Encontrei na
Internet uma armadilha de mosquitos que me pareceu um espetáculo tanto pela facilidade de fabricação quando pelo sentido ecológico. Além de não utilizar
venenos, ainda ajuda na reciclagem de materiais.
Minha ideia era promover uma campanha que englobasse escolas para expandir o combate ao mosquito para as comunidades. Cheguei a fazer um projeto para que, orientados por técnicos e professores, alunos construíssem as armadilhas. As garrafas plásticas seriam colocadas nas escolas e também nas casas dos estudantes, cobrindo assim todo um município. Mas não consegui. Então, fica aqui um apelo solitário com a esperança que mais gente faça o mesmo.
Material
para a confecção da armadilha
Uma garrafa pet de dois litros
* É importante deixar, para os mosquitos, apenas essa
água no local, eliminando qualquer outra possibilidade, como pneus, vasos de
plantas, qualquer coisa que armazene água, até mesmo uma tampinha de garrafa ou
uma folha de planta. Nos vasos de flores, é importante cobrir a base com areia ou fazer um furo no fundo.
Sem outro local para pôr seus ovos, as mosquitas irão colocá-los na armadilha.
* Na natureza, os mosquitos da dengue, Aedes egipti, põem ovos no solo úmido para um posterior alagamento ou milímetros acima do nível da água de um recipiente. Quando chove, o nível sobe, e a água entra em contato com os ovos, que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Os demais põem os ovos na superfície da água. O Aedes também é vetor da febre amarela. Os ovos do Aedes podem ficar até um ano no seco. Se chover, ele então eclode e se transforma em larva.
Créditos: Material pesquisado na Internet a partir da divulgação da Mosquitérica, criada pelo professor Maulori Cabral, da UFRJ.
Ilustrações do site www.vidasustentável.net
Minha ideia era promover uma campanha que englobasse escolas para expandir o combate ao mosquito para as comunidades. Cheguei a fazer um projeto para que, orientados por técnicos e professores, alunos construíssem as armadilhas. As garrafas plásticas seriam colocadas nas escolas e também nas casas dos estudantes, cobrindo assim todo um município. Mas não consegui. Então, fica aqui um apelo solitário com a esperança que mais gente faça o mesmo.
Um pedacinho de tule (tecido usado para véu de noiva porém,
mais fininho)
Um pedaço de lixa
Quatro a cinco grãos esmagados de alpiste ou arroz cru
Uma tesoura ou estilete para cortar a garrafa
Fita crepe, durex ou fita isolante
Passo a passo para montar a armadilha
1) Retire o anel de plástico do bico da garrafa e reserve.
2) Corte a garrafa no sentido horizontal, com tesoura ou estilete, quatro ou cinco dedos a partir do meio da garrafa para cima. Reserve o cone formado pela parte de cima.
3) Vede o bico da garrafa usando o anel de plástico para prender o tule.
4) Lixe bem a parte interna do funil.
5) Coloque o alpiste (ou arroz), esmagado, três e quatro grãos, no fundo do copo formado pela parte de baixo da garrafa. Pegue o funil e o encaixe no copo, com o bico do cone para baixo.
6) Passe uma fita em volta da junção do funil com o copo para garantir que não haverá passagem entre os dois recipientes.
7) Coloque água limpa, sem cloro (de preferência da chuva) até três dedos acima do bico do funil. Marque com uma caneta a linha da água.
8) Deixe em um lugar de penumbra, que é normalmente preferido pelos mosquitos.
9) Espere a água evaporar baixando do nível marcado a caneta. Complete com água até o nível.
10) Espere alguns dias e já verá a presença de larvas no fundo da garrafa.
DESENHOS AJUDAM A ENTENDER
Um pedaço de lixa
Quatro a cinco grãos esmagados de alpiste ou arroz cru
Uma tesoura ou estilete para cortar a garrafa
Fita crepe, durex ou fita isolante
Passo a passo para montar a armadilha
1) Retire o anel de plástico do bico da garrafa e reserve.
2) Corte a garrafa no sentido horizontal, com tesoura ou estilete, quatro ou cinco dedos a partir do meio da garrafa para cima. Reserve o cone formado pela parte de cima.
3) Vede o bico da garrafa usando o anel de plástico para prender o tule.
