Vereador favorável à extinção dos cobradores nos ônibus de Porto Alegre argumentou que, em tempos futuros, até o motorista do ônibus também deixará de existir. Quando isso acontecer, nem eu estarei vivo, nem esses vereadores. Eu penso que é muito cedo ainda pra pensar na retirada dos cobradores agora, apenas para diminuir os custos dos empresários do setor. Lembro que os cobradores ainda são importantes para auxiliar o motorista quanto ao trânsito e muito mais ainda aos passageiros.
Como uso ônibus, ao contrário desses políticos que não estão nem aí para os trabalhadores, percebo a ajuda a passageiros, principalmente os idosos, orientando-o até que acomodem ou que se segurem quando o veículo faz curvas. Sem falar que, sem a presença dos auxiliares, os motoristas terão que deixar o volante para manejar a porta automática para deficientes. Sem o cobrador, todos os passageiros terão que usar cartão magnético, mesmo os que moram em outras cidades ou estrangeiros e não circulará dinheiro na roleta.
Certamente os apoiadores dessa ideia de jerico pensam em usar cartões de crédito para o pagamento das passagens, como se toda a população dispusesse desse tipo de pagamento. Imagine-se o ônibus lotado, e o motorista tendo que receber e fazer troco. No caso das lotações ainda é possível. O que não é o caso dos coletivos. Sobre o argumento do vereadores que puxam o saco do prefeito e dos empresários, observo que edis também poderiam deixar de existir ou mesmo terem o número diminuído para reduzir as despesas que seus salários, muito mais altos dos que os dos vereadores, causam ao erário público.
Como uso ônibus, ao contrário desses políticos que não estão nem aí para os trabalhadores, percebo a ajuda a passageiros, principalmente os idosos, orientando-o até que acomodem ou que se segurem quando o veículo faz curvas. Sem falar que, sem a presença dos auxiliares, os motoristas terão que deixar o volante para manejar a porta automática para deficientes. Sem o cobrador, todos os passageiros terão que usar cartão magnético, mesmo os que moram em outras cidades ou estrangeiros e não circulará dinheiro na roleta.
Certamente os apoiadores dessa ideia de jerico pensam em usar cartões de crédito para o pagamento das passagens, como se toda a população dispusesse desse tipo de pagamento. Imagine-se o ônibus lotado, e o motorista tendo que receber e fazer troco. No caso das lotações ainda é possível. O que não é o caso dos coletivos. Sobre o argumento do vereadores que puxam o saco do prefeito e dos empresários, observo que edis também poderiam deixar de existir ou mesmo terem o número diminuído para reduzir as despesas que seus salários, muito mais altos dos que os dos vereadores, causam ao erário público.
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