quarta-feira, 25 de julho de 2018

REFLEXÃO SOBRE A JUSTIÇA

A Justiça é cega, surda e muda. Quem criou essa frase, em um passado distante, quis dizer que os magistrados não devem julgar pelo que ouvem, leem ou veem. Não podem ser seduzidos pelas calandras, pelos oradores brilhantes, pelos escritores talentosos. Tem que se aterem aos autos e se preocuparem em contar com depoimentos verossímeis, relatos de fatos concretos e decidir pela sua própria convicção diante das coincidências e das contradições.  Qualquer dúvida, antes da decisão deve ser dirimida com a devolução dos autos para novas investigações.
      Juízes não podem ficar cegados pela ideologia ou o o apego irrestrito a partidos e a políticos. Não podem fazer de conta de que não ouvem o que os autos gritam, não pode se calar diante das tentativas dos que querem fazer prosperar a injustiça. Todo juiz deve saber a hora em que deve se declarar impedido de julgar quando partes envolvidas são de suas relações de amizade ou parentesco. 

  
 

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