quinta-feira, 28 de julho de 2011

CAMINHADA DE APOIO AOS EXCEPCIONAIS EM PORTO ALEGRE

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto Alegre promove, no próximo dia 28 de agosto, a IV Caminhada da Apae-Poa. O título do evento deste ano é Movidos pelo Amor. A caminhada será realizada no Parcão,  parque localizado no bairro Moinhos de Vento, com início marcado para as 9h. Quem quiser adquirir a camiseta, por R$ 12, por meio do site apaemovidospeloamor.com.br ou receber informações pelos telefones 3224-4645 ou 3225-8217.

domingo, 24 de julho de 2011

A HISTÓRIA DO HOMEM QUE NÃO GOSTAVA DE DIZER PALAVRÕES

Palavrão não entrava na casa do pai de Marcos. Não que fosse repressor. Quem fala palavrão é porque tem pouco vocabulário, dizia o pai, professor de português. No que a mãe dele, professora de biologia, concordava. Por isso, Marcos nunca dizia "malas palavras" como o avô uruguaio se referia aos palavrões. Até quando tropeçava com o dedão do pé em uma pedra, o máximo que gritava era "ai, caramba! Na escola, enquanto os colegas repetiam termos grosseiros o tempo todo, ele jamais copiava. Deixava que caçoavam dele, não tinha importância.
 Na adolescência, seguiu a rotina de não usar palavrões. Ficava até ruborizado quando ouvia alguém dizer um palavrão mais cabeludo e, além disso, fora de contexto.
  Como dizem que os polos opostos se atraem, namorou e casou com uma jovem totalmente diferente dele nesse sentido. Ela abusava dos palavrões. Aos poucos, foi diminuindo a intensidade dos termos mais fortes.
  A cena mais marcante dessa história aconteceu em uma tarde. Os dois andavam de carro por uma avenida da Capital, quando Marcos, sem querer, fechou outro automóvel. O outro motorista ficou possesso. Na primeira sinaleira, encostou no veículo dele e desferiu uma série de palavrões. Foram desde corno, filho da puta e veado, até outros ainda mais fortes relacionados a sexo oral ativo ou indicativos para se submeter a práticas sexuais não ortodoxas.
  Marcos ouviu e ficou quieto, sem dizer nada. O motorista parou com os impropérios e ficou observando-o, esperando uma resposta. A mulher de Marcos ficou indignada. Muito com o outro motorista, mais ainda mais com o marido:
  – Marcos! Tu não vais dizer nada? Não vais xingar ele também?
  O nosso amigo respirou fundo, ficou vermelho, usou de todas as suas forças, olhou forte para o outro... e disparou:
   – Sai ô ô ô...  BOBÃO!
O outro motorista ficou perplexo. Não sabia o que dizer. Achou melhor dar aquilo por encerrado, acelerou o carro e foi embora. 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

UM FELIZ DIA DO AMIGO

Quero enviar aqui, um grande abraço para um grupo de pessoas que considero realmente amigas. Não relaciono nomes. Quem é meu amigo sabe. Amigo não é aquele que adora compartilhar dos teus bons momentos, mas some quando a maré não está tão boa. Amigo é aquela pessoa que aponta teus defeitos discretamente e tuas qualidades publicamente. É aquele que te ajuda sem que peças e que também aceita a tua ajuda. Num mundo em que muita gente usa o falso título de amigo para levar vantagem, é preciso valorizar aqueles que realmente são teus amigos. Ninguém é amigo de todo mundo nem existe alguém de quem todo mundo seja amigo. Para ilustrar este dia, reproduzo aqui poesia do famoso poeta parnasiano Guilherme de Almeida.


                            A Hóspede


Não precisa bater quando chegares.
Toma a chave de ferro que encontrares
sobre o pilar, ao lado da cancela,
e abre com ela
a porta baixa, antiga e silenciosa.
Entra. Aí tens a poltrona, o livro, a rosa,
o cântaro de barro e o pão de trigo.
O cão amigo
pousará nos teus joelhos a cabeça.
Deixa que a noite, vagarosa, desça.
Cheiram a relva e sol, na arca e nos quartos,
os linhos fartos,
e cheira a lar o azeite da candeia.
Dorme. Sonha. Desperta. Da colméia
nasce a manhã de mel contra a janela.
Fecha a cancela
e vai. Há sol nos frutos dos pomares.
Não olhes para trás quando tomares
o caminho sonâmbulo que desce.
Caminha - e esquece.


Guilherme de Almeida

O autor da poesia
 Nascido em Campinas (SP), em 24 de julho de 1890 e morto em 11 de julho de 1969, Guilherme de Andrade de Almeida, foi jornalista, advogado, poeta, crítico de cinema, tradutor e ensaísta. Em 1930, entrou para a Academia Brasileira de Letras. Em 1958, foi eleito como o quarto príncipe dos poetas brasileiros (atrás de Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano). É o autor da letra da Canção do Expedicionário, sobre a atuação dos pracinhas na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Foi o responsável pela divulgação no Brasil do tipo de pequeno poema japonês de apenas três versos conhecido por haikai.

sábado, 16 de julho de 2011

CURIOSIDADE ENVOLVENDO LÓGICA E MATEMÁTICA

  Antônio não ouviu o despertador do celular e acordou preocupado. Estava atrasado para ir ao trabalho. Após um banho rápido, vestiu-se também com pressa. Faltava apenas o par de meias, e esse foi seu problema. Para não acordar a esposa, não acendeu a luz e andou com cuidado até a gaveta em que guardava 52 meias, 26 brancas e 26 pretas. A pergunta é: quantas meias Antônio precisou tirar da gaveta, no escuro, para ter certeza de que teria um par da mesma cor para vestir?

A resposta está no primeiro comentário.