quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

VOTOS DE UM FELIZ E CRIATIVO NOVO ANO DE 2011

Que 2011 venha com tudo aquilo de bom que 2010 não teve. E que repita, em dobro se puder, tudo aquilo que aconteceu de positivo. Paz, saúde, alegria, realizações profissionais e prosperidade – essas coisas que compõem essa tal felicidade – é tudo que queremos.
 Para você que me conhece, que entrou no blog pensando em mim e para você, que caiu aqui trazido pelo vento do Google ou por outra forma, quero demonstrar o meu agradecimento e renovo o desejo de um feliz 2011. Se você puder, deixe um recadinho ainda que seja uma crítica. Se não tiver senha ou achar difícil mandar o comentário, entre como anônimo, envie o comentário e coloque o nome. Ou mantenha-se incógnito mesmo.
Um grande abraço.


  

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

TRÊS BOBAGENS NA FALTA DE ALGUMA COISA MAIS CRIATIVA

Charadas

   1) Qual é a ave, com seis letras, que, tirando-se a primeira, torna-se alimento?
  
   2) Qual é a ave, com três letras, que tirando-se a primeira, torna-se totalmente sem penas?

   3) O que voa, com quatro letras, que, tirando-se a primeira letra, continua capaz de voar?














RESPOSTAS:

   1) Frango

   2) Anu

   3) Nave


  

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

OUTRA CURIOSIDADE RELIGIOSA: A ORIGEM DA MISSA DO GALO

Quando eu era mais novo, a religião fazia parte da vida das pessoas com mais intensidade, algo que acontece hoje, digamos, com o futebol. Uma das coisas que me deixavam curioso era a tal Missa do Galo. Era (e é) rezada à meia-noite de 24 dezembro. Ao ouvir o nome, eu ficava intrigado porque já assistira a algumas delas e nunca vi um galináceo sequer.
 Mais uma vez o livro Curiosidades (Como se aprende, distraindo-se), de Valmiro Rodrigues Vidal, 6ª edição, 1963) saciou a minha curiosidade. Vejam só:

 Diz-se que foi São Francisco de Assis quem criou a chamada "Missa do Galo", ato religioso que se pratica no dia de Natal. Segundo alguns autores, o santo teria construído, nas proximidades do seu templo, o primeiro presépio, para lembrar aos fiéis o ambiente em que nasceu Jesus. Para maior realce da solenidade cristã, ele mostrava o presépio à meia-noite, exatamente na hora simbólica da Natividade. O ato era acompanhado de uma missa.
      O galo canta habitualmente às primeiras horas da madrugada. O povo então, ao ouvir o canto do galináceo durante a solenidade religiosa e levado à crença de que o galo à meia-noite do dia 24 de dezembro anunciava o nascimento de Jesus, deu à prática de São Francisco o pitoresco nome de missa do galo. Não há certeza sobre essa história.

São Francisco de Assis era um frade italiano, canonizado em 1228, dois anos após a sua morte. Dedicou-se ao apostolado das missões e criou a ordem dos frades menores. Ele morreu em 1226, com a idade de 44 anos.

domingo, 19 de dezembro de 2010

POR QUE SE REZA DE JOELHOS, COM AS MÃOS POSTAS?

´Tudo o que existe à nossa volta tem um significado. Nada é criado do nada. Talvez você não tenha se tocado para essa curiosidade religiosa. Foi lendo Curiosidades (Como se aprende distraindo-se) que encontrei essa preciosidade. No volume terceiro dessa coleção do escritor Valmiro Rodrigues Vidal, segunda edição, de 1963, tem a resposta:

  "Diz-se que a tradição remonta à Antiguidade. No tempo das conquistas romanas, antes de Cristo, o vencido, receoso da fúria do vencedor, corria ao seu encontro e, ao defrontá-lo, num gesto de humildade, postava-se de joelhos, oferecendo-lhe as mãos, unidas, para que este as acorrentasse. Era prova de que desejava ser escravo do conquistador. Muitos deles livravam-se da morte dirigindo súplicas ao inimigo, de joelhos, com as mãos para o alto, em atitude de oração.
  Há quem afirme que o costume generalizou-se na Era Cristã.
  Nos templos, Cristo representava o Divino Conquistador da Humanidade. Os fiéis, então, em honra do Salvador, à imitação do vencido ao tempo dos Césares, postavam-se de joelhos, com as mãos juntas, à hora das súplicas religiosas."

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

VEJA OS GANHADORES DO PREMIO ARI DE 2010

Foram entregues, na noite desta quarta-feira, no Teatro Dante Baroni, da Assembléia Legistativa, os prêmios aos ganhadores do 52º Prêmio Ari de Jornalismo. Foram inscritos 153 trabalhos, dos quais saíram os três primeiros colocados em 13 categorias. O primeiro lugar recebeu R$ 2 mil, e o segundo R$ 1 mil, além de diploma e do troféu Negrinho do Pastoreio. O terceiro lugar recebeu menção honrosa, com direito apenas a troféu e diploma. O prêmio promovido pela Associação Riograndense de Imprensa recebeu mais uma vez o patrocínio do Banrisul.
Os vencedores

JORNALISMO IMPRESSO

Reportagem geral - Carlos Etchichury e Juliana Bublitz, de Zero Hora, com a matéria "Corrupção nas Cadeias''. O segundo colocado foi Naira Hofmeister de Araújo, do Jornal Extra Classe, com a reportagem "Investigação sobre crise financeira da Ulbra". Humberto Trezzi, também de Zero Hora, conquistou, com Carlos Wagner, Carlos Etchuchury e Nilson Mariano, menção honrosa com "Os Infiltrados".


Reportagem econômica - Gilson Camargo, do Jornal Extra Classe, mensário de um sindicato, com "O preço do crescimento". Em segundo lugar ficou Caio Cigana, de Zero Hora, com O brilho de uma nova joia". Patrícia Comunelo, do Jornal do Comércio, recebeu menção honrosa, com "O Desafio de vender aos gaúchos".


Reportagem Cultural - Michele Bicca Rolim, do Jornal do Comércio, com a série de reportagens "Formas Gaúchas". Moisés Mendes, do Jornal Zero Hora, recebeu o segundo lugar com ''O Desgarrado das Barrancas do Uruguai", e a Menção Honrosa foi para Paulo César de Oliveira Teixeira, da Revista MagisUnisinos com o trabalho "Conversa de Botequim".


