terça-feira, 15 de janeiro de 2013

RELATOS NO FACEBOOK DAS AVENTURAS DO MEU PEQUENO CHEFE

Reizinho Raphael está no trono, pensando na vida
Esse carinha aí da foto é uma figurinha. Com dois anos e meio, nem sabe falar direito ainda é já é um mandãozinho. Deve ser um pinguinho do sangue de bajeense. Pois outro dia eu estava varrendo a garagem e ele falou com seu tom de chefezinho: Vô, varre embaixo do carro, vô! Tô bem arrumado.

Identificando as roupas no varal
Na hora de estender a roupa, Raphael vai junto, observando tudo. A cada peça de roupa que eu coloco no varal, ele faz uma observação: "É da Isa (Luísa)", "Da mamãe", 'Do vovô", "Do Ciano (Luciano), "Do Aviano (Fabiano) "Da vovó". E, para comprovar uma partezinha do seu sangue alemão, troca o gênero: "Meu ueca" (Minha cueca). Acertou todas, menos uma peça, da mãe dele, de cor vermelha. Ele parou, pensou um pouquinho e respondeu: "É do Papai Niel". Esse guri me espanta!

Um mandãozinho de conta
 Depois de terminar o almoço, Raphael larga o pratinho dele dentro da pia junto com o copo de plástico amarelo. Decido lavar para não deixar acumular louça. Quando estou lavando o pratinho, ele me olha e determina. '"Depois o copo, vô!" Tô bem arrumado.

Quem tem neto não morre engasgado
Quando minha mãe repetia o ditado "Quem tem filho não morre engasgado" eu era pequeno e não entendia bem. Depois, com os meus filhos, tive mais ou menos uma ideia. Agora ficou tudo bem claro e estendido para "quem tem neto não morre engasgado. Nem bem eu me sento para jantar, e o Raphael vem correndo, pula pro meu colo e diz: "Vô, quero caine". Isso que ele já comeu o jantar dele. Depois de pegar uma lasca do meu bife, ele continua: "Quero mais caine, vô, e quero arroz." Tô bem arrumado.
“É vaca sim, vô”!
Mais uma miniaventura do meu pequeno chefe (certamente não é a última de 2012 porque temos algumas horas pela frente). Preparo-me para colocar os talheres na gaveta, e ele já vem com aquele jeito mandãozinho dele. A primeira observação, ao me ver colocando garfos, colheres e facas no lugar é: "Não é aí, vô". A seguir, mesmo sem saber falar corretamente, com as dificuldades normais dos seus dois anos e seis meses, começa a dizer os nomes dos talheres à medida que vou colocando na gaveta. "Toiér", "gafo" e 'vaca". Aí eu corrijo: "Não é vaca, Raphael, é faca!. Não, vô, é vaca". E eu explico: "Raphael, vaca é aquele animal que faz muuuu, isso é faca!. Ele nem dá bola para a minha tentativa de explicar e muito menos para a minha interpretação da vaquinha. E insiste: "É vaca, vô! Ai,ai,ai.

Diretor de limpeza
Acho que o meu pequeno chefe um dia vai ser diretor do DMLU ou de algum órgão similar, encarregado da limpeza da cidade. Pois ontem o carinha me chamou e foi logo dizendo: Cocô, vô!.
- Tu fizeste cocô na roupa, Raphael? perguntei.
Ele fez uma cara de descontentamento e tentou explicar na dificuldade dos seus dois anos e seis meses: Cocô do Bolt, vô. Foi então que entendi que ele estava me informando que o cachorro havia feito "uma obra" na grama do pátio. Como não dei muita bola, ele saiu e voltou com um saquinho plástico na mão. "Ó vô!. Não tive outra alternativa a não ser ir lá limpar. Esse meu chefinho é fogo!


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