domingo, 5 de março de 2017

PATROCINADO PELA INSÔNIA XXII

Enquanto o sono não vem, fico aqui pensando e me chega à mente uma reflexão. Não gosto de utilizar termos em inglês nos meus textos a menos que sejam extremamente obrigatórios ou que não exista uma tradução coerente. Nego-me a digitar "off" pra dizer desconto e muito menos CEO pra designar executivo de empresa. Às vezes,  tenho vontade de grafar sítio e blogue no lugar de site e blog mas me parece feio. Se todos escrevessem assim, como os portugueses, talvez não se achasse estranho. Há palavras originadas do inglês que não têm como serem aportuguesadas. Nesses casos,  use-se o nome original. 
    Aportuguesar de forma errada é que não dá pra aceitar. Não sei quem foi o idiota que passou para o português e para o espanhol o nome do canal (pedaço do Atlântico entre a França e a Inglaterra, sob o qual existe agora o Eurotúnel). O canal, que os ingleses chamam de English Tunnel e os franceses de La Manche foi traduzido para Canal da Mancha. Pegaram o termo francês sem se ligar que manche, em francês, é manga. Esse nome faria sentido porque o canal tem a forma de uma manga de camisa. Devem ter confundido com o personagem de Cervantes, Don Quijote de La Mancha, que, na verdade é o nome de uma região do território espanhol.

Um comentário:

  1. Meu caro, somos mastodontes predestinados. Alimentamo-nos com a rara flor do Lacio inculta e bela. Nosso futuro esta' escrito nas estrelas:
    bichos ex-tin-tos! Vivemos no planeta da selfie, do like, et alli.

    Fui!

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