É claro que eu lamento as mortes, os transtornos na área hospitalar, os prejuízos para empregados e empregadores, mas estava pensando aqui sobre o coronavírus. Desde que ele começou, seus ataques têm diminuído o número de acidentes nas estradas, reduzindo-se a quantidade de mortos e feridos. Tem caído o número de homicídios e latrocínios e até assaltos. Com muita gente em confinamento voluntário, diminuem as vìtimas em potencial de roubo e as barbaridades no trânsito. Sem as festas que precedem a saída de motoristas alcoolizados e eufóricos em geral para as ruas, menos colisões, capotagens e desentendimentos. As cidades, falo pelo que vejo no meu bairro, estão mais limpas sem os contumazes relaxados que agora jogam o lixo na lixeira de suas próprias casas. Sinto no ar um cheiro de limpeza. Talvez seja do álcool e do álcool gel, da água e sabão por tantos cantos como nunca havia se espalhado antes com essa intensidade. Até o número de desvalidos atirados nas calçadas diminuiu, talvez pela preocupação maior das autoridades em abrigá-los, muito mais para se precaverem da contaminação e propagação do que pela solidariedade humana. Não fosse isso, talvez muitos nem se preocuparam. O que nos resta é torcer, ou rezar, para quem é religioso, para eliminar os males do vírus e manter os pontos positivos, entre eles a solidariedade e o carinho e com menos egoísmo. Até mesmo a gasolina baixou de preço contrariando a lei da oferta e da procura, que eleva a alta quando o acesso de oferta é maior. E que o transporte seja mais humano, sem congestionamentos nem excessos de lotação ou falta de ônibus. É que entendamos o sinal ainda que não saibamos a origem.
Trata-se de uma coletânea de informações, trocadilhos, piadas, palíndromos, poesias, fotos e curiosidades em geral.
quarta-feira, 15 de abril de 2020
REFLEXÕES SOBRE O SINAL
É claro que eu lamento as mortes, os transtornos na área hospitalar, os prejuízos para empregados e empregadores, mas estava pensando aqui sobre o coronavírus. Desde que ele começou, seus ataques têm diminuído o número de acidentes nas estradas, reduzindo-se a quantidade de mortos e feridos. Tem caído o número de homicídios e latrocínios e até assaltos. Com muita gente em confinamento voluntário, diminuem as vìtimas em potencial de roubo e as barbaridades no trânsito. Sem as festas que precedem a saída de motoristas alcoolizados e eufóricos em geral para as ruas, menos colisões, capotagens e desentendimentos. As cidades, falo pelo que vejo no meu bairro, estão mais limpas sem os contumazes relaxados que agora jogam o lixo na lixeira de suas próprias casas. Sinto no ar um cheiro de limpeza. Talvez seja do álcool e do álcool gel, da água e sabão por tantos cantos como nunca havia se espalhado antes com essa intensidade. Até o número de desvalidos atirados nas calçadas diminuiu, talvez pela preocupação maior das autoridades em abrigá-los, muito mais para se precaverem da contaminação e propagação do que pela solidariedade humana. Não fosse isso, talvez muitos nem se preocuparam. O que nos resta é torcer, ou rezar, para quem é religioso, para eliminar os males do vírus e manter os pontos positivos, entre eles a solidariedade e o carinho e com menos egoísmo. Até mesmo a gasolina baixou de preço contrariando a lei da oferta e da procura, que eleva a alta quando o acesso de oferta é maior. E que o transporte seja mais humano, sem congestionamentos nem excessos de lotação ou falta de ônibus. É que entendamos o sinal ainda que não saibamos a origem.
quinta-feira, 9 de abril de 2020
DIFICULDADES DE UM ESTRANGEIRO COM O PORTUGUÊS BRASILEIRO
Nestes tempos de confinamento social na luta contra o novo coronavírus, busco no computador antigas mensagens. E curti um post cuja autoria se perdeu. É sobre duas coisas que mais me encantam profissional e pessoalmente: o bom humor e as curiosidades da Língua Portuguesa falada pelos brasileiros.
Na recepção de um salão de convenções, em Fortaleza:- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.- Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?- Sou de Maputo, Moçambique.- Da África, né?- Sim, sim, da África.- Aqui está cheio de africanos, vindos de todas as partes do mundo. O mundo está cheio de africanos.- É verdade. Mas, se pensarmos bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é oberço antropológico da humanidade...- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.- Desculpe, qual sala?- Meia oito.- Podes escrever?- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.- Ah, entendi, meia é seis.- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: a organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc. Gostaria de encomendar?- Quanto tenho que pagar?- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.- Hmmm! que bom. Aí está: seis reais.- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?- Pago meia? Só cinco? Meia é cinco?- Isso, meia é cinco.- Tá bom, meia é cinco.- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.- Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.- Pensei que fosse às 9:05, pois meia não é cinco? Podes escrever aqui a hora que começa?- Nove e meia, assim, veja: 9:30- Ah, entendi, meia é trinta.- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um fôlder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas. O senhor já está hospedado?- Sim, já estou na casa de um amigo.- Em que bairro?- No Trinta Bocas.- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas?- Isso mesmo, no bairro Meia Boca.- Não é meia boca, é um bairro nobre.- Então deve ser cinco bocas.- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?- E há quem possa entender?
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