Gosto de escrever e de ler ficção, mas o que me agrada mais são as histórias reais. Por isso, meu ouvido está sempre atento às histórias alheias embora essa minha curiosidade não me transforme em um fofoqueiro. Foi ouvindo a conversa entre dois colegas que tomei conhecimento de uma história em interessante. Ela serve para me deixar cada vez mais convencido de que as pessoas não devem julgar alguém ou algo sem informações completas. Muitas pessoas sentem-se tão certas de que estão com a razão que são capazes de cometer injustiça, levadas pela arrogância.
A história à qual me refiro aconteceu com meu colega Mauri Luan Pires, de 19 anos. Ele recebeu uma ligação no celular de uma desconhecida, com voz aparentemente de uma jovem.
- Alô, quem está falando?
- Queres falar com quem?
- Esse telefone é do meu namorado. Quem é que tá falando?
- Este telefone é meu já faz dois anos, tu estás enganada.
- Não. O telefone é do meu namorado. Por que tu tá com o aparelho?
- Já te disse. Este telefone é meu.
- Sem essa, meu. Tu tens que nos devolver o telefone. Tá legal, deixo nas mãos de Deus, ele vai tomar as providências - disse a jovem, antes de desligar.
Mauri ficou impressionado. Como é que a guria não se deu conta de que se enganou ao discar. De noite, a jovem voltou a telefonar. Mauri não esperava uma nova ligação pois já havia tempo para a jovem perceber o engano.
- É o seguinte. Eu sou aquela pessoa que te ligou hoje de manhã. Eu queria te pedir desculpas mesmo. Eu disquei errado o número do telefone do meu namorado.
Mauri disse que estava tudo e não se lembrou de perguntar a ela se foi Deus que tomou alguma providência. Não era o momento de tripudiar. Mas gostou do fato de a menina ter pelo menos pedido desculpas. E eu, que pedi licença ao Mauri para contar a história aqui, fiquei contente também. A menina, no final, errou por desinformação, mas não continuou arrogante já que se desculpou. Quantas pessoas conhecemos que jamais voltariam a ligar.
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A história à qual me refiro aconteceu com meu colega Mauri Luan Pires, de 19 anos. Ele recebeu uma ligação no celular de uma desconhecida, com voz aparentemente de uma jovem.
- Alô, quem está falando?
- Queres falar com quem?
- Esse telefone é do meu namorado. Quem é que tá falando?
- Este telefone é meu já faz dois anos, tu estás enganada.
- Não. O telefone é do meu namorado. Por que tu tá com o aparelho?
- Já te disse. Este telefone é meu.
- Sem essa, meu. Tu tens que nos devolver o telefone. Tá legal, deixo nas mãos de Deus, ele vai tomar as providências - disse a jovem, antes de desligar.
Mauri ficou impressionado. Como é que a guria não se deu conta de que se enganou ao discar. De noite, a jovem voltou a telefonar. Mauri não esperava uma nova ligação pois já havia tempo para a jovem perceber o engano.
- É o seguinte. Eu sou aquela pessoa que te ligou hoje de manhã. Eu queria te pedir desculpas mesmo. Eu disquei errado o número do telefone do meu namorado.
Mauri disse que estava tudo e não se lembrou de perguntar a ela se foi Deus que tomou alguma providência. Não era o momento de tripudiar. Mas gostou do fato de a menina ter pelo menos pedido desculpas. E eu, que pedi licença ao Mauri para contar a história aqui, fiquei contente também. A menina, no final, errou por desinformação, mas não continuou arrogante já que se desculpou. Quantas pessoas conhecemos que jamais voltariam a ligar.
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Verdade, muito poucas pessoas teriam a coragem de voltar a ligar e pedir desculpas.
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