernest Michaux, filho de um serralheiro francês. Além de esportista, dispunha de uma oficina. Não só se utilizava do veículo como se preocupava com a sua forma rústica, severa demais para ganhar o apreço do público.
  Desse esforço de Ernest surgiu, em 1855, invenção do pedal. Os primeiros foram precários, igualmente de madeira, difíceis de fazer render. Mas Ernest alcançara um resultado suficiente para fazer com que sua família transformasse a serralheria em fábrica de veículos. Surgiu então o nome de biciclo, para esse antepassado da bicicleta (de bi, dois, e kiclos, círculos ou rodas). Um dos grandes atrativos da exposição universal de 1867 foram os biciclos de Michaux, então já uma celebridade europeia.
   Dois anos depois, surgiram modelos de ferro, o que deu maior robustez e durabilidade aos biciclos. A coisa foi ficando muito mais interessante quando um mecânico observador, Truffault, inventou em 1885, novos dispositivos como a caiba oca e aplicou a borracha  nos rodeiros permitindo um deslizar macio e convidativo.
  Então sim, o biciclo vulgarizou-se e, além de receber a preferência como veículo de transporte individual, fez surgir vitoriosa modalidade esportiva. Novos usos, novos tipos. Com estes, os exageros que chegaram ao máximo com os modelos apelidados de "aranhas" por causa dos compridos e obrigatoriamente finos raios da roda dianteira. Nesses biciclos "aranhas", a roda dianteira tinha comumente 1,5m de diâmetro, enquanto a traseira apresentava, também, em média, 40cm mais ou menos. Consequência principal e desagradável: ao menor esbarro, a roda traseira erguia-se e atirava oi passageiro sobre a dianteira. O propósito de corrigir tais defeitos, aliado àquele de produzir m biciclo capaz de maior velocidade média, com ao estabilidade, foi o que realmente produziu a bicicleta atual.
  O passo técnico para tanto foi conseguir a transmissão de força por meio da corrente contínua, auxiliada pelo diâmetro levemente desigual das duas rodas dentadas. O grande quadro direito que de à bicicleta equilíbrio, estabilidade e estética foi a última grande inovação realmente proveitosa. O primeiro modelo desse tipo acabado de bicicleta foi inglês e circulou por volta de 1880.
   Cada fabricante (e logo surgiram dezenas em todo o mundo) procurou introduzir inovações que se limitaram a detalhes. O aspecto geral e final estava traçado , e a bicicleta partiu a carregar multidões pedalantes em todos os continentes. Criaram-se tipos para mais de um passageiro.  O modelo "tanden", o duplo, levava duas pessoas. Mas chegou-se a fabricar nos Estados Unidos, bicicleta para dez pessoas. Inovação que não durou e só valeu pelo que oferecia de pitoresco.
                           Uso militar
  Um tipo militar também foi criado. O capitão Gérard, encarregado de um setor de transporte do exército francês, deu-se conta das grandes vantagens que o uso militar da bicicleta poderia oferecer não só para a transmissão de ordens como para o avanço mais rápido de tropas. Gérard sonhou com um corpo de infantaria montada... em bicicletas. Os soldados avançariam velozmente cobrindo em um dia distâncias que, em marcha normal, exigiriam três. Formidável em termos de tática e estratégia. Para completar o plano, Gérard idealizou um tipo especial de bicicleta: o tipo "dobradiça". Em terreno que não permitisse o uso do veículo, os soldados dobrariam a sua bicicleta em duas, colocariam como parte da mochila comum e seguiriam a marcha até alcançar solo favorável.
    A bicicleta sempre foi apreciada pelas forças armadas, principalmente antes, durante e imediatamente após a I Guerra Mundial.  Mas os planos de Gérrard jamais foram inteiramente aprovados e executados. Desde quando a bicicleta exigia que se esfregasse o pé no chão, havia resistência ao seu uso. Tal resistência continuaria, a menos que se encontrasse um modo para eliminar o esforço físico na condução dfa bicicleta. Foli desse objetivo que nasceu a motocicleta.


Texto de Hermani Donato, no livro Conquistas Humanas, editado em maio de 1961.
  
  

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

POR QUE SANTOS DUMONT BATIZOU SEU PRIMEIRO AVIÃO DE 14 BIS?