4) Lixe bem a parte interna do funil.
5) Coloque o alpiste (ou arroz), esmagado, três e quatro grãos, no fundo do copo formado pela parte de baixo da garrafa. Pegue o funil e o encaixe no copo, com o bico do cone para baixo.
6) Passe uma fita em volta da junção do funil com o copo para garantir que não haverá passagem entre os dois recipientes.
7) Coloque água limpa, sem cloro (de preferência da chuva) até três dedos acima do bico do funil. Marque com uma caneta a linha da água.
8) Deixe em um lugar de penumbra, que é normalmente preferido pelos mosquitos.
9) Espere a água evaporar baixando do nível marcado a caneta. Complete com água até o nível.
10) Espere alguns dias e já verá a presença de larvas no fundo da garrafa.
Outras informações
* Os mosquitos têm um ciclo de vida em torno de 15 dias.
Nesse período, os machos se acasalam com as fêmeas, produzem a fecundação dos
óvulos e morrem. As fêmeas, após se acasalarem, picam humanos ou outros animais
para obter energia, alimentando-se do sangue (só as fêmeas fazem isso. Os
machos se alimentam da seiva das plantas). Em seguida, procuram um lugar para
pôr os ovos já fecundados. Buscam água limpa, sem cloro, e parada, em local
protegido, normalmente pontos escuros ou sombrios.
* A parte lixada da armadilha faz com que a água suba,
por capilaridade, na parede da garrafa, aumentando a área líquida e ajudando na
evaporação. A mosquita detecta isso, também “pressente” a presença de alimento
(alpiste ou arroz esmagados) para as futuras larvas na garrafa e escolhe o
local para depositar seus ovos. As larvas se alimentam dos micro-organismos
existentes no alpiste ou arroz esmagados.
*Quando nova água é colocada na garrafa e atingem os óvulos, eles se
desenvolvem, viram pequenas larvas que passam pela telinha e descem para se
alimentar. Lá, tornam-se pupas e se transformam em mosquito. Ainda como larvas,
tentam ir à superfície para respirar e não conseguem passar de volta pela tela
porque se tornaram maiores. Viram mosquitos e morrem sem ter condições de ir à
superfície. * Na natureza, os mosquitos da dengue, Aedes egipti, põem ovos no solo úmido para um posterior alagamento ou milímetros acima do nível da água de um recipiente. Quando chove, o nível sobe, e a água entra em contato com os ovos, que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Os demais põem os ovos na superfície da água. O Aedes também é vetor da febre amarela. Os ovos do Aedes podem ficar até um ano no seco. Se chover, ele então eclode e se transforma em larva.
* A fêmea do mosquito põe em torno de 400 ovos a cada
vez.
* O mosquito da dengue tem voo baixo. Se estiver no
teto da casa ou no segundo andar não é o aedes, mas provavelmente o cúlex, o
mosquito comum.
* Para saber se a larva é do aedes, lance uma luz de
uma lanterna contra ela. Se a larva fugir, é da dengue, porque esse mosquito não gosta de luz. Se não se mexer, é de mosquito comum. Depois que a larva vira mosquito, é mais fácil perceber se é ou não o causador da dengue pelas listras pretas que apresenta no corpo. Se for ele, informe as autoridades sanitárias sobre o foco.
Se você localizar aqui alguma impropriedade, ou algo que
possa se somar ao trabalho, não hesite em deixar um comentário para que possamos
incrementar ainda mais este post.
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As manchinhas brancas identificam o vilão da história |
Um abraço para todos. Menos para os mosquitos.
Créditos: Material pesquisado na Internet a partir da divulgação da Mosquitérica, criada pelo professor Maulori Cabral, da UFRJ.
Ilustrações do site www.vidasustentável.net
Montei duas armadilhas e as posicionei em cantos da casa. Assim que as larvas aparecerem, vou fotografá-las e colocar a imagem aqui no blog, da mesma forma quando elas se transformarem em mosquitos. A questão é que aqui não há muitos mosquitos e, Graças a Deus, também não andam por aqui os transmissores da dengue como está acontece no Rio, de acordo com o que vi hoje na TV..
ResponderExcluirPostei o aparecimento das larvas em 25 de janeiro aqui no blog. Quando virarem mosquitos, colocarei de novo.
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