quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

REPÓRTER TROCA O DIÁRIO GAUCHO PELO EXTRA, DO RIO

                                                                                                               Atualizado em 17/12/2012                                  

 
Todo mundo tem ou teve colegas sobre os quais não se encontra nada para criticar. São solidários, donos de caráteres irrepreensíveis, competentes e que fazem a diferença para melhor. Daí quando uma pessoa parte para outros desafios profissionais, a gente fica com dois sentimentos: um deles é de tristeza porque não vai ter mais aquela convivência alegre e benéfica, o outro é de alegria porque o amigo ou a amiga parte em busca de novas satisfações e realizações.
Esse é o duplo sentimento que invade a redação do Diário Gaúcho nesta semana. A excelente repórter Aline Custódio está se transferindo para o Rio, onde fará parte da equipe do jornal Extra. Esse jornal foi o que inspirou a criação do Diário Gaúcho, o primeiro do Rio Grande do Sul - e por enquanto o único - verdadeiramente popular.
Aline é mais que uma grande repórter de jornal popular, de pé no barro como ela mesma se autodefine. Ela é um case semelhante à maioria das histórias do Diário. Formada há 10 anos, Aline recorda que só concluiu a faculdade de jornalismo porque escreveu uma carta ao então presidente Fernando Henrique Cardoso em outubro de 1995. Ela tinha abandonado a faculdade porque sua mãe ficara doente e sem condições de ajudar a custear os estudos.

– Naquela época eu trabalhava em uma clínica de traumatologia. Então escrevia uma carta falando da minha vontade de ser jornalista da minha falta de condições de continuar pagando a Ulbra. Em fevereiro de 96, recebi um telegrama da assessora adjunta do presidente. Ele tinha lido a minha carta e se comovido com a história. O governo federal entrou em contato com a Ulbra e exigiu o meu retorno com bolsa de estudos. Após várias tratativas, ganhei 90% de desconto. Retornei em março de 96 e conclui a faculdade em julho de 2000 – contou a repórter.

Ao relatar essa história, ontem, na despedida do Diário Gaúcho, com cachorrinhos-quentes e refrigerante, na sala de reuniões, Aline lembrou, em lágrimas, que sonhou ser repórter aos sete anos, passou por muitas dificuldades, mas conseguiu realizar seu sonho. "Quem acredita, sempre alcança", afirmou.
     Aline Custódio, 33 anos, começou sua carreira jornalística em 1996 como auxiliar de redação de Zero Hora. Depois foi auxiliar de fotovix, auxiliar de arquivo e auxiliar de copy right. No primeiro ano de formada, fez matérias para os cadernos Emprego, Esporte e Campo e Lavoura. Em 2001, assumiu a sucursal do Vale do Taquari, em Lajeado. Ficou lá até fevereiro de 2005 quando entrou como repórter de Geral no Diário Gaúcho.

    
Agora, Aline vai brilhar no Extra do Rio de Janeiro. Daqui, envio-lhe um beijo carinhoso e votos de muita felicidade. Sei que vamos vê-la brilhar no jornalismo do Rio.


Atualizando: no final deste ano de 2012, depois de fazer grandes matérias no jornal do Rio de Janeiro, Aline retornou para o Diário Gaúcho.








5 comentários:

  1. Amei, Plínio. Me fez chorar, mais uma vez :)
    Foi uma honra trabalhar ao teu lado.

    Um abraço!

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  2. Lindo post!

    Tenho muito orgulho de ser amiga dessa menina talentosa. Vamos que vamos Alinix.

    Sucesso!

    beijoos

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  3. Plínio, só vi agora que você atualizou o post. Que legal! Obrigada :) no Extra, ganhei dois prêmios nacionais de Direitos Humanos e conquistei duas vezes o prêmio de melhor reportagem do ano. Voltei para PoA por saudade da família, dos amigos e da cidad

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  4. ALINE

    TUDO BEM? FAZ UM TEMPAO QUE ESTOU QUERENDO MANTER CONTATO CONTIGO...FAREI UMA CIRURGIA POIS TENHO O JOELHO VALGO E VI SEU BLOG E PRECISO DOS SEUS CONCELHOS
    PASSE POR GENTILEZA O SEU FACE;;
    DESDE JA MUITO OBRIGADO

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  5. aline boa noite
    irei fazer uma cirurgia pois tenho o joelho em valgo e vi seu blog estou precisando muito dos seus conhecelhos ou dica

    por gentileza me retorne

    nilsegurosbom@gmail.com

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