segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O FUTEBOL, O FANATISMO E A BARBÁRIE

27 de novembro, 2016. A partida entre Internacional e Cruzeiro no Beira-Rio está ainda no seu começo na bela tarde de domingo. O Inter está com sério risco de cair para a Série B do Campeonato Brasileiro. De repente, surge sobre o estádio um drone envolto por um lençol branco com uma grande letra B vermelha. Alguns colorados até riem, já fizeram coisas semelhantes para flautear gremistas. Outros ficam enraivecidos. Depois, mesmo com a vitória por 1 a 0, que mantém o time com... chance de escapar da Segundona, alguns dos irados (na acepção mais antiga da palavra0 saem atrás do drone, que é uma pandorga moderna, sem fio. Como não dá para ir até o início de uma corda, baderneiros, imbecis, idiotas, chegam a uma casa nas proximidades do estádio acreditando que foi dali que partiu o objeto voador. Na residência, estão um casal e uma criança. Ainda que o morador esteja vestido com um calção do Inter e grite que é colorado e que não entende o que estão fazendo, os criminosos arrancam o portão, destroem os vidros do carro e jogam tijolos na janela onde a mulher grita desesperadamente.
Pensadores desde o século passado, diziam e dizem que a televisão é responsável por alienar as pessoas. Digo, sem pestanejar, que o fanatismo do futebol, aliado às drogas ilícitas e ao álcool fazem um estrago bem maior. Alguns pensadores de hoje, também chamados de formadores de opinião, talvez não concordem com isso: eles estão inoculados com o vício do fanatismo que, com o uso de drogas e do álcool, os levem a apologias diárias das drogas e do álcool.

domingo, 27 de novembro de 2016

DICAS SOLTAS SOBRE CRASE

DEVIDO Á -

DEVIDO ÁS


Sempre que surgir a expressão Devido a, seguida de substantivo feminino, pare e observe. Há caso de crase. Exemplos: Devido à observação, devido à chegada do frio, devido à conclusão, etc.

Sempre que, após devido as, vier substantivo feminino plural é caso de crase. Exemplo: O escritor ficou famoso devido às histórias de amor que ele escreveu.

Quando depois de a (preposição) vier substantivo plural, não há crase. Exemplo. Devido a inúmeras tentativas… devido a ideias estapafúrdias...

Para ter certeza de que há crase (contração da proposição a com o artigo a ou com a inicial (a) dos demonstrativos aquele, aquela, aquilo) passe para o substantivo para o masculino. Devido ao cuidado, devido aos procedimentos.


VERBO VISAR
Se o verbo for transitivo direto (sentido de pôr a vista ou o visto em algo) não há crase. Visar a nota, visar o cheque.

Se for verbo transitivo indireto (com sentido de meta, propósito) aí vai crase. Exemplo: Visar à prefeitura, visar o governo do Estado, visar às vagas.


É o mesmo caso dos seguintes verbos:

aspirar (aspirar à carreira = subir de cargo, aspirar a carreira, drogar-se com cocaína).

Assistir (assistir à cirurgia = ver a ação da equipe médica; assistir a cirurgia = ajudar ao médico, no caso de enfermeiros.)

TRISTE COM A PASSAGEM DE FIDEL CASTRO

Estou triste com a morte de Fidel. Não vou comentar aqui a queda de Fulgêncio Batista, que fazia de Cuba um bordel para os Estados Unidos nem os erros cometidos pelos novos governantes, nem a  pressão dos Estados Unidos sobre a nação comunista do Caribe.
Mesmo triste, não posso deixar de publicar uma piada que li há algum tempo:


Fidel e a bandeira de Cuba
"Em 2009 , um grupo de cubanos resolveu fazer uma homenagem aos 50 anos da Revolução Comunista. Decidiram fazer uma caminhada em Sierra Maestra, local significativo da luta guerrilheira. Convidaram um velho companheiro dos irmãos Castro, que participou da . Quando subiam a serra, já bem idoso, o tal guerrilheiro sentiu-se mal. Caído, prevendo que sua vida estaria por um fio, pediu aos 'compañeros":
"Traigame una bandera de Cuba.

