sábado, 17 de outubro de 2020

SOBRE PALAVRÕES

      Não acho criativo nem interessante o uso disseminado de palavrões nem os termos em inglês no meio do Português. Diz a cultura médica que a Sindrome de Tourete leva a pessoa a usar palavras de baixo calão. Mas não são todos que têm essa doença que fazem isso. E muitos dos que não a tem apresentam esse costume. Acham bonito e criativo. Atribuo à falta de vocabulário, além da influência dos outros, algo como uma moda. Não é nem uma prova de protexto nem necessidade de ser diferente já que ficam todos iguais. Somos o que lemos, ouvimos e vemos. 

      Tá, não sou santinho de nunca usar palavrões, mas tudo tem seu limite e a sua circunstância . Se o presidente atual e o seu maior opositor usam palavrões, por que seus simpatizantes seriam diferentes. Mas tudo tem seu local e sua hora. Eu mesmo tenho um grupo fechado onde todo palavrão e piada "forte" é aceitável, mas entra quem quer e quem eu aceito. Não me imagino dizendo palavrões diante do papa ou para a mãe de algum amigo, que mal conheço. Da mesma forma, no idioma, não peço que se use apenas termos antigos.

       Aceito estrangeirismo quando não houver correspondente em Português, ou quando, na tradução, fica muito feio. Assim, procuro limitar os termos em inglês no meu texto, preferindo telentrega a "delivery" e pague e leve a "take away". Mas do drive-thru não consigo escapar.

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