Charge - Santiago (Neltair Rebes Abreu) foi o primeiro colocado, com "Obama Prêmio Nobel", para o jornal João de Barro. O segundo lugar foi para Gilmar Luiz Tatsch, o Tacho do jornal ZH. Santiago também ficou a menção honrosa com a charge "Censo", para o jornal Extra Classe.



Planejamento Gráfico - Norton Voloski, de Zero Hora, com "Guia do Churrasco", foi o primeiro colocado. O segundo foi Cláudio Luiz Thomas, Diário Gaúcho, com o trabalho "Infância Vira Fumaça". A menção honrosa foi para Melina Gallo de Araújo, de Zero Hora, com o trabalho "Cozinheiros".


Fotojornalismo - Valdir Friolin, de Zero Hora, venceu com "O Decisivo". Cristiano Estrela Gonçalez, do Correio do Povo, recebeu o segundo lugar, com "Águas de Fevereiro". A Menção Honrosa foi para Emilio Pedroso, de Zero Hora, com o trabalho "Mega acidente".

Crônica - Mário Marcos de Souza, de Zero Hora, recebeu o primeiro lugar, com o trabalho 'Senhoras do Bem'. Em segundo ficou Moisés Mendes, de Zero Hora, com "A Copa de 70, Steve e Glênio". Cláudia Laitano recebeu Menção Honrosa, com "O Faroeste e a Marchinha"' de Zero Hora.


Reportagem Esportiva - José Diehl, Jornal ABC Domingo, conquistou o primeiro lugar com a matéria "As Raízes Gaúchas de Maicon". Em segundo ficou Jones Lopes da Silva, de Zero Hora, com a matéria "Eu Joguei com Pelé". Carlos Corrêa, do Correio do Povo, ficou com Menção Honrosa, com a reportagem "Sem Barreiras".






RADIO JORNALISMO


Reportagem Geral - Milena Schoeller, Rádio Gaúcha AM, recebeu o primeiro lugar com a série "Reciclagem". O segundo lugar foi para José Renato da Silva Freitas Andrade Ribeiro, da Rádio Gazeta AM, com o '"Estado Integra Sistema Paralelo de Adoções Ilegais que Esconde Comércio de Bebês". Cid Martins e Fábio Almeida, da Rádio Gaúcha AM, receberam Menção Honrosa com o trabalho "Tecnologia a Serviço do Crime: Presos Gaúchos Usam Celulares com Internet para Encomendar Crimes e Escapar do Grampo Policial".


Reportagem Esportiva - Filipe Pereira Gamba, da Rádio Gaúcha AM, ganhou o primeiro lugar com ''Futebol: Sonhos Interrompidos pelo Crime"'. O segundo lugar foi para Mariana Corsetti Oselame, da Rádio Guaíba AM, com '"Um Passado de Glórias". Luiz Carlos Reche, da Rádio Guaíba AM, ganhou Menção Honrosa com "O Outro Lado da Bola".


TELEJORNALISMO


Reportagem Esportiva - Fernando Becker, da RBS TV, conquistou o primeiro lugar com "As histórias e Origens do Técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes". Andrei Schmidt Kampff de Melo, também da RBS TV, levou o segundo lugar com a reportagem "Tragédia no Boxe". Fernando Becker conquistou também Menção Honrosa com "E. C e Novo Mundo Vence o Crack".

Reportagem Geral - Giovani Grizotti, da RBS TV, conquistou o primeiro lugar com a reportagem "A Farra dos Vereadores". O segundo lugar foi para a matéria "Mulheres: Reféns do Medo", de Luci Jorge, da TV Bandeirantes. Menção Honrosa foi para Elisabete Lacerda, da TVE, com "Cais do Porto, o Outro Lado da Revitalização".


CONTRIBUIÇÃO À COMUNICAÇÃO (Prêmio Antonio Gonzales)

Agraciados: Celito de Grande, Coletiva Net e Revista Amanhã



Em nome dos premiados, falou Moisés Mendes, de Zero Hora. Ele disse que o grande destaque deste ano é a capacidade da ARI de levar adiante o prêmio, ressaltando o empenho do presidente da associação, Ercy Thorma.

_ Venho aqui todo ano com dois motivos: o primeiro é conhecer o Giovani Grizzoti, que nunca aparece, e o segundo é chegar perto da premiação do Carlos Wagner, me faltam 45 ainda - brincou o jornalista, natural do Alegrete.




Editado com informações de Zero Hora e Coletiva/Net.com





segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SÓ HÁ TRAFICANTES PORQUE EXISTEM CONSUMIDORES

Sei que a frase do título é óbvia, mas o mundo é tão incoerente que nem as obviedades são observadas. Sempre que ouço falar em combate ao tráfico, observo a concentração dos esforços apenas naqueles que trazem a droga de outros países e nos que a distribuem no país. Mas não encontro nada efetivo no sentido de impedir que o mercado do tóxico seja mantido e intensificado. Isso me soa semelhante ao roubo de veículos, no qual o criminoso furta ou rouba carros porque tem alguém que os compra.
   O mais revoltante não é apenas saber que parte da população usa drogas. O que me deixa ainda mais enojado é que pessoas que exercem cargos ou funções que combatem a droga ou a denunciam, como policiais ou jornalistas também cometem os crimes. Muitos políticos são dependentes e vão à tribuna ou à mídia para deitar falação sobre tráfico de drogas. Muitos veem na descriminalização da droga a saída para o tráfico de drogas, como se o traficante, já inserido no mundo do crime, desistisse da venda.
      Voltando para a hiprocrisia dos drogados que estão entre a elite deste país, corto na minha carne ao citar aqui um excelente artigo do jornalista Sílvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília.


Eles ajudaram a destruir o Rio. É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
     Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barezinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias. Quanto mais glamoroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco. Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca e brasileira, por extensão.
     Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto. Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas. 
     Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacueras, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade. 
    Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.
    São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes: EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

RESULTADOS DO PRÊMIO ESSO de 2010

   Diferentemente de anos anteriores, (veja posts dos dias 13 e 18 de dezembro de 2009) o Rio Grande do Sul não ganhou nada no 55º Prêmio Esso de Jornalismo. A cerimônia de divulgação dos melhores do ano de 2010 foi realizada na quinta-feira passada, dia 18, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Foram julgados 1.215 trabalhos, dos quais, saíram 38 finalistas.
   Foram conferidas 14 premiações entre Reportagem, Telejornalismo, Fotografia e Contribuição à Imprensa. Duas comissões de julgamento, das quais fizeram parte 24 jurados, deram o primeiro lugar ao trabalho Diários Secretos, publicado na Gazeta do Povo, de Curitiba, que denunciou um esquema milionário de desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa do Paraná. Os autores da reportagem foram os jornalistas Katia Brembattri, Karlos Kohlbach, James Alberti e Gabriel Tabatchek. Durante dois anos, os jornalistas descobriram que atos do poder legislativo estadual paranaense eram sonegados à população, permitindo diversos tipos de fraudes nos cofres públicos como a existência de funcionários fantasmas e pagamentos de supersalários. O prêmio para o primeiro lugar foi de R$ 30 mil.
   A reportagem apontou fatos curiosos como de nepotismo, no qual um chefe chegou a contratar até 20 parentes. A repercussão foi intensa e levou, à prisão, dezenas de envolvidos em algum tipo de fraude.

