sexta-feira, 2 de novembro de 2007

HOMENAGEM NO DIA DE FINADOS

Todos os dias, em algum momento, penso nas pessoas com as quais convivia e que mudaram de plano espiritual, deixando-me carente de suas idéias, de seus sorrisos, de suas atitudes. Lembro desde meus pais, Walter e Ítala, passando pelo meu cunhado José Luiz Pradier e o filho dele, Luís Augusto Nunes Pradier, o Guto, até outros parentes, amigos, ex-colegas e conhecidos. Neste Dia de Finados, rendo a minha homenagem a todos esses que foram retirados do meu convívio e agradeço pelas alegrias que me deram, pelo apoio que sempre tive.
Não sei exatamente o que acontece depois da morte nem se existe alguém comandando o destino de cada um. Na falta de provas cabais, fico com o que aprendi com meus pais, com o que li, com o que deduzo em meio a tantas informações e desinformações. Se existe um outro mundo, uma outra dimensão, ou algo parecido, eu sei que todos eles estão felizes e olhando por mim e por meus familiares.
Aproveito este dia para relatar o que personagens conhecidas da história universal disseram, pouco antes de deixar a Terra:


ÚLTIMAS PALAVRAS

Júlio César, líder romano, assassinado à saída do senado, em 44 a.C: " Tu quoque, Brutus, file me!" ("Até tu, Brutus, meu filho!)."


Ludwig Von Beethoven, músico alemão, que morreu de pneumonia e surdo, em 26 de março de 1827: "É tarde, já não posso ouvir!"


Auguste Comte, filósofo francês, criador do Positivismo, morto em 5 de setembro de 1895: "Que perda irreparável!


Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, militar líder da Insurreição Mineira, enforcado em 21 de abril de 1792: "Cumpri com a minha palavra. Morro com a liberdade."


Manoel Maria Barbosa Du Bocage, escritor português, morto por aneurisma em 21 de setembro de 1805: "Rasga meus versos, crê na Eternidade!"


Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, morto em 8 de maio de 1880: "A morte é o descanso do guerreiro!


Lucius Domitius Aheobarvbs, o imperador romano Nero, que se suicidou, enquanto tocava harpa, após pôr fogo em Roma, em 9 de junho do ano de 68 d.C: "Que artista o mundo vai perder!"


Johan Goethe, escritor e filósofo alemão, morto em 22 de março de 1834: "Luz, mais luz!"


Júlio Prates de Castilhos, presidente do Estado do Rio Grande do Sul de 1893 a 1899, morto durante operação de câncer na garganta em 24/10/1903. Ao ouvir de seu médico, Protásio Alves o estímulo "Coragem, Júlio", respondeu: "Coragem não me falta. O que me falta é o ar".


Christian Samuel Frederico Hahnemann, o criador da Homeopatia, natural de Meissen, na Saxônia, atual estado no norte da Alemanha, desencarnado em 2 de julho de 1843: "Digam aos farmacêuticos de minha terra que Hahnemann nunca foi charlatão."


Franz Liszt, músico austríaco, disse, pouco antes de morrer em 31 de julho de 1886: Adeus, meu piano adorado!


Wilhelm Richard Wagner, pianista alemão morto em 23 de fewvereiro de 1883, vítima de ataque cardíaco ao acabar de tocar a ópera Ouro do Reno, em Veneza: "No céu, ainda poderei compor as minhas músicas.


Marechal Floriano Vieira Peixoto, segundo presidente do Brasil, natural de Maceió, Alagoas, morreu em 29 de junho de 1895, em Divisa (RJ), atual município de Floriano: Que infelicidade!

2 comentários:

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