Que eu sou louco por curiosidades, o próprio nome do blog já indica. O que me impressiona é que me caem às mãos, todos os dias, preciosidades que eu nem estava procurando. Na empresa em que trabalho, colocaram, na sala de estar, uma estante grande e, nela, um tesouro para quem, como eu, adora ler livros antigos. São enciclopédias, biografias, dicionários e outros livros. Todas as manhãs, nos intervalos, estou devorando as páginas. Em uma delas, descobri que a origem da palavra "meta" tem a ver com as antigas corridas das bigas. É que, em um dos jogos em que as carrocinhas romanas eram utilizadas, elas tinham que passar em volta de colunas que os romanos chamavam de "metae". Daí veio o significado de meta como objetivo a ser atingido, seja no jogo de futebol (meta, guarda-metas), seja nos projetos das empresas.
  O mais curioso foi que ontem, no Dia do Aviador, por coincidência, eu estava lendo sobre a história dos transportes e exatamente sobre o início da aviação. Fiquei maravilhado ao descobrir o porquê de Santos Dumont ter batizado o primeiro avião dele de 14 Bis. Por isso, o primeiro leitor que responder a essa pergunta, colocando a resposta aqui nos comentários, ganhará um livro. Não é sobre avião, mas de histórias sobre passageiros de táxi. Se você for o primeiro, envie se endereço para o e-mail plinioopnunes@yahoo.com.br e receberá em casa, sem custos, o livro Taxitramas, Diário de Um Taxista, de autoria do meu amigo Mauro Castro. Vale conferir no google, perguntar aos universitários, consultar as cartas, pedir ajuda até ao Sílvio Santos. Boa sorte.

POR QUE O PRIMEIRO AVIÃO SE CHAMOU 14 BIS?
Aguardo a sua resposta.

domingo, 12 de outubro de 2014

TACA-LHE PAU NESSE CARRINHO NA DESCIDA DO MORRO DA VÓ VALDELINA

  Eu estava aqui pensando. Acho que sou uma das pessoas mais curiosas que eu conheço, se é que me conheço bem. Meu amigo Renato Gava, porém, é muito mais curioso do que eu. A maior maldade que se pode fazer a ele é adiantar que tem algo a lhe contar mas que, no momento, não tem tempo, porque precisa sair. Pois ele vai tentar atrasar a sua saída, segurá-lo pelo braço ou pela roupa e até acompanhá-lo até onde puder, insistindo efetivamente para que você lhe conte. Na próxima vez em que vocês se encontrarem, antes de dizer "olá", ele perguntará o que era aquilo que você iria lhe diz
     Pois eu me lembrei do Gava e de mim mesmo, ao ver hoje, na TV, o primeiro comercial do "Taca-lhe pau Nesse Carrinho, Marcos", Minha curiosidade, nesse caso, já havia sido satisfeita com o Facebook, porque me levara até a origem da expressão. Em dezembro do ano passado, dois garotos gravaram um vídeo sobre uma descida de carrinho no Morro da Vó Valdelina, avó deles, em Taió, Santa Catarina, colocaram no youtube e quase todo mundo viu.
    E sempre me interesso pra saber de onde surgem as gírias, as expressões e os nomes. Isso me fez lembrar também do amigo facebookiano Ari Riboldi, autor do livro O Bode Expiatório, sobre expressões curiosas. Repetimos, normalmente sem saber a origem, ditos como "Agora é tarde, Inês é morta", "A ficha ainda não caiu", "Até aí morreu Neves", além do atualíssimo Taca-lhe pau nesse carrinho, Marcos Veio.Sobre a Inês, li em um livro do pesquisador Câmara Cascudo e transcrevo aqui, do Google: A história aconteceu em Portugal. Inês de Castro foi amante do príncipe Dom Pedro I (1320-1367), de quem era prima. O pai dele, Afonso IV, mandou exilá-la e prendê-la em um castelo. Além disso, obrigou Dom Pedro a se casar com uma dama da corte. Em 1345, quando morreu Constanza, a mulher de Dom Pedro, ele trouxe Inês para viver com ele e teve quatro filhos com ela. Afonso IV então mandou eliminá-la. Após a morte do pai, Dom Pedro prendeu os matadores de Inês, colocou o cadáver da amada no Mosteiro de Alcobaça e a declarou rainha mesmo depois de morta. Essa história foi contada por Camões em sua obra Os Lusíadas, e a frase "agora é tarde, Inês é morta foi se repetindo na cultura portuguesa e ocidental.
Os jovens e os que ainda virão talvez repitam que a ficha ainda não caiu com ideia do significado, mas sem saber de onde ela saiu. É que já não há mais fichas telefônicas e os telefones públicos estão praticamente obsoletos em tempos de Internet, celular e mídias sociais. É que, introduzida uma fichinha para fazer funcionar o orelhão, a ligação custava a se confirmar, daí a expressão. E Joaquim Pereira Neves foi um assessor do Padre Feijó, brutalmente assassinado, decapitado por indígenas, o Neves, não o regente. Logo após a morte, e durante algum tempo, não se falava em outra coisa no Rio de Janeiro, então capital do Império. Aí algum malando do tipo do Guri de Uruguaiana, criou a expressão Até aí morreu o Neves, querendo alguma notícia que não fosse da morte do assessor do Feijó.