OUTROS PRÊMIOS
   
   Categoria Telejornalismo

Vencedor: Roberto Cabrini e equipe do SBT com o programa Conexão Repórter, na edição em que foi relatado o resultado de uma investigação sobre abusos sexuais de padres contra coroinhas flagrados em Arapiraca, Alagoas.



Categoria Fotografia
Vencedor: Alexandre Vieira, do jornal O Dia, que registrou o desespero de quem estava na Avenida Brasil, na altura do Bairro de Guadalupe, durante um intenso tiroteio. O trabalho "Faroeste Carioca" mostrou uma sequência de imagens de uma troca de tiros entre policiais civis à paisana e um assaltante, que só terminou após a morte do criminoso.
Categoria Reportagem
Ganhador: Leonardo Souza, repórter da Folha de S. Paulo, com o trabalho "Dossiê traz dados sigilosos da Receita contra Tucanos". A reportagem mostrou que dados bancários e documentos fiscais sigilosos do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foram conseguido ilicitamente pelo chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma Roussef.
Melhor Contribuição à Imprensa
Vencedor: Solano Nascimento, autor do livro "Os Novos Escribas" que faz distinções entre o jornalismo investigativo e o que ele chama de "jornalismo sobre investigações.
Prêmio Primeira Página
Ganhador: Jornal de Santa Catarina, com o trabalho "Ainda Somos o Único Penta", de autoria de Bárbara Carvalho, Fabrício Cardoso, Edgar Gonçalves Jr, Denis Pacher, José Werner e Patrick Rodrigues.
Prêmio Informação Econômica
Ganhador: Leonardo Souza, da Folha de S.Paulo com o trabalho "Sem caixa, governo segura restituições"
Prêmio Esso de Informação Científica, Tecnológica e Ecológica
Ganhador: João Moreira Salles, com o trabalho "Artur tem um problema", publicado na revista PIAUÍ.
Prêmio Esso de Criação Gráfica - Categoria Jornal
Ganhador: Gil Dicelli, com o trabalho "Trilogia Inquisição, no Rastro dos Amaldiçoados"
Prêmio Esso de Criação Gráfica - Categoria Revista
Ganhadores: Elohim Barros, Ricardo Calil, Lino Bocchini, Alex Cassalho, Camila Fudisaku, Thiago Bolotta, Caio Ferretti e Fujocka, com o trabalho Edição Especial Morte, publicado na revista Trip.
Prêmio Esso - Regional Sul
Vencedor: Simone Kafruni, do Diário Catarinense, com a reportagem "O Campo Envelhece". O trabalho apresentava o modelo de agricultura familiar da Região.
Prêmio Esso Regional Norte/Nordeste
Ganhador: Fred Figueiroa e Juliana Colares, com o trabalho "O caminho sem volta", publicado no Diário de Pernambuco.
Prêmio Esso Regional Centro-Oeste
Ganhador: Thiago Herdy, com o trabalho "Nos passos de Jean", publicado no estado de Minas
Prêmio Esso Regional Sudeste
Ganhador: Letícia Vieira, com o trabalho "A escola como ela é", publicado no jornal Extra.




sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CURIOSIDADES NA FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

Tenho, na minha minibiblioteca, quatro livros de uma coleção bárbara para quem gosta de saber a origem das palavras, além de informações que os dicionários não trazem. Curiosidades (Como se aprende, distraindo-se), de autoria de Valmiro Rodrigues Vidal, editado em 1963 é fantástico. Nele tenho aprendido coisas fabulosas. Algumas delas transcrevo aqui.

PESSOA - Antigamente, não significava indívíduo. A palavra é derivada de persona, termo do latim utilizado pelos romanos para chamar a máscara usada pelos atores na Grécia. Com o andar do tempo, a palavra mudou de sentido, de máscara para o de personagem.

BISCOITO - É nome que se inspirou no fato de repetir-se o cozimento da massa com que é preparado. O termo vem do latim biscoetu, cujo significado é "cozido duas vezes".

GATUNO - É vocábulo descendente de gato e sufixo uno. Aplicou-se àquele que tem o hábito de roubar, porque esse é o costume do conhecido felino.

ALGOZ - Tem origem no árabe como a imensa maioria das palavras portuguesas que começam por Al, que que corresponde ao nosso artigo definido 0, como alface, alcachofra, etc. O vocábulo teve origem em Gozz, nome de uma tribo, cujos membros se celebrizaram na prática de atrocidades. Muitos deles, pelos instintos cruéis, pertenceram à corte dos senhores de Marrocos e Espanha. Algoz generalizou-se como tirano, carrasco.

PICADEIRO - Hoje a palavra é mais conhecida o palco do circo, lugar onde se apresentam os palhaços e os mágicos. Já foi lugar onde se faziam exercícios de equitação ou se adestravam cavalos. A origem da palavra vem do verbo picar, isto é, cutucar com vara de extremidade pontiaguda. Vem do tempo em que havia apresentações de cavalos e feras em que os adestradores usavam as picadas para apressar ou dominar os animais.

CESARIANA - Diz-se que esse vocábulo que significa abrir o ventre da mãe para tirar o feto está ligado ao nascimento de César, que veio ao mundo por meio dessa operação. Alguns estudiosos contestam essa afirmativa, dizendo que caesares ou caesones era o apelido que se dava em Roma às crianças extraídas da barriga da mãe. A palavra viria do verbo caedere: cortar.







segunda-feira, 1 de novembro de 2010

JOGOS DOS EXCEPCIONAIS

 No fim, não choveu. E a 38ª edição do Jomeex foi transferida para o dia 25, uma quinta-feira. Se no sábado, já é difícil entusiasmar a comunidade, imagine em uma quinta-feira. Além disso, espero que se consiga trocar o local dos jogos. É incrível que não se consiga a oferta de algum estádio ou ginásio que possa abrigar os jogos dos excepcionais.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SÃO PEDRO IMPEDE JOGOS DOS EXCEPCIONAIS. DE NOVO

Os portadores de deficiência de Porto Alegre não têm dado sorte com São Pedro. A edição número 39 dos Jogos Municipais dos Excepcionais marcados para este sábado, 30 de outubro, foi transferida. A decisão foi comunicada pelo site da Apae em Porto Alegre (http://portoalegre.apaebrasil.org.br/noticias.phtml). Os jogos deverão ser realizados no próximo dia 25 de novembro, uma quinta-feira, deste ano no mesmo local (Sede Campestre do Sesc).



