quinta-feira, 7 de maio de 2020

CENAS DE QUARENTENA II

     Nas saídas obrigatórias de casa de hoje (dentista e súper), aproveitei para observar o comportamento dos porto-alegrenses, em relação ao combate contra o novo coronavírus. No supermercado do bairro Menino Deus, 99,9 por cento dos clientes usavam  máscaras. Perguntei a um idoso que estava de rosto deprotegido apenas para conhecer justificativas, explicando que era uma pesquisa, não uma crítica. Ele respondeu que havia esquecido.
 No ônibus, 100% de uso de máscaras por parte dos ocupantes, até porque é lei. Na Rua da Praia, calculo  em 90 por cento o número de protegidos. Vi um idoso sem máscara e tentei também saber os seus motivos. Foi uma reação inesperada para mim. Sem falar nada, ele fez uma cara de reprovação como se a minha pergunta sobre algo absurdo. Nem precisou falar acho que entendi seus motivos.
Entretanto,  mesmo com a reabertura de alguns estabelecimentos, não vi aglomeração. Nem mesmo junto ao artista que tocava um instrumento duplo de cordas semelhante a um cavaquinho. Pareceu-me um indicativo de retorno à normalidade, embora vá ainda demorar. As notícias  sobre Porto Alegre não são tão pessimistas. Coincidentemente, ele tocava Let It Be (Paul McCartney) e Imagine (John Lennon).

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