quinta-feira, 23 de abril de 2009

CÉUS, AONDE VAMOS PARAR?

Os anos se passam, e as situações se repetem. Dia após dia, assaltantes roubam mais, homicidas matam mais, traficantes vendem mais drogas para viciados que roubam mais e matam mais. E isso parece natural. Não vejo nenhuma preocupação de autoridades, a não ser quando são vítimas de classe alta ou são parentes de alguma autoridade ou celebridade.
A impressão que eu tenho é que as autoridades não sabem o que está acontecendo. Em ações pífias, as polícias fazem o pouco que podem e, quando prendem, as autoridades judiciárias fazem de conta que estão fazendo justiça, já que cumprem a lei. E os presídios se enchem e despejam de volta criminosos, que voltam a assaltar, a matar, a traficar, fabricando novos criminosos.
Não consigo entender como não percebem a raiz do problema e como a sociedade não se impõe para resolver a questão. O monstro que engole e cospe de volta os criminosos está cada vez maior.
Vai chegar um dia – se é que não chegou– em que haverá mais criminosos do que honestos nas ruas. O caos já está aí, a barbárie já impera, mas todo mundo parece que está preocupado com outras coisas: ganhar dinheiro e se divertir, comprar o possível e o impossível, viajar e até, o que pior, usar drogas.
O crack e as outras drogas, até mesmo o álcool, são cada vez mais visíveis como mola impulsora do crime. A saída prematura de criminosos das cadeias é também cada vez mais notada.
Não é preciso fazer estatística para perceber que, em quase todos os casos de morte ou de assaltos e furtos há crack envolvido e existem foragidos do sistema penitenciário implicados. As cadeias não recuperam nem servem para manter criminosos longe da sociedade.
Céus, aonde vamos parar?

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