De acordo com os organizadores, a medida foi tomada devido aos transtornos ocasionados no ano passado. Eu lembro que a banda já havia tocado, as delegações das escolas acabavam de desfilar quando caiu um toró incrível.


Os jogos, que tradicionalmente serão realizados em um sábado, neste ano deverão ocorrer em uma uma quinta-feira. O motivo, segundo os organizadores, é que a programação do Sesc está completa.

Eu gostaria, sinceramente, que os organizadores dos jogos dos excepcionais, conseguissem um outro lugar para esse importante evento que faz parte até mesmo do calendário de festividades da cidade. Será que não há como conseguir um outro local? Eu entendo que as autoridades municipais deveriam se empenhar para resolver esse problema. O próprio Sesc não é o local para a realização dos jogos devido à topografia irregular. Imagine um lugar desse para deficientes? Eu entendo que foi o único ponto disponibilizado pela boa vontade dos dirigentes do Serviço Social do Comércio.


A minha sugestão é de que os jogos de 2011 sejam realizados no Centro de Treinamento Esportivo (Cete), localizado no Menino Deus. O lugar é plano e me parece ótimo. Neste momento, ele está sendo reformado. Não sei se teria condições de abrigar todo mundo. Lá no Sesc, que é contramão e sem muita divulgação, os jogos reúnem cerca de mil pessoas. Não sei quando iriam ao parque do Menino Deus. Acredito porém, que é uma ideia para ser analisada. Quem sabe não dá certo?

terça-feira, 31 de agosto de 2010

DECIFRANDO A LETRA DO CANTO ALEGRETENSE

Uma das músicas gaúchas mais famosas, o Canto Alegretense tem tido regravações por um número incontável de intérpretes e em vários idiomas. Para satisfazer a curiosidade de quem não conhece o linguajar campeiro, decidi decodificar a letra da música composta por Euclides Fagundes Filho, o Bagre, e o irmão dele, Antônio Augusto Fagundes.



Não me perguntes onde fica o Alegrete (1)
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete (2)
E ouvirás toque de gaita e violão
Pra quem chega de Rosário (3) ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana (4) de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no Rio Ibirapuitã (5)
Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura (6) das quebradas do Inhanduy (7)
E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer
E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão...






1) Alegrete é um município localizado na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul às margens do Rio Ibirapuitã. Está localizada a 506 quilômetros de Porto Alegre. Tem uma população de 84.338 pessoas, conforme o censo do IBGE mais recente. Foi a terceira capital farroupilha, de 1842 a 1845.
2) Ginete: quem é bom cavaleiro, que sabe andar bem a cavalo, cavalariano, domador de cavalo, que participa de gineteadas (concursos de doma).
3) Rosário do Sul, cidade localizada 105km a leste de Alegrete. Por isso, quem chega de Rosário a Alegrete no fim da tarde vê o sol se pondo sobre o Rio Ibirapuitã.
4) Quem vem de Uruguaiana (cidade localizada na fronteira com a Argentina, a oeste de Alegrete) de manhã vê o sol nascendo sobre o Ibirapuitã.
(5) Ibirapuitã: rio que banha o Alegrete. É afluente do Rio Ibicuí e nasce em Santana do Livramento.
Foto de Aline Coimbra

(6) Flor de tuna: Flor de um tipo de cáctus.
(7) Camoatim: É uma espécie de abelha ou vespa, que existe na região da Campanha. É de cor preta e mede cerca de 11 mm de comprimento com dois traços amarelados transversais. Além de camoatim, também existe a lichiguana, que igualmente produz mel.
(8) Pedra moura: Tipo de pedra existente na Campanha, geralmente na margem de rios. É chamada de moura devido à cor escura. A relação com o nome deve provir da lembrança da época em que os árabes (mouros), de cor escura, dominavam
a península ibérica.

(9) Inhanduy: Rio em cujas margens surgiram as primeiras casas do que viria a ser o Alegrete. A capela existente no local acabou sendo incendiada em 1814, e a população se mudou para as margens do Ibirapuitã, onde está localizada hoje a cidade.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

COISAS QUE MEUS DOIS NEURÔNIOS NÃO CONSEGUEM ENTENDER

Tem algumas coisa que ouço ou leio e não consigo entender. Não sei se é por culpa do meu Q.I. ou do estado lamentável dos meus dois neurônios, o Tico e o Teco, especialmente o Teco. Uma delas eu tenho ouvido nos diálogos das novelas: "Coma, meu filho, que a primeira refeição é a mais importante do dia". Eu pergunto: por quê? Será que é certo ou quem fala isso está repetindo uma máxima dos tempos antigos em que era preciso tomar um café da manhã reforçado com o objetivo de ter energia suficiente para encarar o pesado e longo trabalho da lavoura ou da lida do campo? Não sou especialista em nutrição, mas me parece uma bobagem isso.
   Outra coisa que me deixa impressionado são cenas de filmes e novelas em que alguém leva um tiro, cai na água e fica boiando. O certo seria o corpo afundar pois ele só vem à tona três ou quatro dias depois quando incha. Gostaria que algum especialista me dissesse se estou dizendo bobagem ou não? Não vale dizer que o motivo é tornar a cena mais plástica, mais atraente. Se for, é muita falta de criatividade porque já vi esse tipo de cena em muitos filmes e novelas.
 

quinta-feira, 22 de julho de 2010

III CAMINHADA SOLIDÁRIA DA APAE


A Apae de Porto Alegre promove, no próximo dia 21 de agosto, às 10h, a 3ª Caminhada Solidária em benefício dos deficientes intelectuais e múltiplos. A campanha visa a promover a inclusão social dos deficientes de um modo prazeroso e saudável, reunindo diversas pessoas para percorrerem a pé as imediações do Parcão. O evento ocorrerá na Semana Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O slogan da Campanha 2010 é "Caminhar Faz Bem Pra Saúde. A sua e a minha."


