quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

VOTOS DE UM FELIZ E CRIATIVO NOVO ANO DE 2011

Que 2011 venha com tudo aquilo de bom que 2010 não teve. E que repita, em dobro se puder, tudo aquilo que aconteceu de positivo. Paz, saúde, alegria, realizações profissionais e prosperidade – essas coisas que compõem essa tal felicidade – é tudo que queremos.
 Para você que me conhece, que entrou no blog pensando em mim e para você, que caiu aqui trazido pelo vento do Google ou por outra forma, quero demonstrar o meu agradecimento e renovo o desejo de um feliz 2011. Se você puder, deixe um recadinho ainda que seja uma crítica. Se não tiver senha ou achar difícil mandar o comentário, entre como anônimo, envie o comentário e coloque o nome. Ou mantenha-se incógnito mesmo.
Um grande abraço.


  

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

TRÊS BOBAGENS NA FALTA DE ALGUMA COISA MAIS CRIATIVA

Charadas

   1) Qual é a ave, com seis letras, que, tirando-se a primeira, torna-se alimento?
  
   2) Qual é a ave, com três letras, que tirando-se a primeira, torna-se totalmente sem penas?

   3) O que voa, com quatro letras, que, tirando-se a primeira letra, continua capaz de voar?














RESPOSTAS:

   1) Frango

   2) Anu

   3) Nave


  

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

OUTRA CURIOSIDADE RELIGIOSA: A ORIGEM DA MISSA DO GALO

Quando eu era mais novo, a religião fazia parte da vida das pessoas com mais intensidade, algo que acontece hoje, digamos, com o futebol. Uma das coisas que me deixavam curioso era a tal Missa do Galo. Era (e é) rezada à meia-noite de 24 dezembro. Ao ouvir o nome, eu ficava intrigado porque já assistira a algumas delas e nunca vi um galináceo sequer.
 Mais uma vez o livro Curiosidades (Como se aprende, distraindo-se), de Valmiro Rodrigues Vidal, 6ª edição, 1963) saciou a minha curiosidade. Vejam só:

 Diz-se que foi São Francisco de Assis quem criou a chamada "Missa do Galo", ato religioso que se pratica no dia de Natal. Segundo alguns autores, o santo teria construído, nas proximidades do seu templo, o primeiro presépio, para lembrar aos fiéis o ambiente em que nasceu Jesus. Para maior realce da solenidade cristã, ele mostrava o presépio à meia-noite, exatamente na hora simbólica da Natividade. O ato era acompanhado de uma missa.
      O galo canta habitualmente às primeiras horas da madrugada. O povo então, ao ouvir o canto do galináceo durante a solenidade religiosa e levado à crença de que o galo à meia-noite do dia 24 de dezembro anunciava o nascimento de Jesus, deu à prática de São Francisco o pitoresco nome de missa do galo. Não há certeza sobre essa história.

São Francisco de Assis era um frade italiano, canonizado em 1228, dois anos após a sua morte. Dedicou-se ao apostolado das missões e criou a ordem dos frades menores. Ele morreu em 1226, com a idade de 44 anos.

domingo, 19 de dezembro de 2010

POR QUE SE REZA DE JOELHOS, COM AS MÃOS POSTAS?

´Tudo o que existe à nossa volta tem um significado. Nada é criado do nada. Talvez você não tenha se tocado para essa curiosidade religiosa. Foi lendo Curiosidades (Como se aprende distraindo-se) que encontrei essa preciosidade. No volume terceiro dessa coleção do escritor Valmiro Rodrigues Vidal, segunda edição, de 1963, tem a resposta:

  "Diz-se que a tradição remonta à Antiguidade. No tempo das conquistas romanas, antes de Cristo, o vencido, receoso da fúria do vencedor, corria ao seu encontro e, ao defrontá-lo, num gesto de humildade, postava-se de joelhos, oferecendo-lhe as mãos, unidas, para que este as acorrentasse. Era prova de que desejava ser escravo do conquistador. Muitos deles livravam-se da morte dirigindo súplicas ao inimigo, de joelhos, com as mãos para o alto, em atitude de oração.
  Há quem afirme que o costume generalizou-se na Era Cristã.
  Nos templos, Cristo representava o Divino Conquistador da Humanidade. Os fiéis, então, em honra do Salvador, à imitação do vencido ao tempo dos Césares, postavam-se de joelhos, com as mãos juntas, à hora das súplicas religiosas."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

