Amigomeu é muito tosco. Mas eu gosto dele. Tem um coração enorme e um cérebro pequeno. Sem fazer qualquer tipo de bulliyng,
divirto-me muito. Principalmente quando ele ouve uma piada e tenta repetir.
Pode ter certeza de que ele vai interrompê-la para rir. Ou então, mistura uma
história com outra ou fala como é o final antes de começar a contar. Amigomeu
é muito engraçado. Um dia, coloquei minha mão no ombro dele e perguntei: “Qual a diferença entre o leão e o
veado? Não sei, disse. “É que o leão não deixa ninguém botar a mão no ombro
dele”. Ele riu pra caramba e se preparou para passar a pegadinha adiante. No
final do dia, ao me reencontrar, ele se esqueceu, colocou a mão no meu ombro e
perguntou: “Qual a diferença entre o leão e o veado”. Ele se preparava para
dizer a segunda fala quando se surpreendeu com a minha resposta: “É que o leão
não fica botando a mão no ombro dos outros”.
Amigomeu é uma
figura. Ele tem um monte de amigos no Facebook e gosta de contestar tudo o que
os outros escrevem. Principalmente se é alguma frase de autoajuda. Adora dar
uma opinião diferente, mas sempre se quebra. Outro dia, alguém postou algo sobre
cabeludos e carecas. Amigomeu, que tem uma progressiva deficiência capilar,
foi logo postando que “é dos carecas que elas gostam mais”, relacionou calvície com inteligência, embora
de uma forma simples, é claro. E quanto
alguém brincou meio pesado com os carecas, ele se saiu com essa: “Se cabelo fosse importante, o leão seria o
rei dos animais”. Eu não quis nem ver como se seguiu aquele diálogo lá naquele
post.
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