Para participar e ajudar as três escolas que a Apae Porto Alegre possui nos bairros Santana, Glória e Vila Nova, é importante adquirir desde já a camiseta da Caminhada, à venda em todos os tamanhos pelos telefones (51) 3225-8217 ou pelos e-mails fic@apaepoa.com.br ou apaeportoalegre@terra.com.br pelo valor de R$ 12,00.


A Campanha 2010 ressalta, através do simples gesto de caminhar juntos, o benefício de se cuidar da saúde, seja o indivíduo deficiente ou não, tenha ele a idade, cor, credo que for, lembrando que todos são especiais. Além disso, a Apae conclama as pessoas físicas e jurídicas a fazerem suas doações para os projetos sociais via Funcriança, com dedução no Imposto de Renda.


Conforme o presidente da Apae-Porto Alegre, Unírio Bernardi, é significativo o crescimento ano a ano de adeptos que se dispõem a participar da caminhada e a adquirir a camiseta, cuja verba ajuda sobremaneira a entidade a dar continuidade ao seu trabalho.


São parceiros nesta ação:


Grupo Record RS, Agência Novacentro, Black Maria Produtora, Loope Reclame, LZ Mídia Exterior, Ativa Mídia Exterior, HMídia, Impresul

terça-feira, 20 de julho de 2010

TEM GENTE QUE NÃO MUDA MESMO

Leio nos sites que a atriz Lindsay Lohnan começou a cumprir sua pena de 90 dias a que foi condenada nos Estados Unidos. Ela descumpriu os termos de sua liberdade condicional ao faltar a aulas de orientação sobre o alcoolismo. As aulas faziam parte de uma condenação anterior por dirigir alcoolizada. Os sites contam que na cadeia, a atriz não terá chuveiro particular e só poderá tomar banho de dois em dois dias. Será mantida em uma solitária, sem contato com outras presas quando estiver em sua cela. Terá direito a se exercitar três vezes por semana e receberá três refeições por dia.



Ao ler essas informações, fico imaginando o que acontece no Brasil. Quem é preso dirigindo embriagado, dificilmente vai para a cadeia, especialmente se tiver dinheiro para um bom advogado. Mesmo quem comete crimes hediondos, que mata, rouba, estupra ou aplica golpes, que agride e ameaça ou põe fogo até em veículos da polícia, não tem o mesmo tratamento dispensado à atriz norte-americana.


Se vai para a cadeia, não precisa trabalhar se não quiser. Recebe visita a varrer. Tem até visita íntima. Usa telefone celular para comandar o tráfico de drogas e assaltos. Ou para pedir aos parentes e amigos uma comidinha diferente da gororoba da prisão. Vinga-se de quem o denunciou ou de quem não se esforçou para que não fosse descoberto. Isso sem contar ligações estranhas com gente que, por sua função, deveria se empenhar para que tivesse bom comportamento.


Por isso tudo, não é de espantar que não haja recuperação de quem caiu no crime, já que uma pena não interrompe em nada a vida errada que o malandro leva. Um dia eu ainda espero ver os criminosos trabalhando para pagar suas despesas, ajudar suas famílias e lutando para se recuperar. Mas, por enquanto é um sonho. Vejo políticos prometendo solucionar os problemas e tudo continua igual.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

UMA HISTÓRIA ROMÂNTICA E VERÍDICA

Não deu tempo para pôr no dia dos namorados, mas ainda é tempo.

Quando ele a convidou para jantar, naquele dia 5 de abril, ela pensou em um lugar simples, ou em pedir uma pizza. Queria algo mais barato. Mas o namorado insistiu. Iriam a um restaurante. Ela estranhou, mas gostou, é claro. No restaurante, ainda degustavam o couvert quando ele disse:
– Tem um verdezinho no teu dente.
– Ã? Saiu? – perguntou depois de levar disfarçadamente o guardanapo à boca.
– Não. É melhor ir ao banheiro.
Diante do espelho, no toalete, a constatação: não havia verdezinho algum. O que está acontecendo? – perguntou para si mesma.
Caminhou emburrada de volta pronta para dar uma bronca. Mas seu olhar foi desviado para uma ponta da mesa onde havia um pacotinho.
– O que é isso? – questionou, esquecendo-se do verdezinho.
- Abre!
No pacote havia um anel de noivado. Tão logo ela o pegou, o namorado a pediu em casamento. Como nos tempos antigos.
A menina corou, quase chorou e disse sim. Os dois ainda estavam enebriados com sua própria felicidade, que custou a notar o garçom bem perto da mesa, fitando-os com um olhar úmido e cúmplice.
A testemunha daquele gesto de amor não resistiu e chegou à mesa:
– Vocês me desculpem, mas eu estava olhando para vocês e me emocionei. Há 20 anos, protagonizei essa mesma cena com a minha mulher, quando a pedi em casamento. Fiquei olhando vocês dois, um casal jovem, tão bonito e feliz, que não me contive. Quero desejar a vocês toda a felicidade do mundo!

Embora o 12 de junho já tenha passado, também quero cumprimentar esses noivos. Parabéns Karen Sica e André. Muitas felicidades.

domingo, 23 de maio de 2010

DIÁLOGO NA SALA DE AUTOATENDIMENTO DE BANCO

  – Com licença, senhor. Desculpe incomodá-lo, mas poderia me ajudar? Não sei como fazer para tirar dinheiro.
  – Sem problemas, terei prazer em ajudá-lo.
  – Então tá.
  – Tem que virar o cartão assim. Pronto. Digite a sua senha de quatro números. Agora a senha de letras.
  – Tá aqui no papel. Quero tirar cem reais.
  – Digite ali. Pronto. Agora é só escolher a tecla que mostra cem reais.
  – Deu certo. Muito obrigado mesmo.

  Antes que o homem, aparentando entre 55 e 60 anos vá embora, resolvo dar-lhe um conselho:

 – Foi realmente um prazer ajudá-lo, mas o senhor precisa pedir ajuda para algum funcionário do banco. É que na cidade existe muito vigarista que pode pegar seu cartão, trocá-lo, ler suas senhas e tirar seu dinheiro.
– É, mas eu o procurei porque não achei que pudesse ter problema já que temos mais ou menos a mesma idade, com cabelos brancos.
– A questão é que os canalhas também envelhecem.

