sábado, 9 de maio de 2020

CENAS DE QUARENTENA III

Nas saídas obrigatórias de casa hoje (dentista e súper), aproveitei para observar o comportamento dos porto-alegrenses, em relação ao combate ao novo coronavírus. No supermercado do bairro Menino Deus, 99,9 por cento dos clientes usavam máscaras. Perguntei a um idoso que estava de rosto deprotegido apenas para conhecer justificativas, explicando que era uma pesquisa, não uma crítica. Ele respondeu que havia esquecido.
No ônibus, 100% de uso de máscaras por parte dos ocupantes, até porque é lei. Na Rua da Praia, calculo em 90 por cento o número de protegidos. Vi um idoso sem máscara e tentei também saber os motivos. Foi uma reação inesperada para mim. Sem falar nada, fez uma cara de reprovação como se a minha pergunta fosse sobre lgo muto absurdo. Nem precisou falar; acho que entendi seus motivos.
Entretanto, mesmo com a reabertura de alguns estabelecimentos, não vi aglomeração. Nem mesmo junto ao artista que tocava um instrumento duplo de cordas semelhante a um cavaquinho. Pareceu-me um indicativo de retorno à normalidade, embora vá ainda demorar. As notícias de Porto Alegre são positivas sobre o tal achatamento da curva no gráfico da propagação do vírus. O músico, coincidentemente, ou não, tocava Let It Be (Paul McCartney) e Imagine (John Lennon).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E aí? Se der tempo, critique ou elogie. Se tiver problemas para acessar, entre como anônimo (e deixe seu nome no final, se quiser)