Quem gosta de fazer poesias e gostaria de ser lido sem preconceito por milhares de pessoas pode se inscrever no Projeto No Onibus e no Trem, da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre. As inscrições para a 18ª edição do projeto estão abertas até o próximo dia 24 de agosto, inclusive pela Internet. Quem quiser, poderá entregar sua obra diretamente no Centro Municipal de Cultura, na Avenida Erico Verissimo, 307 ou mandar pelo correio. O edital do concurso está disponível no siste http://www.portoalegre.rs.gov.br/smc. Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone (051) 3289-8074 e ainda pelo e-mail poemasonibus@smc.prefpoa.com.br
Tenho acompanhado as publicações. Uma grande parte não me chamou a minha atenção. Não sei se foi por incapacidade minha. Mas gostei muito de outras. Duas delas, de edições anteriores, publiquei aqui no vidacuriosa. Da edição que está circulando nos ônibus e no metrô, gostei muito da poesia que reproduzo abaixo, de autoria do professor pernambucano Carlos Alberto de Assis Cavalcanti.
A VIDA EM CENAS
No circo, o homem pinta a cara
e faz piruetas para o povo sorrir;
no palco, o homem, num ato cênico,
teatraliza o real para o povo se divertir;
no palanque, o homem, num ato cínico,
realiza, teatral, o seu projeto pessoal,
com a cara lisa e o bolso cheio
do real alheio;
e ao povo enganado, nem pão nem circo.
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti
Tenho acompanhado as publicações. Uma grande parte não me chamou a minha atenção. Não sei se foi por incapacidade minha. Mas gostei muito de outras. Duas delas, de edições anteriores, publiquei aqui no vidacuriosa. Da edição que está circulando nos ônibus e no metrô, gostei muito da poesia que reproduzo abaixo, de autoria do professor pernambucano Carlos Alberto de Assis Cavalcanti.
A VIDA EM CENAS
No circo, o homem pinta a cara
e faz piruetas para o povo sorrir;
no palco, o homem, num ato cênico,
teatraliza o real para o povo se divertir;
no palanque, o homem, num ato cínico,
realiza, teatral, o seu projeto pessoal,
com a cara lisa e o bolso cheio
do real alheio;
e ao povo enganado, nem pão nem circo.
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti
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