As cerca de dez pessoas que estavam na fila, esperando para entrar no banco, caíram na risada. Não tive tempo de dizer que a frase não é minha, mas do grande Ruy Barbosa.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

QUANDO NOMES E SOBRENOMES NOS PREGAM PEÇAS

Tenho um colega que sabe tudo sobre tratamento de imagem. Seu sobrenome é Paixão. Por conta disso, do nome, não por conhecer seu ofício, já passou por poucas e boas. Uma vez, depois de falar com uma amiga pelo telefone, teve de ouvir, no dia seguinte, que havia sido responsável pelo fim do namoro dela. É que o namorado da menina ouviu o papo anterior entre os dois e ficou irritadíssimo. Ela dizia "fala paixão", "sim paixão", "então tá paixão". Não adiantou ela explicar que estava falando com um amigo que tem esse sobrenome.

Outro dia, caminhando no shopping center, Renato ouviu alguém gritar insistentemente Paixão! Paixão!. Nem deu bola. Seguiu normalmente até uma mesa no setor de alimentação do shopping. Foi então que o colega dele, Serginho, cobrou-lhe:

- Ô meu! Te chamei três ou quatro vezes e tu não ouviu!

Que nada. Eu ouvi sim alguém me chamando, mas você acha que eu iria atender alguém que me gritava paixão, paixão, no meio daquela gente toda?
Li recentemente uma piada relacionada com o sobrenome Paixão. Um funcionário entrou em uma empresa e foi chamado pelo chefão:


- O negócio é o seguinte. Aqui na minha empresa, eu não quero que os funcionários sejam chamados pelo primeiro nome. Não permitimos esse tipo de intimidade. Pedro Silva é Silva, Marcos Santos é Santos. Por isso, você deve me chamar de Sr. Freitas. Entendeu? Qual é o teu nome completo?


Pedro Paixão _ respondeu o novo funcionário, um homem alto, forte e de presença.
 E o chefe, rapidamente:


_ Ok, ok, Pedro, pode ir trabalhar, bom serviço, tenha um bom dia!



quinta-feira, 22 de abril de 2010

HOMENAGEM AOS QUE FIZERAM E FAZEM O DIÁRIO GAÚCHO

Um jornal não existe apenas pela empresa, mas pelo esforço e talento dos trabalhadores. Por isso, quero fazer aqui uma homenagem a todos os jornalistas e demais funcionários que estão e que estiveram no Diário Gaúcho.

 O primeiro destaque é para o grupo que idealizou e formatou o jornal para a maioria: Cyro Martins Filho, o primeiro editor-chefe, Luís Augusto Generali, primeiro gerente-executivo, e o encarregado do desenho gráfico, o editor de arte Luiz Adolfo Lino de Souza, que é também o editor de artes dos jornais da RBS.
Também participaram do grupo, Marcelo Rech, diretor de Redação de Zero Hora na época do lançamento e hoje diretor de produto de jornais e rádios da RBS, e Alexandre Bach, então editor-adjunto e atual gerente do segmento da maioria no Rio Grande do Sul.



Relação das pessoas que fazem atualmente o Diário Gaúcho


Na redação

Cláudio Thomas (editor-chefe) Claiton Magalhães (editor-adjunto) - Rozanne Adamy (editora) - Luiz Carlos Domingues (editor) - Renato Dornelles (editor) - Diego Figueira (editor) - Felipe Bortolanza (sub-editor) - Hector Werlang (repórter) - Cristiane Matos (repórter) - Flávia Requião (editora) - Rosângela Monteiro (subeditora) - José Augusto Barros (repórter) - Lis Aline Silveira (repórter) - Cristiane Bazilio (repórter frila) - Jacira Colvara (editora) - Denise Waskow (repórter) - Lisiane Lisboa (repórter) - Amanda Munhoz - (repórter) Eduardo Rodrigues (repórter) - Roberta Schuler (repórter) - Cáren Cecília Baldo (subeditora) - Aline Custódio  (repórter) - Roberto Jardim (editor) - Plínio Nunes (editor) - Renato Gava (repórter) - Carolina Rocha (repórter) - Mariana Mondini (repórter) - Luiz Carlos Py (diagramador) - Flávia Kampf (editora de diagramação) - Ana Karina Giacomeli - (diagramadora) Betine Paris (diagramadora) - Laura Horn (diagramadora) - André Feltes (editor de fotografia) - Luiz Armando Vaz (repórter fotográfico) - Marcelo Oliveira - (repórter fotográfico) Andréa Graiz (repórter fotográfico) - Cynthia Vanzella (repórter fotográfico), Vinícius Roratto (repórter fotográfico free lancer) Anna Ferraz (produtora e redatora de moda) - Ângela Correia (departamento administrativo) - Cláudia Fernandes - (secretária) - Lisiane Silva (Marketing), Gabriela Sarturi (Marketing), Rene Mendes (Marketing) e Amanda Machado (Marketing) Rosangela Pieluhowski (telefonista) - Laura Luz (telefonista) - Alessandra Aquino (telefonista) - Melissa Silva (telefonista), Thiago Dutra (aprendiz) - Rafael Bitencourt (aprendiz)


Colunistas
 Adroaldo Guerra Filho - Andréa Alves - Antônio Carlos Macedo - Frei Irineu Costella - Gisela Myer - Gugu Streit - Isaac Menda - Kelvin Freitas - Kenny Braga - Leila Tortelli - Lisandro Adams - Lucia Pesca - Luiz Carlos Prates - Luiz Carlos Silveira Martins - Manoel Soares - Mauro Castro - Nathanael - Pai Cleon - Pedro Ernesto de Nardin - Milton Mendran

Quadrinistas
 Paulo Louzada (Tapejara), Fernando Gonda (Talk Táxi), Alexandre Oliveira, o Cabeça (Tinga) Gabriel Renner (Três Gerações)

No Diário Gaúcho Online

Luciane Benfica - Márcia Simões - Cristina Wagner - Juliana Mello - Karen Sica - Francesca Romani

Homenagem aos profissionais que passaram pelo Diário Gaúcho (fixos ou temporários):


Jornalistas
 Adriana Irion - Alessandra Barros - Ana Cecília Bisso Nunes - Andréa Malmann - Bruna Paulin - Bruno Azevedo - Camila Sacomori - Carla Etiene - Carlos Henrique Nunes - Carolina Zillioto - Cecília Bergamaschi - Christiane Thomas - Cristiane Bernardes - Cristiano Estrela - Daniel Marenco - Denise Wolkmer - Edu Lima - Eduardo Torres - Eliana Rafaelli - Euclides Bitelo - Éverson Godinho - Fabian Chelkanoff - Fabrício Barreto - Filipe Peixoto - Gabriela Albandes - Gilmar Fraga - Gisele Loblein - Guaracy Andrade - Gustavo Souza - Janaína Kalsing - João Roberto Assunção - Jocimar Farina - Lauren Batista - Leandro Maciel - Leonel Chaves - Luiz Fernando Aquino - Luiz Felipe Corulon - Marco Chavarria - Maria Madureira - - Marta Postiglioni - Nádia Toscan -  - Milena Fischer - Mirela Nascimento - Rafael de Sica - Ricardo Jaeger - Ricardo Machado - Rodrigo Rosa - Rodrigo Vizotto - Rogério Stinieski - Tamires Kopp - Vanessa Lopes - Valter Junior - Virginia Furtado.