Ninguém levava bandeira. Uma morena lindíssima de rosto e com corpo escultural lembrou-se de que tinha uma bandeira tatuada nas nádegas.
Ela tirou a roupa e a calcinha e aproximou o traseiro do rosto do compañero, que passou a exclamar:
- Me muero feliz com la bandera de Cuba. Beso la banderita de mi país. Viva Cuba!
E fez um último pedido:
- Ahora virate que quiero dar un besito em mi querido amigo Fidel."

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

CONVIVER É APRENDER ALGO DE ANTROPOLOGIA A CADA DIA

Ninguém é tão pobre que não possa ajudar alguém algum dia, nem tão rico que alguma vez não precise de ajuda.

Normalmente os sovinas, os egocêntricos, os mãos-de-vaca, os pão-duros e os umbiguistas, que jamais em quaisquer circunstância ou tempo algum ajudam quem quer que seja, odeiam quem decide fazer uma boa ação. Usam das mais variadas e inimagináveis desculpas para não participar, ainda que seja com uma quantia praticamente insignificante.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

REFLEXÃO SOBRE A GENTILEZA.

Gentileza gera gentileza, salvo se o alvo beneficiado não for uma pessoa egoísta, mão-de-vaca, sovina, pão-duro, unha-de-fome, umbiguista.

Gentileza feita em troca de outra gentileza imediata e mútua não é gentileza; é comércio, é escambo.

Gentileza em que o autor faz alarde, faz questão de divulgar que fez, não é gentileza, é marketing, é autopropaganda.

Gentileza forçada não é gentileza, é cinismo.

Gentileza feita após alguém insistir para que faça, não é gentileza. Se envolver dinheiro, é extorsão.

Caráter não se compra em shopping, nem em farmácia, não se aprende em faculdade.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

NO ÓCIO DA MANHÃ

Uma amizade entre um homem e uma mulher pode permanecer sem sexo desde que os dois nunca fiquem sozinhos em uma ilha perdida no meio do oceano.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

TROCADILHANDO EM INGLÊS

Sou tão louco por trocadilhos que acabo exagerando e até intrometendo-me em  língua estrangeira. Há algum tempo, quando fazia um curso de inglês, resolvi verter, para a língua de Shakespeare, uma piada que eu só conhecia em Português. Ficou assim (que me perdoem os nativos em inglês e os que são fluentes nessa língua):


Two men arrive at Rio de Janeiro, in a time machine. They meet a policeman and they bet who is better at reaching a target. The policeman take both to the slum Rocinha and they choose a little and fat boy, and put him stand up in front of a wall with an apple on his head. The first man take aim which his crossbow and reach the fruit in the middle. And he says: I'm William Tell.
   The second man take aim too and de arrow reach the apple too. He says: I'm Robin Hood.
  The carioca cop take his gun and shot... He says: I am sorry.


  

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

REFLEXÃO SURGIDA NO INÍCIO DA MANHÃ

Tão irresponsável quanto derrubar uma árvore sem motivos é viver uma vida inteira sem plantar uma sequer.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

VOCÊ SABE A ORIGEM DA CENA DO NOIVO CARREGAR A NOIVA NO COLO PARA ENTRAR NA NOVA CASA?

        Você já deve ter visto inúmeras vezes em filmes. novelas e quem sabe até na vida real, após a cerimônia de casamento, o noivo, no caso já marido, carregar no colo a noiva (já esposa) antes de entrar na casa ou no quarto em que o novo casal irá morar. Em que esse costume se baseou?

  Encontrei essa resposta outro dia, lendo o livro Historia Romana, Las Orígens - Las Conquistas  - El Imperio, que ganhei da minha querida amiga Erika Madaleno, entre outros, do acervo deixado pelo pai dela, o saudoso e brilhante advogado Jayme Madaleno.
  Diz a obra de Carlos Maquet, publicada pela Librería Hachette S.A, em Buenos Aires, em 1944, que esse costume vem do tempo da Roma Antiga, quando os patrícios eram os únicos cidadãos, ainda não havia plebeus, e existia apenas um tipo de casamento, o matrimônio religioso, que consistia em oferecer um sacrifício espargindo-se uma espécie de farofa de cevada sobre os noivos que depois comiam uma torta de farofa. A esposa, vestida de branco e com o rosto coberto por um véu vermelho, era conduzida ao som de flautas e cânticos para a casa do esposo, que a fazia transpor o umbral, levantando-lhe o véu para simular um rapto. Assim, separava a futura mulher dos deuses da família dela e a unia aos da sua nova casa.