VEJA OS GANHADORES DO PREMIO ARI DE 2010

Foram entregues, na noite desta quarta-feira, no Teatro Dante Baroni, da Assembléia Legistativa, os prêmios aos ganhadores do 52º Prêmio Ari de Jornalismo. Foram inscritos 153 trabalhos, dos quais saíram os três primeiros colocados em 13 categorias. O primeiro lugar recebeu R$ 2 mil, e o segundo R$ 1 mil, além de diploma e do troféu Negrinho do Pastoreio. O terceiro lugar recebeu menção honrosa, com direito apenas a troféu e diploma. O prêmio promovido pela Associação Riograndense de Imprensa recebeu mais uma vez o patrocínio do Banrisul.
Os vencedores

JORNALISMO IMPRESSO

Reportagem geral - Carlos Etchichury e Juliana Bublitz, de Zero Hora, com a matéria "Corrupção nas Cadeias''. O segundo colocado foi Naira Hofmeister de Araújo, do Jornal Extra Classe, com a reportagem "Investigação sobre crise financeira da Ulbra". Humberto Trezzi, também de Zero Hora, conquistou, com Carlos Wagner, Carlos Etchuchury e Nilson Mariano, menção honrosa com "Os Infiltrados".


Reportagem econômica - Gilson Camargo, do Jornal Extra Classe, mensário de um sindicato, com "O preço do crescimento". Em segundo lugar ficou Caio Cigana, de Zero Hora, com O brilho de uma nova joia". Patrícia Comunelo, do Jornal do Comércio, recebeu menção honrosa, com "O Desafio de vender aos gaúchos".


Reportagem Cultural - Michele Bicca Rolim, do Jornal do Comércio, com a série de reportagens "Formas Gaúchas". Moisés Mendes, do Jornal Zero Hora, recebeu o segundo lugar com ''O Desgarrado das Barrancas do Uruguai", e a Menção Honrosa foi para Paulo César de Oliveira Teixeira, da Revista MagisUnisinos com o trabalho "Conversa de Botequim".


Charge - Santiago (Neltair Rebes Abreu) foi o primeiro colocado, com "Obama Prêmio Nobel", para o jornal João de Barro. O segundo lugar foi para Gilmar Luiz Tatsch, o Tacho do jornal ZH. Santiago também ficou a menção honrosa com a charge "Censo", para o jornal Extra Classe.



Planejamento Gráfico - Norton Voloski, de Zero Hora, com "Guia do Churrasco", foi o primeiro colocado. O segundo foi Cláudio Luiz Thomas, Diário Gaúcho, com o trabalho "Infância Vira Fumaça". A menção honrosa foi para Melina Gallo de Araújo, de Zero Hora, com o trabalho "Cozinheiros".


Fotojornalismo - Valdir Friolin, de Zero Hora, venceu com "O Decisivo". Cristiano Estrela Gonçalez, do Correio do Povo, recebeu o segundo lugar, com "Águas de Fevereiro". A Menção Honrosa foi para Emilio Pedroso, de Zero Hora, com o trabalho "Mega acidente".

Crônica - Mário Marcos de Souza, de Zero Hora, recebeu o primeiro lugar, com o trabalho 'Senhoras do Bem'. Em segundo ficou Moisés Mendes, de Zero Hora, com "A Copa de 70, Steve e Glênio". Cláudia Laitano recebeu Menção Honrosa, com "O Faroeste e a Marchinha"' de Zero Hora.


Reportagem Esportiva - José Diehl, Jornal ABC Domingo, conquistou o primeiro lugar com a matéria "As Raízes Gaúchas de Maicon". Em segundo ficou Jones Lopes da Silva, de Zero Hora, com a matéria "Eu Joguei com Pelé". Carlos Corrêa, do Correio do Povo, ficou com Menção Honrosa, com a reportagem "Sem Barreiras".