Colunistas
 - Doutor Batista - Luiz Fernando Oderich - Moura do Cavaco - Paulo de Tarso Dresh da Silveira (in memoriam) - Pedro Ruas – Tailor Diniz - Sérgio Zambiasi

Marketing
Alessandra Dornelles - Cristiana Cabreira- Paula de Almeida - Sílvia Machado


Setor administrativo
Adair Palma - Adriano Fortes - Andrea Machado - Andrigo dos Santos - Celi Morais Rodrigues - Daniel Bello - Débora Lima - Ilza Marques - Jonhny Quadros - Lígia Pereira - Luciana Borges - Marina - Milena Pereira - Juliano Rosa - Renata Santos, Ricardo Santos - Sílvia Silva -Thiago Pinheiro - Vagner Franco

    Também são homenageados todos os profissionais que colaboraram ou colaboram com o Diário Gaúcho. Para recolher e relatar todos os nomes, seriam necessários vários meses de trabalho ininterrupto. Fica aqui o agradecimento geral aos jornalistas e outros funcionários do grupo RBS, ao pessoal do Centro de Tratamento de Imagem (CTI) da Claudete Schüler, do comercial da Cristiane Bueno, do corpo de motoristas da corporação onde trabalha o Paulo Henrique Albuquerque, aos colegas da impressão e aos jornaleiros.  


Homenagem póstuma

   Armadilhas do destino tiraram do Diário Gaúcho um grande profissional. Natural de Três Passos, Ricardo Carle, então com 38 anos, entrara para o jornal durante o período dos pilotos em 17 de fevereiro de 2000. Antes de ir para o Diário, trabalhou durante quase dez anos em Zero Hora, onde foi repórter do Segundo Caderno e da Editoria de Mundo e editor do Caderno de Cultura. Ricardo lia pelo menos um livro por dia e era especialista em literatura.
   No Diário Gaúcho, Ricardo assumiu o cargo de editor de Esportes. Em 5 de junho daquele mesmo ano, foi atropelado de madrugada quando saía do Bar do Beto, na Rua Venâncio Aires. Depois de ficar em cadeira de rodas por seis anos, morreu em 29 de novembro de 2006, em Joinville, vítima de parada cardiorrespiratória. Uma placa com seu nome está na porta da sala de reuniões do Diário Gaúcho.

terça-feira, 20 de abril de 2010

HOMENAGEM AOS 10 ANOS DO DIÁRIO GAÚCHO

Foto feita na frente do Centro Municipal de Cultura
No último sábado, 17 de abril, completaram-se 10 anos da criação do Diário Gaúcho, o primeiro jornal dirigido a todas as classes sociais, focado prioritariamente na maioria, composta por pessoas mais simples. Tenho orgulho de fazer parte desse time desde a sua criação, nos pilotos, em 17 de fevereiro de 2000. De lá para cá, muitos bons hábitos foram criados na população de Porto Alegre e Região Metropolitana, mais específicamente e muitos maus comportamentos foram combatidos. Muita gente que precisava foi ajudada seja de forma material por meio de O Meu Sonho É, seja psicológica com campanhas, a principal delas a do Crack Nem Pensar, idealizada pela RBS para todo o conglomerado jornalístico.
   O que mais me orgulha nesses dez anos foi ter podido ajudar pessoas desaparecidas e seus parentes. Publicamos, na seção Ajude a Encontrar, mais de duas mil fotos de desaparecidos, dos quais cerca de 60% foram localizados ou seus parentes descobriram os seus destinos. Alguns dos sumidos haviam morrido, mas não foram enterrados como indigentes e desconhecidos como seriam se não tivessem tido suas fotos publicadas no jornal.
  Muitos estavam caminhando pelas ruas ou internados sem família em abrigos e envoltos em seus problemas mentais ou psicológicos à revelia dos familiares. A publicação foi a luz que permitiu o seu reencontro com os parentes.
   O Diário Gaúcho foi, aos poucos, quebrando o preconceito inicial de pessoas que entendiam o jornalismo popular como algo sangrento ou sensacionalista. A população em geral não gosta de sangue, gosta mesmo é de desvendar os mistérios e principalmente que o jornal conte a sua história. O público preferencial do Diário Gaúcho via nos outros jornais uma realidade muito distante da sua. Com ele, passou a retratar-se e a admirá-lo.

   
                             O DIÁRIO É COMO O ÔNIBUS

 Durante o lançamento do Diário Gaúcho, criei uma definição do jornal, que reproduzo aqui.

                 O Diário Gaúcho é como o ônibus: serve para todo mundo. Ônibus, em latim, significa "para todos" e isso se encaixa exatamente no Diário. O ônibus é mais acessível, mais simples, popular e aceita todos, desde o engravatado até o de roupas modestas. Quem quer algo mais sofisticado, que atinja locais mais específicos e dispõe de mais dinheiro, usa o tempo todo o táxi. Já os menos abonados, utilizam o ônibus.
     
                Na nossa primeira festa de aniversário, cantei à capela, uma paródia que fiz sobre o Diário Gaúcho. Foi uma adaptação de uma música de Juca Chaves. Devo ter guardado o papel em alguma lugar, mas estou sem tempo e com preguiça de procurar. Vamos ver se me lembro como era e certamente faço algumas pequenas mudanças.

               Eu queria um jornal
               que fosse diferente,
               de todos que eu já li,
               todos tão iguais.
               Que falasse da minha vida,
               falasse da minha gente
               contasse a minha história,
               isso e tudo mais.

              Eu queria um jornal
              de divertidas cores,
              que falasse da minha terra
              e dos meus heróis,
              mas que também botasse o dedo
              nas nossas feridas,
              a doença só se cura
              se a ferida dói.
    
              lá,lá,lá,lá,lá...lá,la,la
              la,lá,lá,lá,lá...lá,lá
             
       
             Finalmente em 2000
             chegou o meu jornal
             pra mim que sou legal,
             sou simples e sem luxo.
             É bem o que eu preciso,
             é cheio de sorrisos,
             é o jornal da gente,
             é o Diário Gaúcho.

            
            


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

MAIS UMA SOBRE A ORIGEM DAS PALAVRAS

Qual a origem da palavra nenê?
   Muitas pessoas, especialmente as mulheres, consideram nenê uma palavra graciosa, bonitinha, pelo que representa. Desculpem-me essas pessoas, mas tenho compromisso com a verdade, como diria o meu amigo Luiz Armando Vaz. Nenê significa fedido, na língua original, o guarani.
   Contam os estudiosos do idioma do principal grupo indígena brasileiro que a repetição de termos, como ne-ne, indica plural ou abundância. Sobre a origem, relatam os especialistas a seguinte informação: quando os índios do Brasil, ou da Terra de Pindorama, foram aprisionados pelos portugueses, que queriam transformá-los em escravos, as índias passaram a cuidar das crianças das mulheres brancas. Tudo ia bem até que o pequenino fazia suas necessidades fisiológicas nas fraldas e ficava malcheiroso. A índia simplesmente a levava até a patroa e dizia "nê, nê". A branca achava graça do dito da índia e tomava a criança para trocar as fraldas. De tanto ouvirem nê, nê, na boca das índicas, as brancas achavam que a expressão significava bebê para as índias e o apelido pegou.

(Baseado no livro Palavras Indígenas no Linguajar Brasileiro, de Mário Arnaud Sampaio, editado pela Sagra D-C-Luzatto em Porto Alegre, em 1995.)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

RESULTADOS DO SORTEIO DOS LIVROS E DIVULGAÇÃO DOS MELHORES DE 2009 NO RÁDIO, TV E MÚSICA

Em primeiro lugar, quero agradecer a uma série de pessoas que me ajudaram neste modesto empreendimento, especialmente aos amigos que responderam ao questionário sobre os melhores do ano. Em um mundaréu de sites e outras atividades, destinar uma partezinha do seu tempo a este singelo blog é uma ajuda que jamais esquecerei.
   Quero agradecer também a outras quatro pessoas, que, sem elas, seria impossível sortear as obras: Paulo Roberto Falcão e Nilson Souza, Kenny Braga e Pedro Haase Filho.


                       RELAÇÃO DOS GANHADORES

Aline Custódio, de Porto Alegre, foi sorteada com o Rolo Compressor.
Sérgio Lo Iacono Galvani, de Bagé, ganhou o Time que Nunca Perdeu.
Renato Gava, de Porto Alegre, foi sorteado com Inter, Orgulho do Brasil.
Karen Sica, da Capital, ganhou o livro Rozeli da Silva, Guerrilheira do Amor.
Luiz Armando Vaz, de Porto Alegre, foi sorteado com Rádio Farroupilha, Setenta Anos de História no Ar
          
Minha neta Luísa tirou os papeizinhos da urna do Vidacuriosa. (Foto Plínio Nunes)



RESULTADOS DOS MELHORES DE 2009


Melhor novela: Caminho das Índias, com três votos, seguida de Poder Paralelo, dois votos.
Melhor ator: Tony Ramos e Lima Duarte, ambos com dois votos. Foram indicados também Marcelo Serrado e Gracindo Júnior.
Melhor atriz: Aline Moraes (dois votos), com indicações para Laura Cardoso, Bárbara Paz, Cristiano Torloni, Eliana Gutman, Ioná Magalhães.
Melhor Programa de Tevê: Profissão Repórter (dois), Jornal Nacional, Jornal da Dez (Globonews), Quinta Categoria (MTV), Caldeirão do Huck e CQC.
Melhor Humorístico de Tevê: CQC (quatro votos), Grande Família e A Praça é Nossa, tiveram uma indicação.
Apresentador de tevê: Luciano Huck (três votos) com indicações para Cléber Machado, Marcos Mion, Sílvio Santos e Cláudio Brito (TV Com).
Grupo Musical:  U2 e Vitor e Léo, ambos com dois votos. Foram indicados também Pouca Vogal e Reação em Cadeia.
Cantor nacional: Zeca Pagodinho (três votos), com indicações para Nei Lisboa, Emílio Santiago, Frejat e Fábio Junior.
Cantora nacional: Empate entre Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Ivete Sangalo, Ana Carolina, Joana e Elis Regina.
Cantor local: Empate entre Vitor Hugo, Serginho Moah, Julio Reny e  Teddy Correa.
Cantora local: Adriana Calcanhoto (três), com indicações para Loma e Isabela Fogaça.
Narrador de futebol no rádio: Pedro Ernesto (três votos), Haroldo de Souza (dois), Marco Antônio Pereira e José Silvério (SP).
Repórter de futebol no rádio: Luís Carlos Reche e Eduardo Gabardo empatados com dois votos, José Alberto e José Aldo Pereira.
Comentarista de futebol no rádio: Ruy Carlos Ostermann (três), Adroaldo Guerra Filho, o Guerinha (2), Kenny Braga e Cláudio Cabral
Repórter de notícias no rádio: Cid Martins (dois), Daniel Scola (dois), Fernando Zanuzzo e Gustavo Mota
Emissora de rádio: Gaúcha (quatro), Itapema FM (dois) Band News FM
Emissora de Tevê: Globo (três), Record (dois) e TV Futura




segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

NÃO DEU PARA NÃO PUBLICAR

Tenho ouvido tanta piada velha que não posso deixar de reproduzi-la. Quem me passou foi o meu colega Claiton Magalhaes, depois de receber um e-mail de um amigo dele, Ronaldo Vianna Eifler. Como não falei com o Ronaldo e não sei quem mandou para ele, fico por aqui nos créditos. E vamos à piada:

BOLICHO DE CAMPANHA

O gauchão entra em um boteco e vê anunciado acima do balcão:

Canha.......................... R$ 1,00
Cerveja.........................R$ 2,50
Pastel............................R$ 2,00
Sanduíche de galinha.....R$ 3,00
Acariciar órgão sexual...R$ 5,00

Checando na carteira para não passar vergonha, ele vai até o balcão e chama uma das três gurias que estão ali servindo:

– O guria, colicença!
– Sim – responde ela com um sorriso lindo. – Em que posso ajudar?
– É tu que acaricia os órgão sexuar dos freguês?
– Sou eu mesma - responde ela com voz caliente e um olhar bem sensual.
– Então tu me lava bem as mão e me serve um pastel.

Moral da história: "Nós semo grosso, mas temo giene"

Aproveitando a olada, se ainda não concorreu aos cinco livros, vai ali no dia 4 de dezembro e boa sorte.
Mas vai logo que o prazo é só até 15 de janeiro. É de grátis.