RADIO JORNALISMO


Reportagem Geral - Milena Schoeller, Rádio Gaúcha AM, recebeu o primeiro lugar com a série "Reciclagem". O segundo lugar foi para José Renato da Silva Freitas Andrade Ribeiro, da Rádio Gazeta AM, com o '"Estado Integra Sistema Paralelo de Adoções Ilegais que Esconde Comércio de Bebês". Cid Martins e Fábio Almeida, da Rádio Gaúcha AM, receberam Menção Honrosa com o trabalho "Tecnologia a Serviço do Crime: Presos Gaúchos Usam Celulares com Internet para Encomendar Crimes e Escapar do Grampo Policial".


Reportagem Esportiva - Filipe Pereira Gamba, da Rádio Gaúcha AM, ganhou o primeiro lugar com ''Futebol: Sonhos Interrompidos pelo Crime"'. O segundo lugar foi para Mariana Corsetti Oselame, da Rádio Guaíba AM, com '"Um Passado de Glórias". Luiz Carlos Reche, da Rádio Guaíba AM, ganhou Menção Honrosa com "O Outro Lado da Bola".


TELEJORNALISMO


Reportagem Esportiva - Fernando Becker, da RBS TV, conquistou o primeiro lugar com "As histórias e Origens do Técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes". Andrei Schmidt Kampff de Melo, também da RBS TV, levou o segundo lugar com a reportagem "Tragédia no Boxe". Fernando Becker conquistou também Menção Honrosa com "E. C e Novo Mundo Vence o Crack".

Reportagem Geral - Giovani Grizotti, da RBS TV, conquistou o primeiro lugar com a reportagem "A Farra dos Vereadores". O segundo lugar foi para a matéria "Mulheres: Reféns do Medo", de Luci Jorge, da TV Bandeirantes. Menção Honrosa foi para Elisabete Lacerda, da TVE, com "Cais do Porto, o Outro Lado da Revitalização".


CONTRIBUIÇÃO À COMUNICAÇÃO (Prêmio Antonio Gonzales)

Agraciados: Celito de Grande, Coletiva Net e Revista Amanhã



Em nome dos premiados, falou Moisés Mendes, de Zero Hora. Ele disse que o grande destaque deste ano é a capacidade da ARI de levar adiante o prêmio, ressaltando o empenho do presidente da associação, Ercy Thorma.

_ Venho aqui todo ano com dois motivos: o primeiro é conhecer o Giovani Grizzoti, que nunca aparece, e o segundo é chegar perto da premiação do Carlos Wagner, me faltam 45 ainda - brincou o jornalista, natural do Alegrete.




Editado com informações de Zero Hora e Coletiva/Net.com





segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SÓ HÁ TRAFICANTES PORQUE EXISTEM CONSUMIDORES

Sei que a frase do título é óbvia, mas o mundo é tão incoerente que nem as obviedades são observadas. Sempre que ouço falar em combate ao tráfico, observo a concentração dos esforços apenas naqueles que trazem a droga de outros países e nos que a distribuem no país. Mas não encontro nada efetivo no sentido de impedir que o mercado do tóxico seja mantido e intensificado. Isso me soa semelhante ao roubo de veículos, no qual o criminoso furta ou rouba carros porque tem alguém que os compra.
   O mais revoltante não é apenas saber que parte da população usa drogas. O que me deixa ainda mais enojado é que pessoas que exercem cargos ou funções que combatem a droga ou a denunciam, como policiais ou jornalistas também cometem os crimes. Muitos políticos são dependentes e vão à tribuna ou à mídia para deitar falação sobre tráfico de drogas. Muitos veem na descriminalização da droga a saída para o tráfico de drogas, como se o traficante, já inserido no mundo do crime, desistisse da venda.
      Voltando para a hiprocrisia dos drogados que estão entre a elite deste país, corto na minha carne ao citar aqui um excelente artigo do jornalista Sílvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília.


Eles ajudaram a destruir o Rio. É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
     Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barezinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias. Quanto mais glamoroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco. Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca e brasileira, por extensão.
     Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto. Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas. 
     Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacueras, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade. 
    Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.
    São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes: EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO!